O presidente da República eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na noite desta quarta-feira (9), em Brasília.
O encontro aconteceu na residência oficial do Senado.
Lula estava acompanhado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman (RS), de Aloízio Mercadante e de senadores da base aliada, entre eles os petistas Rogério Carvalho (SE) e Paulo Teixeira (RS), e o baiano Otto Alencar (PSD).
"Essa aproximação com o presidente do Senado, a conversa para iniciar os trabalhos tanto para dentro do Senado, quanto do presidente Lula que está iniciando o processo de transição", disse Rogério Carvalho ao deixar a reunião.
Mais cedo, Lula esteve com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e em seguida ainda se reuniu com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, Alexandre de Moraes e outros.
Hoje em Brasília, seguindo o diálogo com presidentes dos poderes, me reuni agora à tarde com a presidenta do STF, Rosa Weber, e ministros da Corte Suprema.
— Lula (@LulaOficial) November 9, 2022
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"Está fazendo como futuro presidente da República, veio visitar os presidentes da Câmara, Senado e Supremo, iniciando o processo de fortalecimento das instituições", justificou Teixeira.
No Twitter, Rodrigo Pacheco confirmou que garantiu a Lula que o Congresso vai trabalhar com agilidade para viabilizar os "recursos" necessários para financiar o pagamento do Auxílio-Brasil, ou o Bolsa-Família, no valor de R$ 600 no próximo ano.
Reafirmei ao presidente Lula que o Congresso irá trabalhar, de forma responsável e célere, para assegurar os recursos que garantam, em 2023, os R$ 600 do Auxílio Brasil, o reajuste do salário mínimo, e os programas sociais necessários para a população mais carente do país. (3/3)
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) November 9, 2022
Há em andamento uma discussão para ser criada uma PEC da Transição, abrindo espaço para furar o teto de gastos no Orçamento de 2023.
Após o dia de reuniões importantes, Lula escreveu que o Brasil precisa de "diálogo e normalidade".
