O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou nesta quarta-feira (1&deg;) a amplia&ccedil;&atilde;o na campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a influenza. A partir de agora, a vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; recomendada para toda a popula&ccedil;&atilde;o a partir dos 6 meses de idade.

Historicamente, a vacina&ccedil;&atilde;o contra a gripe era prioritariamente destinada a grupos considerados de risco, como idosos, gestantes, pu&eacute;rperas, e indiv&iacute;duos com condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de espec&iacute;ficas.&nbsp;

Na Bahia, a cobertura vacinal para Influenza gira em torno de 18,5%, com 886.592 doses aplicadas

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou que a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129938,vacinacao-contra-gripe-acontece-em-mais-de-35-pontos-de-salvador-neste-sabado" target="_blank">vacina&ccedil;&atilde;o contra a gripe</a> ser&aacute; ampliada para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. A medida, segundo a pasta, &eacute; para conter os casos mais graves e interna&ccedil;&otilde;es pela doen&ccedil;a.&nbsp;

Caber&aacute; aos estados e munic&iacute;pios definir a faixa et&aacute;ria a ser imunizada a partir das doses dispon&iacute;veis em estoque. O minist&eacute;rio recomenda que seja mantida a prioridade para os grupos mais vulner&aacute;veis a complica&ccedil;&otilde;es da gripe: gestantes, pu&eacute;rperas, idosos, crian&ccedil;as menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condi&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas especiais.

&ldquo;A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial para proteger a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o e evitar a propaga&ccedil;&atilde;o, especialmente durante as esta&ccedil;&otilde;es mais frias, quando a incid&ecirc;ncia da gripe tende a aumentar&rdquo;, disse a ministra N&iacute;sia Trindade, em nota.

At&eacute; o dia 21 de abril, apenas 22% do p&uacute;blico-alvo tinha se vacinado contra a gripe, conforme levantamento divulgado pela pasta. Cerca de 14,4 milh&otilde;es de doses foram aplicadas para uma popula&ccedil;&atilde;o-alvo de 75,8 milh&otilde;es de pessoas. A campanha de vacina&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou no dia 25 de mar&ccedil;o.

A Regi&atilde;o Norte n&atilde;o est&aacute; inclu&iacute;da na amplia&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico-alvo, pois iniciou a campanha em novembro de 2023.&nbsp;

Aumento de casos&nbsp;

Dados da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgados na semana passada mostram aumento de casos relacionados ao v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR) em crian&ccedil;as de at&eacute; dois anos de idade, ultrapassando as mortes associadas &agrave; covid-19 na mesma faixa et&aacute;ria.

O Brasil voltou a registrar um caso de c&oacute;lera ap&oacute; 18 anos. De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, a ocorr&ecirc;ncia &eacute; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129571,prefeitura-inicia-construcao-de-escola-na-regiao-do-ceasa-com-capacidade-para-receber-17-mil-alunos">de Salvador, capital baiana</a>. A nota t&eacute;cnica&nbsp;assinada pela Secretaria de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de e Ambiente informou que a bact&eacute;ria causadora da doen&ccedil;a (Vibrio cholerae) foi identificada em um homem de 60 anos de idade, que n&atilde;o tinha viajado recentemente a pa&iacute;ses com ocorr&ecirc;ncia de c&oacute;lera, nem tido contato com algum outro caso confirmado ou mesmo suspeito.

Ainda de acordo com a nota t&eacute;cnica, o&nbsp;&nbsp;homem apresentou sintomas de desconforto abdominal e diarreia em mar&ccedil;o e j&aacute; est&aacute; curado.&nbsp;Exames realizados nas pessoas que tiveram contato com o homem contaminado e nos profissionais de sa&uacute;de que o atenderam deram negativo, eliminando qualquer risco de transmiss&atilde;o.

Medidas preventivas e investiga&ccedil;&otilde;es adicionais est&atilde;o em andamento pelo Centro de Informa&ccedil;&otilde;es Estrat&eacute;gicas em Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de da Bahia (CIEVS-BA), em coordena&ccedil;&atilde;o com entidades locais e nacionais, segundo nota divulgada pelo minist&eacute;rio.

A c&oacute;lera

A c&oacute;lera &eacute; uma doen&ccedil;a infecciosa intestinal aguda, transmitida por contamina&ccedil;&atilde;o fecal-oral direta, ingest&atilde;o de &aacute;gua ou alimentos contaminados e ainda de pessoa para pessoa.&nbsp;A bact&eacute;ria da c&oacute;lera est&aacute; ativa na natureza. Sua propaga&ccedil;&atilde;o pode ser evitada com medidas de higiene pessoal adequadas e, sobretudo, com saneamento b&aacute;sico.

Cerca de 75% das pessoas infectadas permanecem assintom&aacute;ticas. Formas graves da doen&ccedil;a devem ser tratadas imediatamente para evitar complica&ccedil;&otilde;es e, em casos extremos, a morte.

Desde 2006, o Brasil n&atilde;o registrava casos aut&oacute;ctones da doen&ccedil;a. Nesse per&iacute;odo foram registrados apenas quatro casos importados de pa&iacute;ses com surtos da doen&ccedil;a. Os &uacute;ltimos casos aut&oacute;ctones foram registrados em Pernambuco, entre 2004 e 2005.

O Brasil alcan&ccedil;ou a marca dos 1.601 &oacute;bitos <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129505,faixa-etaria-para-vacinacao-contra-a-dengue-e-ampliada-para-ate-16-anos">por dengue</a> confirmados em 2024. Al&eacute;m disso, outras duas mil mortes seguem em investiga&ccedil;&atilde;o e podem ter sido causadas pela doen&ccedil;a, totalizando 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas at&eacute; o momento.&nbsp;Os dados s&atilde;o do painel de casos do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de atualizado nessa sexta-feira (19).

O n&uacute;mero de mortes confirmadas &eacute; 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doen&ccedil;a. A diferen&ccedil;a entre os casos ainda em investiga&ccedil;&atilde;o de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorr&ecirc;ncias seguem em investiga&ccedil;&atilde;o.

Em rela&ccedil;&atilde;o aos casos prov&aacute;veis da doen&ccedil;a, os n&uacute;meros chegam a 3,535 milh&otilde;es em 2024 contra 1,649 milh&atilde;o em 2023, aumento de 114%. J&aacute; o coeficiente de incid&ecirc;ncia de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos prov&aacute;veis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres s&atilde;o as mais afetadas pela doen&ccedil;a, representando 55% das ocorr&ecirc;ncias prov&aacute;veis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa et&aacute;ria mais afetada &eacute; dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa et&aacute;ria atingidas contra 299 mil homens.&nbsp;

Apesar do aumento expressivo no n&uacute;mero de casos e &oacute;bitos, a letalidade da doen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao total de casos teve leve redu&ccedil;&atilde;o. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Al&eacute;m disso, a letalidade dos casos prov&aacute;veis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo per&iacute;odo.

Estados

Proporcionalmente, as unidades da federa&ccedil;&atilde;o com a situa&ccedil;&atilde;o mais grave da doen&ccedil;a, &iacute;ndice calculado por casos prov&aacute;veis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incid&ecirc;ncia), s&atilde;o: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paran&aacute; (3,0 mil x 100 mil); Esp&iacute;rito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goi&aacute;s (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); S&atilde;o Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil).

Na parte embaixo da tabela, com os melhores &iacute;ndices de incid&ecirc;ncia, est&atilde;o os estados de Roraima (36 casos x 100 mil); Cear&aacute; (96 casos x 100 mil); Maranh&atilde;o (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).

Com o objetivo de fortalecer &nbsp;a imuniza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o brasileira, o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/0/ultimas">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> destinar&aacute; R$ 150 milh&otilde;es a estados e munic&iacute;pios para apoiar o desenvolvimento da Estrat&eacute;gia de Vacina&ccedil;&atilde;o nas Escolas, da Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomielite no Brasil em todo o pa&iacute;s neste ano.

Vale ressaltar que o p&uacute;blico alvo da a&ccedil;&atilde;o s&atilde;o crian&ccedil;as e adolescentes menores de 15 anos.

O repasse tem o objetivo de fortalecer os resultados da imuniza&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ados entre o ano passado para este ano. O &oacute;rg&atilde;o registrou um crescimento nas coberturas vacinais de 13 dops 16 principais imunizantes do calend&aacute;rio do Program Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI). Entre os destaques est&atilde;o a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite, febre amarela, tr&iacute;plice viral (sarampo, reb&eacute;ola, caxumba), pneumoc&oacute;cica e hepatite A.&nbsp;

Do total do valor, R$ 15 milh&otilde;es ser&atilde;o repassados aos estados e R$ 135 milh&otilde;es para os munic&iacute;pios. A pasta informou que o recurso ser&aacute; destinado em parcela &uacute;nica, para que os munic&iacute;pios possam se programar ao longo do ano. A meta &eacute; tamb&eacute;m incentivar os munic&iacute;pios a realizarem estrat&eacute;gias de vacina&ccedil;&atilde;o envolvendo escolas.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de adotou uma nov<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/98768,postos-de-saude-disponibilizam-vacina-contra-hpv-para-imunossuprimidos-em-salvador" target="_blank">a estrat&eacute;gia de vacina&ccedil;&atilde;o contra o HPV</a>: a partir de agora, o esquema ser&aacute; em dose &uacute;nica, substituindo o antigo modelo em duas aplica&ccedil;&otilde;es. Com isso, a pasta praticamente dobra a capacidade de imuniza&ccedil;&atilde;o dos estoques dispon&iacute;veis no pa&iacute;s. A ideia &eacute; intensificar a prote&ccedil;&atilde;o contra o c&acirc;ncer de colo do &uacute;tero e outras complica&ccedil;&otilde;es associadas ao v&iacute;rus. A mudan&ccedil;a foi publicada em Nota T&eacute;cnica nesta segunda-feira (1&ordm;).&nbsp;

De acordo com o Minist&eacute;rio, o principal objetivo &eacute; aumentar a ades&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o e ampliar a cobertura vacinal, visando eliminar o c&acirc;ncer de colo do &uacute;tero como problema de sa&uacute;de p&uacute;blica. A recomenda&ccedil;&atilde;o da dose &uacute;nica foi embasada, segundo a pasta, em estudos com evid&ecirc;ncias robustas sobre a efic&aacute;cia do esquema frente &agrave;s vers&otilde;es com duas ou tr&ecirc;s etapas. Al&eacute;m disso, o esquema segue as recomenda&ccedil;&otilde;es mais recentes da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) e da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas).

O p&uacute;blico-alvo continua sendo formado por meninas e meninos de 9 a 14 anos, visando proteg&ecirc;-los antes da exposi&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus. O grupo priorit&aacute;rio tamb&eacute;m inclui pessoas com imunocomprometimento, v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia sexual e outras condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas, conforme disposi&ccedil;&atilde;o do Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI), podendo receber a vacina at&eacute; os 45 anos.

Al&eacute;m disso, a nota t&eacute;cnica recomenda que os estados e munic&iacute;pios realizem busca ativa para garantir que jovens brasileiros de at&eacute; 19 anos tenham acesso &agrave; vacina contra o HPV. Nesses casos, poder&atilde;o receber o esquema em dose &uacute;nica todas as pessoas dentro dessa faixa et&aacute;ria que n&atilde;o receberam uma ou duas doses do imunizante no per&iacute;odo recomendado.&nbsp;

Com a mudan&ccedil;a, o Brasil se junta a 37 pa&iacute;ses que j&aacute; adotaram o esquema de dose &uacute;nica.

No ano passado, foram aplicadas mais de 6,1 milh&otilde;es de doses da vacina contra o HPV. O n&uacute;mero &eacute; o maior desde 2018 (5,1 milh&otilde;es) e representa um aumento de 42% em rela&ccedil;&atilde;o a 2022, quando foram aplicadas pouco mais de 4 milh&otilde;es de doses.&nbsp;

A C&acirc;mara de Regula&ccedil;&atilde;o do Mercado de Medicamentos (CMED) fixou o teto de reajuste para <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/remedios" target="_blank">rem&eacute;dios</a> em 4,5% neste ano, informou nesta sexta-feira (29) o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de (MS).

O percentual de aumento, o menor desde 2020, poder&aacute; ser aplicado a partir do dia 1&ordm; de abril e n&atilde;o implica em reajuste autom&aacute;tico, segundo a pasta: &quot;O percentual n&atilde;o &eacute; um aumento autom&aacute;tico nos pre&ccedil;os, mas uma defini&ccedil;&atilde;o de teto permitido de reajuste&quot;, alertou.

&ldquo;Para chegar ao &iacute;ndice, a CMED observa fatores como a infla&ccedil;&atilde;o dos &uacute;ltimos 12 meses (IPCA), a produtividade das ind&uacute;strias de medicamentos, custos n&atilde;o captados pela infla&ccedil;&atilde;o, como o c&acirc;mbio e tarifa de energia el&eacute;trica e a concorr&ecirc;ncia de mercado, conforme determina o c&aacute;lculo definido desde 2005&rdquo;, informou o minist&eacute;rio.&nbsp;

O &iacute;ndice para reajuste dos pre&ccedil;os dos rem&eacute;dios coincidiu com a varia&ccedil;&atilde;o do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) dos &uacute;ltimos 12 meses, que registrou alta de 4,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica.

&ldquo;O Brasil hoje adota uma pol&iacute;tica de regula&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os focada na prote&ccedil;&atilde;o ao cidad&atilde;o, estabelecendo sempre um teto para o percentual do aumento para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de pre&ccedil;o&rdquo;, comentou Carlos Gadelha, secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&atilde;o e Complexo da Sa&uacute;de do MS.

A C&acirc;mara que regula o pre&ccedil;o dos rem&eacute;dios no Brasil &eacute; um &oacute;rg&atilde;o interministerial respons&aacute;vel pela regula&ccedil;&atilde;o do mercado de medicamentos no pa&iacute;s. O colegiado &eacute; formado por representantes dos minist&eacute;rios da Sa&uacute;de, Cada Civil, Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Fazenda e do Desenvolvimento. A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) tamb&eacute;m participa do &oacute;rg&atilde;o, fornecendo suporte t&eacute;cnico &agrave;s decis&otilde;es.

&ldquo;A CMED estabelece limites para pre&ccedil;os de medicamentos, adota regras que estimulam a concorr&ecirc;ncia no setor, monitora a comercializa&ccedil;&atilde;o e aplica penalidades quando suas regras s&atilde;o descumpridas. &Eacute; respons&aacute;vel tamb&eacute;m pela fixa&ccedil;&atilde;o e monitoramento da aplica&ccedil;&atilde;o do desconto m&iacute;nimo obrigat&oacute;rio para compras p&uacute;blicas&rdquo;, informa a C&acirc;mara.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/24/bahia">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> divulgou um alerta sobre automedica&ccedil;&atilde;o no tratamento contra a dengue e chikungunya. O comunicado foi emitido na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (26) com objetivo de direcionar a popula&ccedil;&atilde;o a buscar os meios corretos de tratamento.

O &oacute;rg&atilde;o revelou que m&eacute;todos de tratamento caseiros podem piorar o estado de sa&uacute;de de pessoas com a doen&ccedil;a e aumentar o risco de morte.

A pasta alertou e chamou aten&ccedil;&atilde;o que a automedica&ccedil;&atilde;o pode causar rea&ccedil;&otilde;es graves e hemorragias. No documento, foi informado especialmente que os anti-inflamat&oacute;rios como a aspirina, o ibuprofeno e a nimesulida, aumentam o risco de sangramentos.&nbsp;

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de tamb&eacute;m informa que n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas que respaldam a efic&aacute;cia de ingest&atilde;o de sucos e ch&aacute;s feitos a partir de frutas ou de plantas como boldo, inhame, cana-de-a&ccedil;&uacute;car e lim&atilde;o como um atenuante contra os sintomas da dengue.

O presidente Lula e a ministra da Sa&uacute;de, N&iacute;sia Trindade, se reuniram na ter&ccedil;a-feira (20) por quase duas horas no Pal&aacute;cio do Planalto, um dia depois da reuni&atilde;o ministerial em que ela foi a ministra mais cobrada publicamente pelo presidente &mdash; o encontro desta ter&ccedil;a-feira, ali&aacute;s, foi marcado pelos dois logo ap&oacute;s da reuni&atilde;o ministerial. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Segundo o colunista, a ministra levou todos os secret&aacute;rios do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Eles falaram ao presidente o que cada um tem feito na pasta. N&atilde;o h&aacute; risco neste momento de demiss&atilde;o da ministra.

Entre as cobran&ccedil;as, Lula quer que N&iacute;sia se exponha mais, d&ecirc; mais entrevistas divulgando as a&ccedil;&otilde;es da Sa&uacute;de. Quer tamb&eacute;m que ela viaje mais pelo pa&iacute;s e coloque o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em evid&ecirc;ncia.

A ministra demitiu dois auxiliares importantes na segunda-feira (18), logo ap&oacute;s a reuni&atilde;o ministerial (o secret&aacute;rio de Aten&ccedil;&atilde;o Especializada &agrave; Sa&uacute;de, Helv&eacute;cio Magalh&atilde;es, e o diretor do Departamento de Gest&atilde;o Hospitalar, Alexandre Telles). Mas ao menos no curto prazo essas ser&atilde;o as &uacute;nicas mudan&ccedil;as na estrutura do minist&eacute;rio em Bras&iacute;lia. Podem, no entanto, ocorrer mexidas na &aacute;rea dos hospitais federais do Rio de Janeiro, cuja equipe de interven&ccedil;&atilde;o j&aacute; come&ccedil;ou a trabalhar no in&iacute;cio da semana.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) voltou a alertar para o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. &ldquo;Estamos extremamente preocupados com o que est&aacute; acontecendo em rela&ccedil;&atilde;o ao sarampo&rdquo;, avaliou a conselheira t&eacute;cnica para sarampo e rub&eacute;ola da entidade, Natasha Crowcroft.

Em coletiva de imprensa em Genebra, ela citou um aumento consistente de casos da doen&ccedil;a em todas as regi&otilde;es do globo, exceto nas Am&eacute;ricas. &ldquo;Eles est&atilde;o aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regi&otilde;es monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Am&eacute;ricas tamb&eacute;m&rdquo;.

Dados mais recentes, segundo Natasha, apontam para mais de 300 mil casos de sarampo reportados ao longo de 2023, um aumento de 79% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior. Em 2023, um total de 51 pa&iacute;ses reportaram grandes surtos da doen&ccedil;a contra 32 no ano anterior.

&ldquo;Sabemos que os n&uacute;meros s&atilde;o subestimados&rdquo;, advertiu a conselheira, ao se referir aos casos subnotificados em todo o mundo. A estimativa &eacute; que, em 2022, o n&uacute;mero de mortes por sarampo tenha aumentado 43%, totalizando mais de 130 &oacute;bitos. &ldquo;Como os casos aumentaram em 2023, estamos antecipando que, quando fecharmos os dados, o n&uacute;mero de mortes tamb&eacute;m ter&aacute; aumentado&rdquo;.

&ldquo;Olhando para 2024, sabemos que ser&aacute; um ano bastante desafiador&rdquo;, disse, alertando para casos e mortes entre crian&ccedil;as n&atilde;o vacinadas contra o sarampo. A estimativa da OMS &eacute; que mais da metade dos pa&iacute;ses do mundo sejam classificados como em alto risco ou em alt&iacute;ssimo risco para surtos da doen&ccedil;a at&eacute; o final do ano.

Crian&ccedil;as e vacina&ccedil;&atilde;o&nbsp;&ndash; A OMS estima que 142 milh&otilde;es de crian&ccedil;as no mundo estejam vulner&aacute;veis ao sarampo por n&atilde;o terem sido vacinadas, sendo que 62% delas vivem em pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda, onde o risco de surtos da doen&ccedil;a s&atilde;o maiores.

Natasha lembrou que, durante a pandemia de covid-19, muitas crian&ccedil;as n&atilde;o foram imunizadas contra o sarampo. Atualmente, a cobertura vacinal global contra a doen&ccedil;a est&aacute; em 83% o que, segundo ela, n&atilde;o &eacute; suficiente, uma vez que a doen&ccedil;a &eacute; altamente contagiosa. &ldquo;Precisamos de uma cobertura de 95% para prevenir que casos de sarampo aconte&ccedil;am &rdquo;, refor&ccedil;ou.

Brasil-&nbsp;Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de elimina&ccedil;&atilde;o do sarampo, concedida pela OMS. Em 2018, entretanto, o v&iacute;rus voltou a circular no pa&iacute;s e, em 2019, ap&oacute;s um ano de franca circula&ccedil;&atilde;o do sarampo, o pa&iacute;s perdeu a certifica&ccedil;&atilde;o de pa&iacute;s livre do v&iacute;rus.

Dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de mostram que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo no Brasil, respectivamente. Em 2022, os seguintes estados confirmaram casos da doen&ccedil;a: Rio de Janeiro, Par&aacute;, S&atilde;o Paulo e Amap&aacute;, sendo que o &uacute;ltimo caso confirmado no pa&iacute;s foi registrado no estado do Amap&aacute; em junho de 2022.

A doen&ccedil;a &ndash;&nbsp;O sarampo &eacute; classificado por autoridades sanit&aacute;rias como uma doen&ccedil;a infecciosa grave e que pode levar &agrave; morte. A transmiss&atilde;o acontece quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respira pr&oacute;ximo de outras pessoas.

Os principais sinais do sarampo s&atilde;o manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5&deg;) acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irrita&ccedil;&atilde;o nos olhos (conjuntivite), nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Ap&oacute;s o aparecimento das manchas, a persist&ecirc;ncia da febre &eacute; um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crian&ccedil;as menores de 5 anos.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de apontou a Bahia como refer&ecirc;ncia devido ao&nbsp;plano de conting&ecirc;ncia no combate &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/dengue">dengue</a>.&nbsp;A declara&ccedil;&atilde;o foi feita pela&nbsp;ministra da Sa&uacute;de N&iacute;sia Trindade, durante reuni&atilde;o neste s&aacute;bado (17), com o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o senador Jaques Wagner, a secret&aacute;ria da Sa&uacute;de da Bahia, Roberta Santana, al&eacute;m de prefeitos e representantes de diversos &oacute;rg&atilde;os governamentais.&nbsp;

&quot;O plano de conting&ecirc;ncia da Bahia n&atilde;o apenas demonstra a capacidade de resposta r&aacute;pida do estado diante de crises de sa&uacute;de p&uacute;blica, mas tamb&eacute;m serve como modelo de colabora&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o para outras regi&otilde;es do Brasil&rdquo;, avalia a ministra.

De acordo com a secret&aacute;ria da Sa&uacute;de da Bahia, o plano de conting&ecirc;ncia &eacute; uma resposta robusta &agrave;s amea&ccedil;as impostas pela dengue.

&quot;Estabelece um marco em termos de colabora&ccedil;&atilde;o entre diferentes n&iacute;veis de governo e a sociedade. Para al&eacute;m das a&ccedil;&otilde;es j&aacute; executadas desde o &uacute;ltimo trimestre de 2023, adquirimos novos ve&iacute;culos de fumac&ecirc;, faremos a distribui&ccedil;&atilde;o de aproximadamente 12 mil kits para os Agentes de Combate &agrave;s Endemias, intensificaremos os mutir&otilde;es de limpeza com o aux&iacute;lio das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a e emerg&ecirc;ncia, a come&ccedil;ar por Jacaraci e Pirip&aacute;, bem como utilizaremos agentes com bombas costais em diversas cidades&rdquo;, afirma a secret&aacute;ria.&nbsp;

A titular da pasta estadual da Sa&uacute;de ainda ressalta que o engajamento de diversos entes governamentais e, sobretudo, da sociedade, ser&aacute; o diferencial.

A Bahia registrou de 1&ordm; de janeiro a 10 de fevereiro de 2024, 7.355 casos de Dengue, um incremento de 4,8% no comparativo com o mesmo per&iacute;odo do ano passado. Atualmente 23 munic&iacute;pios se encontram em epidemia.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/79309,agencia-dos-eua-critica-uso-de-ivermectina-contra-covid-19-voce-nao-e-cavalo-nem-vaca#!" target="_blank">ivermectina</a> voltou a ganhar holofotes como poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o para combater doen&ccedil;as - dessa vez, a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Dengue#!" target="_blank">dengue</a>. De acordo com o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerio%20da%20saude" target="_blank"> Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a>, trata-se de boato veiculado, inclusive, no perfil das redes sociais de alguns profissionais de sa&uacute;de, mas sem dado ou fonte que comprove a informa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O medicamento, um antiparasit&aacute;rio, chegou a ser defendido em meio &agrave; pandemia de covid-19 como parte de um tratamento precoce contra a doen&ccedil;a, por&eacute;m, sem efic&aacute;cia comprovada. A pasta lembra que, &agrave; &eacute;poca, estudos demonstraram a inefic&aacute;cia do rem&eacute;dio no combate ao coronav&iacute;rus.&nbsp;

&ldquo;Para ficar claro: a ivermectina tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; eficaz em diminuir a carga viral da dengue. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de n&atilde;o reconhece qualquer protocolo que inclua o rem&eacute;dio para o tratamento da doen&ccedil;a&rdquo;, alertou o governo federal em nota. &ldquo;Dissemina&ccedil;&atilde;o de fake news, principalmente quando se trata de um cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico que pede aten&ccedil;&atilde;o, &eacute; extremamente perigoso&rdquo;, completou.&nbsp;

Tratamento

De acordo com a pasta, o protocolo oficial para dengue prev&ecirc; que o m&eacute;dico identifique os sintomas a partir de uma pesquisa com o pr&oacute;prio paciente. Em seguida, o profissional pode ou n&atilde;o solicitar exames laboratoriais.

Para os casos leves de dengue, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; repouso enquanto durar a febre; hidrata&ccedil;&atilde;o (ingest&atilde;o de l&iacute;quidos); administra&ccedil;&atilde;o de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre. &Eacute; o paciente n&atilde;o pode tomar &aacute;cido acetilsalic&iacute;lico. Na maioria dos casos, h&aacute; uma cura espont&acirc;nea depois de 10 dias.

&ldquo;&Eacute; muito importante retornar imediatamente ao servi&ccedil;o de sa&uacute;de em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e cont&iacute;nua, n&aacute;useas, v&ocirc;mitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a interna&ccedil;&atilde;o do paciente para o manejo cl&iacute;nico adequado&rdquo;, refor&ccedil;ou o minist&eacute;rio.&nbsp;

A pasta ressalta que as condutas cl&iacute;nicas indicadas s&atilde;o sustentadas em bases cient&iacute;ficas e evid&ecirc;ncias de efic&aacute;cia que garantem a seguran&ccedil;a do paciente. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de tamb&eacute;m destaca que os medicamentos prescritos para o tratamento t&ecirc;m aprova&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa).&nbsp;

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou ter conclu&iacute;do a distribui&ccedil;&atilde;o de 5,6 milh&otilde;es de comprimidos de um <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/84848,anvisa-aprova-novo-tratamento-para-hiv-com-medicamento-unico#!" target="_blank">novo medicamento para o tratamento de pacientes com aids ou HIV</a>. O rem&eacute;dio foi repassado a estados e ao Distrito Federal. &nbsp;

O medicamento une em um &uacute;nico comprimido dois antirretrovirais: dolutegravir e lamivudina.&nbsp;

&ldquo;Antes, o tratamento do HIV envolvia exclusivamente combina&ccedil;&otilde;es de v&aacute;rios medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o v&iacute;rus e retardar a progress&atilde;o da doen&ccedil;a. Com o novo rem&eacute;dio, os usu&aacute;rios ganham a possibilidade de utilizar um tratamento com uma &uacute;nica dose di&aacute;ria&rdquo;, diz nota publicada pela pasta. &nbsp;

Quem poder&aacute; tomar &nbsp;

De acordo com o minist&eacute;rio, a terapia de dois comprimidos para um ser&aacute; feita de forma gradual e cont&iacute;nua para pacientes com idade igual ou acima de 50 anos, ades&atilde;o regular, carga viral menor que 50 c&oacute;pias/ml no &uacute;ltimo exame e que iniciou a terapia dupla (dois comprimidos) at&eacute; o dia 30 de novembro de 2023. &nbsp;

&ldquo;Os crit&eacute;rios para ampliar o p&uacute;blico contemplado no novo modelo de tratamento poder&atilde;o ser revistos em seis meses, observando, por exemplo, a tend&ecirc;ncia de crescimento das prescri&ccedil;&otilde;es e a disponibilidade do medicamento em estoque na rede&rdquo;, informa.&nbsp;

Entre 2017 e 2021, a doen&ccedil;a provocou a morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. &nbsp;

A esta&ccedil;&atilde;o mais quente, o ver&atilde;o, ainda nem chegou e as temperaturas voltar&atilde;o a subir em &aacute;reas de 15 estados, mais o Distrito Federal, a partir de meio dia desta quinta-feira (14) at&eacute; 19h de domingo (17). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Minist&eacute;rio da Agricultura e Pecu&aacute;ria, publicou, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (12), o aviso laranja de perigo devido &agrave;&nbsp;nona onda de calor de 2023.

A cor laranja &eacute; do aviso intermedi&aacute;rio de uma escala de riscos que varia de amarelo ao vermelho. Esta sinaliza&ccedil;&atilde;o indica situa&ccedil;&atilde;o meteorol&oacute;gica perigosa, quando as pessoas devem se manter vigilantes e informadas regularmente sobre as condi&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas previstas.

Localidades em alerta laranja

Para ser considerada onda de calor, a temperatura m&aacute;xima do dia deve registrar 5&deg;&nbsp;Celsius&nbsp;(&deg;C) acima da m&eacute;dia daquela localidade, por um per&iacute;odo de tr&ecirc;s a cinco dias.

De acordo com o instituto, as altas temperaturas ser&atilde;o verificadas nas regi&otilde;es Centro-Oeste, Sudeste e Sul e parte do Norte e Nordeste.&nbsp; Os estados que ser&atilde;o atingidos pelo intenso calor e que est&atilde;o nesta zona de perigo s&atilde;o os da regi&atilde;o Centro-Oeste (GO, MT, MS e DF), os tr&ecirc;s da regi&atilde;o Sul (SC, RS, PR), da regi&atilde;o Sudeste (MG, SP, RJ, centro e noroeste do Esp&iacute;rito Santo). Na regi&atilde;o Nordeste, os alertas de calor&atilde;o v&atilde;o para os moradores da faixa oeste da Bahia, al&eacute;m do sul do Piau&iacute; e do Maranh&atilde;o. J&aacute; no Norte, a onda de calor atingir&aacute; o centro-sul do Tocantins e &aacute;reas de Rond&ocirc;nia. As temperaturas poder&atilde;o alcan&ccedil;ar os 39&deg; C, em algumas cidades brasileiras. A previs&atilde;o do Inmet aponta que, j&aacute; nesta ter&ccedil;a-feira, a umidade relativa do ar dever&aacute; ficar em torno de 40% no Centro-Oeste e 30% no Sul do Brasil

Causas

A meteorologista do Inmet, Naiane Ara&uacute;jo, aponta um conjunto de fatores respons&aacute;veis pelo fen&ocirc;meno clim&aacute;tico caracterizado pelo aumento anormal das temperaturas por um certo per&iacute;odo. &ldquo;Nos pr&oacute;ximos dias, a chance de chuva j&aacute; come&ccedil;a a diminuir novamente, principalmente, a partir da quinta-feira, devido a uma massa de ar mais quente e seco, que vai quebrar esse canal de umidade, justamente nesta &eacute;poca do ano, quando nos aproximamos do ver&atilde;o, que &eacute; uma &eacute;poca mais quente do ano. Conforme a gente tem o c&eacute;u aberto, mais ensolarado, com a aus&ecirc;ncia de nuvens e de chuva, as temperaturas disparam mesmo&quot;.

A meteorologista aponta que o fen&ocirc;meno natural&nbsp;El Ni&ntilde;o&nbsp;&eacute; um motivo a mais para aumentar os term&ocirc;metros, mas n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico. &ldquo;O&nbsp;El Ni&ntilde;o&nbsp;&eacute; um agravante. A gente teve a configura&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno ao longo dessa primavera e, durante o ver&atilde;o, deve persistir. Quando se configura um&nbsp;El Ni&ntilde;o, o fen&ocirc;meno bagun&ccedil;a o regime de chuva na &aacute;rea central do Brasil e tem um impacto muito claro nessa eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas tamb&eacute;m. Ent&atilde;o, ele &eacute; um combust&iacute;vel a mais, sem d&uacute;vida alguma.&rdquo;

Riscos

Os recordes de temperatura aumentam os riscos de inc&ecirc;ndios e preju&iacute;zos &agrave; agropecu&aacute;ria, com a perda de produ&ccedil;&atilde;o e mortes de animais.

A sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica muito alta tamb&eacute;m pode provocar riscos &agrave; sa&uacute;de, como insola&ccedil;&atilde;o em diferentes graus. Os mais vulner&aacute;veis e que precisam de mais aten&ccedil;&atilde;o s&atilde;o pessoas idosas, beb&ecirc;s e crian&ccedil;as, gestantes e portadores de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, como problemas renais, card&iacute;acos, respirat&oacute;rios ou de circula&ccedil;&atilde;o; al&eacute;m da popula&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de rua.

Para a popula&ccedil;&atilde;o em geral, para se proteger da insola&ccedil;&atilde;o, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de recomenda hidrata&ccedil;&atilde;o, resfriamento e prote&ccedil;&atilde;o do sol e calor. A pasta preparou um guia com dicas b&aacute;sicas sobre como lidar com as temperaturas extremas, entre elas:

&middot;&nbsp; beber &aacute;guas e sucos com frequ&ecirc;ncia, mesmo quando estiver sem sede;

&middot;&nbsp; evitar bebidas com &aacute;lcool, a&ccedil;ucaradas e os refrigerantes;

&middot;&nbsp; evitar refei&ccedil;&otilde;es pesadas e condimentadas;

&middot;&nbsp; ingerir refei&ccedil;&otilde;es leves, como saladas e frutas, a exemplo de melancia, mel&atilde;o e laranja;

&middot;&nbsp;&nbsp; permanecer em locais mais frescos e arejados: &agrave; sombra, com ar condicionado ou ventilador;

&middot;&nbsp; manter os ambientes &uacute;midos com umidificadores de ar, toalhas molhadas ou baldes de &aacute;gua.

&middot; usar roupas com tecidos e modelos frescos para deixar a pele respirar;

&middot;&nbsp; tomar banhos frios ou com temperaturas mais baixas;

&middot;&nbsp; evitar mudan&ccedil;as bruscas de temperatura.

&middot; evitar se expor ao sol nos hor&aacute;rios mais quentes, assim como n&atilde;o realizar atividades f&iacute;sicas nestes intervalos, principalmente, ao ar livre;

&middot; usar protetor solar, &oacute;culos escuros e chap&eacute;us.

Aos&nbsp;tutores dos animais dom&eacute;sticos, especialistas recomendam.

&middot;&nbsp; manter a &aacute;gua dos animais sempre fresca, limpa e dispon&iacute;vel. Pedras de gelo podem ser acrescentadas ao l&iacute;quido;

&middot;&nbsp; n&atilde;o caminhar com os animais em piso quente para n&atilde;o queimar as patas;

&middot;&nbsp; evitar passeios em hor&aacute;rios de pico de temperatura;

&middot;&nbsp; n&atilde;o deixar os&nbsp;pets&nbsp;expostos ao sol;

&middot;&nbsp; avaliar o uso de ar condicionado no local onde o&nbsp;pet&nbsp;fica;

&middot; verificar os comportamentos do animal;

&middot;&nbsp; se necess&aacute;rio, procurar um veterin&aacute;rio.

Insola&ccedil;&atilde;o

Quando o corpo n&atilde;o dissipa bem o calor, pode ocorrer a insola&ccedil;&atilde;o em diferentes graus. O corpo humano d&aacute; sinais deste aumento prejudicial da temperatura e um profissional de sa&uacute;de dever&aacute; ser procurado. Os n&iacute;veis de insola&ccedil;&atilde;o e seus sinais s&atilde;o:

&middot; insola&ccedil;&atilde;o leve: muito suor e c&acirc;imbras;

&middot; insola&ccedil;&atilde;o moderada: fraqueza, dor de cabe&ccedil;a, enjoo, v&ocirc;mito e irritabilidade;

&middot; insola&ccedil;&atilde;o grave: confus&atilde;o mental; tonturas; pele quente e seca; e at&eacute; perda da consci&ecirc;ncia.

Neste caso, a orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; chamar o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel o Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (SAMU 192). A liga&ccedil;&atilde;o para o telefone 192 &eacute; gratuita e o servi&ccedil;o p&uacute;blico funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Enquanto os socorristas n&atilde;o chegam, o acompanhante deve buscar um lugar fresco e poder&aacute; esfriar o corpo da pessoa com panos &uacute;midos ou spray com &aacute;gua.

Para mais informa&ccedil;&otilde;es, acesse o&nbsp;<a href="https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/onda-de-calor" target="_blank">guia de informa&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a>.

Diante da identifica&ccedil;&atilde;o de duas sublinhagens de uma<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/COVID" target="_blank"> variante da covid-19 no Brasil</a> (JN.1 e JG.3), o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerio%20da%20saude" target="_blank">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> informou que monitora o cen&aacute;rio de novas variantes no pa&iacute;s e refor&ccedil;ou a vacina&ccedil;&atilde;o como principal meio de prote&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a.

&ldquo;Neste momento, &eacute; importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com todas as doses recomendadas para cada faixa et&aacute;ria, incluindo o refor&ccedil;o bivalente&rdquo;, destacou a pasta. &ldquo;Todas as vacinas dispon&iacute;veis no SUS [Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de] atualmente s&atilde;o eficazes contra variantes que circulam no pa&iacute;s, prevenindo sintomas graves e mortes.&rdquo;

Antiviral

Por meio de nota, o minist&eacute;rio ressaltou que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir est&aacute; dispon&iacute;vel na rede p&uacute;blica para o tratamento da infec&ccedil;&atilde;o por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirma&ccedil;&atilde;o de teste positivo.

Subvariantes

De acordo com a pasta, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Cear&aacute;, vem ganhando propor&ccedil;&atilde;o global e j&aacute; corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. J&aacute; a sublinhagem JG.3, tamb&eacute;m identificada no Cear&aacute;, est&aacute; sendo monitorada em S&atilde;o Paulo, no Rio de Janeiro e em Goi&aacute;s.

Ambas as subvariantes j&aacute; foram encontradas em 47 pa&iacute;ses, conforme relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).

&ldquo;O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de segue alinhado com todas as evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas, com as recomenda&ccedil;&otilde;es da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacina&ccedil;&atilde;o em 2024, que j&aacute; est&aacute; em andamento.&rdquo;

&ldquo;A pasta garante que o SUS sempre ter&aacute; dispon&iacute;vel as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria].&rdquo;

Planejamento para 2024&nbsp;

Em outubro, a pasta anunciou a inclus&atilde;o da vacina covid-19 pedi&aacute;trica no calend&aacute;rio nacional de vacina&ccedil;&atilde;o e a imuniza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o de alto risco para agravamento da doen&ccedil;a a partir de 2024. O minist&eacute;rio garante ter estoque suficiente para ambos os grupos no pr&oacute;ximo ano.

&ldquo;J&aacute; est&aacute; em andamento a aquisi&ccedil;&atilde;o de vacinas para o calend&aacute;rio do pr&oacute;ximo ano. O novo contrato prev&ecirc; o fornecimento das vers&otilde;es mais atualizadas dos imunizantes, desde que aprovadas pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria.&rdquo;

Crian&ccedil;as

Ainda de acordo com o minist&eacute;rio, os dados no Brasil e no mundo apontam que medidas de preven&ccedil;&atilde;o e controle da covid-19 devem ser refor&ccedil;adas em crian&ccedil;as para proteg&ecirc;-las de formas graves da doen&ccedil;a e amenizar a propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus na popula&ccedil;&atilde;o em geral. &nbsp;

A partir de 2024, o esquema vacinal completo para crian&ccedil;as de 6 meses e menores de 5 anos contar&aacute; com tr&ecirc;s doses, a serem aplicadas seguindo os intervalos recomendados: entre a primeira e a segunda dose, intervalo de quatro semanas; e, entre a segunda e a terceira dose, intervalo de oito semanas.

As crian&ccedil;as que tiverem tomado as tr&ecirc;s doses em 2023 n&atilde;o v&atilde;o precisar repeti-las no ano que vem.

Dose de refor&ccedil;o

Ap&oacute;s os 5 anos, crian&ccedil;as e adultos que integram grupos priorit&aacute;rios v&atilde;o receber uma dose de refor&ccedil;o em 2024. S&atilde;o eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e pu&eacute;rperas, trabalhadores da sa&uacute;de, pessoas com comorbidades, ind&iacute;genas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em institui&ccedil;&otilde;es de longa perman&ecirc;ncia e seus trabalhadores, pessoas com defici&ecirc;ncia permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcion&aacute;rios do sistema de priva&ccedil;&atilde;o de liberdade e pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua.

&ldquo;Esses grupos s&atilde;o os que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doen&ccedil;a. A inclus&atilde;o desse p&uacute;blico j&aacute; passou por avalia&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara T&eacute;cnica de Assessoramento em Imuniza&ccedil;&atilde;o da Covid-19 e do Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI)&rdquo;, informou o minist&eacute;rio.

Cear&aacute;

A pasta destacou ainda que, desde o fim de novembro, est&aacute; em contato permanente com as autoridades de sa&uacute;de do Cear&aacute; para prestar apoio ao estado. &ldquo;Uma equipe de resposta r&aacute;pida e da &aacute;rea t&eacute;cnica de vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica da covid-19 da pasta est&aacute; de prontid&atilde;o para seguir para o local, assim que for solicitada.&rdquo;

O governo federal enviou ao estado um refor&ccedil;o de 900 tratamentos antivirais para casos leves de covid-19 para idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais e autorizou o envio de mais 820 tratamentos. Cerca de 35 mil rea&ccedil;&otilde;es para diagn&oacute;stico molecular do v&iacute;rus e 30 mil testes r&aacute;pidos de ant&iacute;geno tamb&eacute;m foram encaminhados ao Cear&aacute;.

&ldquo;Desde o fim da emerg&ecirc;ncia, decretado pela OMS em maio deste ano, se mant&eacute;m a recomenda&ccedil;&atilde;o para que os grupos de maior risco de agravamento pela doen&ccedil;a continuem a seguir as medidas de preven&ccedil;&atilde;o e controle, como o uso de m&aacute;scaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomera&ccedil;&otilde;es; al&eacute;m do isolamento de pacientes infectados com o v&iacute;rus. A recomenda&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m vale para pessoas com sintomas gripais.&rdquo;

Portaria do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de publicada na &uacute;ltima quarta-feira (1&ordm;) no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o institui o Memorial da Pandemia de Covid-19, no Centro Cultural do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerio%20da%20saude" target="_blank"> Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a>, no Rio de Janeiro. A proposta &eacute; que o local seja destinado &agrave; mem&oacute;ria e reflex&atilde;o sobre causas, consequ&ecirc;ncias, enfrentamento e supera&ccedil;&atilde;o da pandemia, na perspectiva de estabelecer novos par&acirc;metros e protocolos cient&iacute;ficos de atua&ccedil;&atilde;o do Estado brasileiro em situa&ccedil;&otilde;es de risco sanit&aacute;rio similar.

&ldquo;O espa&ccedil;o dever&aacute; ter car&aacute;ter educativo e de transmiss&atilde;o de conhecimento no campo da sa&uacute;de, contemplando m&uacute;ltiplos olhares e perspectivas e assegurando interdisciplinaridade no tratamento do tema entre diferentes &oacute;rg&atilde;os governamentais e institui&ccedil;&otilde;es&rdquo;, define a portaria.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de criar&aacute; uma comiss&atilde;o especial, &agrave; qual caber&aacute; propor o projeto do memorial; conceber uma pol&iacute;tica nacional de preserva&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria da pandemia de covid-19; acompanhar a instala&ccedil;&atilde;o do memorial e elaborar o desenho de atividades a serem desenvolvidas no local, indicando potenciais parceiros; e definir a forma de trabalho, com a prerrogativa de convidar colaboradores de diferentes &aacute;reas do minist&eacute;rio e de outros &oacute;rg&atilde;os e entidades.

Informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118437,ministerio-da-saude-aumenta-em-30percent-repasses-ao-samu">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> vai investir R$ 31 bilh&otilde;es ao longo dos pr&oacute;ximos anos em a&ccedil;&otilde;es de aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria, aten&ccedil;&atilde;o especializada, telessa&uacute;de, prepara&ccedil;&atilde;o para emerg&ecirc;ncias sanit&aacute;rias e Complexo Econ&ocirc;mico-Industrial da Sa&uacute;de. As iniciativas fazem parte do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119476,mais-importante-do-que-a-obra-e-o-que-ela-vai-propiciar-depois-ao-cidadao-diz-rui-costa-sobre-o-pac">Novo Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o ao Crescimento (PAC),</a> anunciado nesta sexta-feira (11) pelo presidente Lula.

O Novo PAC deve fomentar o investimento em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, especialmente em obras de infraestrutura econ&ocirc;mica, social e urbana. O valor total dos recursos chega a R$ 1,7 trilh&atilde;o quando consideradas as a&ccedil;&otilde;es de todas as &aacute;reas do programa.

A principal novidade&nbsp;&eacute; o foco em sustentabilidade, com prioridade para gera&ccedil;&atilde;o de energia renov&aacute;vel e combust&iacute;veis de baixo carbono. A inclus&atilde;o digital tamb&eacute;m ganhou destaque, junto &agrave; ci&ecirc;ncia e tecnologia.

Para a sa&uacute;de, o Novo PAC se traduz em constru&ccedil;&atilde;o e finaliza&ccedil;&atilde;o de obras de Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de (UBS), aumento no n&uacute;mero de policl&iacute;nicas, maternidades e salas de parto, al&eacute;m de investimento em pol&iacute;ticas estrat&eacute;gicas como a universaliza&ccedil;&atilde;o do SAMU e a redu&ccedil;&atilde;o aos vazios assistenciais na Sa&uacute;de Mental.

O planejamento &eacute; plurianual, ou seja, deve ser desenvolvido ao longo de todo o governo do presidente Lula. Ainda em 2023, est&aacute; previsto investimento de R$ 1,4 bilh&atilde;o. Nesta primeira etapa ser&atilde;o contempladas a&nbsp;Retomada de obras inacabadas em UBS; Amplia&ccedil;&atilde;o do SAMU, dos Centros Especializados em Reabilita&ccedil;&atilde;o (CER), das Oficinas Ortop&eacute;dicas e dos Centros de Aten&ccedil;&atilde;o Psicossocial (CAPS); Destina&ccedil;&atilde;o de recursos para compra de equipamentos de radioterapia e para os hospitais estaduais; Instala&ccedil;&atilde;o salas e equipamentos para teleconsultas, n&uacute;cleos de telessa&uacute;de e laborat&oacute;rios de resposta r&aacute;pida em regi&otilde;es isoladas; Investimento no Centro de Intelig&ecirc;ncia Gen&ocirc;mica e no fortalecimento da cadeia de produ&ccedil;&atilde;o e inova&ccedil;&atilde;o; e Memorial da Pandemia;

O combate aos vazios assistenciais em diferentes servi&ccedil;os &eacute; o objetivo principal da sa&uacute;de. Ao fim do per&iacute;odo, espera-se, por exemplo, ampliar o n&uacute;mero de leitos hospitalares por mil habitantes. Isso ser&aacute; feito a partir da cria&ccedil;&atilde;o de novos hospitais estaduais. Esse ponto foi um pedido de governadores e encontra respaldo nos dados nacionais sobre o tema: o Brasil tem 2,13 leitos por mil habitantes quando a OMS preconiza, como patamar m&iacute;nimo, 3 leitos para cada mil pessoas.

O plano prev&ecirc;, ainda, a&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas para diminuir as desigualdades de acesso &agrave; sa&uacute;de bucal, com a aquisi&ccedil;&atilde;o de unidades odontol&oacute;gicas mais modernas e enviadas a regi&otilde;es estrat&eacute;gicas, como munic&iacute;pios de dif&iacute;cil acesso e zonas rurais. Dessa forma, 1,2 milh&atilde;o de pessoas devem ser beneficiadas.

A mortalidade materna tamb&eacute;m est&aacute; entre os desafios primordiais da sa&uacute;de em todos os n&iacute;veis de aten&ccedil;&atilde;o. Diagn&oacute;stico do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de aponta que a taxa aumentou 105% entre 2019 e 2021 no Brasil, passando de 1,58 para 3,30. Por isso, a Nova Rede Cegonha, que inclui um modelo de integralidade assistencial e articula&ccedil;&atilde;o da rede de aten&ccedil;&atilde;o, &eacute; uma das prioridades do plano plurianual.

Outra a&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de alinhada &agrave;s diretrizes do Novo PAC &eacute; a prepara&ccedil;&atilde;o para emerg&ecirc;ncias sanit&aacute;rias, que conta com amplo planejamento para os pr&oacute;ximos anos, com amplia&ccedil;&atilde;o da capacidade dos laborat&oacute;rios da rede nacional, constru&ccedil;&atilde;o do primeiro laborat&oacute;rio n&iacute;vel 4 de seguran&ccedil;a no Brasil, implementa&ccedil;&atilde;o de laborat&oacute;rios de resposta r&aacute;pida em regi&otilde;es isoladas, cria&ccedil;&atilde;o do centro de intelig&ecirc;ncia gen&ocirc;mica e estrutura&ccedil;&atilde;o e moderniza&ccedil;&atilde;o da cadeia produtiva de imunobiol&oacute;gicos, f&aacute;rmacos e equipamentos de sa&uacute;de.

Al&eacute;m disso, para que os servi&ccedil;os do SUS estejam adequados aos protocolos mais recentes de telessa&uacute;de, o planejamento prev&ecirc; a implementa&ccedil;&atilde;o de n&uacute;cleos para teleconsulta a partir de experi&ecirc;ncias exitosas implementadas em locais como Curitiba, Par&aacute; e Pernambuco.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerio%20da%20saude" target="_blank">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> anunciou uma amplia&ccedil;&atilde;o em 30% dos valores destinados a custeio do Servi&ccedil;o M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/samu" target="_blank">Samu </a>192). O percentual representa, segundo a pasta, um incremento de R$ 396 milh&otilde;es por ano nos repasses.

&ldquo;Com o reajuste, o total destinado ao servi&ccedil;o passar&aacute; de R$ 1,3 bilh&atilde;o para R$ 1,7 bilh&atilde;o por ano. O aumento busca minimizar a sobrecarga nos munic&iacute;pios e tamb&eacute;m &eacute; uma forma de incentivar a universaliza&ccedil;&atilde;o do Samu 192, que desde 2013 n&atilde;o recebia atualiza&ccedil;&atilde;o nos valores de custeio&rdquo;, informou, em nota, o minist&eacute;rio.

De acordo com a pasta, um novo processo licitat&oacute;rio ser&aacute; conclu&iacute;do ainda este ano visando a amplia&ccedil;&atilde;o da frota. O investimento previsto &eacute; de R$ 842 milh&otilde;es para aquisi&ccedil;&atilde;o de 1.886 novos ve&iacute;culos, sendo que 1.633 unidades ser&atilde;o distribu&iacute;das para renova&ccedil;&atilde;o de frota; 185 ter&atilde;o como destino novas unidades de Suporte B&aacute;sico (USB); e 68 ve&iacute;culos servir&atilde;o &agrave;s novas unidades de Suporte Avan&ccedil;ado (USA).

&ldquo;O atual contrato para fornecimento de ve&iacute;culos ainda possui 239 novas unidades a serem entregues este ano. Os ve&iacute;culos ser&atilde;o usados para renovar a frota do Samu 192 referente aos anos de 2015 e 2016&rdquo;, informou o minist&eacute;rio.

Os novos ve&iacute;culos ser&atilde;o distribu&iacute;das em 16 estados:

- 47 unidades para o estado da Bahia;

- 47 unidades para o estado de Minas Gerais;

- 33 unidades para o estado do Cear&aacute;;

- 29 unidades para o estado da Para&iacute;ba;

- 20 unidades para o estado de S&atilde;o Paulo;

- 15 unidades para o estado do Paran&aacute;;

- 12 unidades para o estado de Goi&aacute;s;

- 12 unidades para o estado do Piau&iacute;;

- 8 unidades para o estado do Rio Grande do Sul;

- 5 unidades para o estado de Santa Catarina;

- 3 unidades para o estado de Roraima;

- 2 unidades para o estado do Maranh&atilde;o;

- 2 unidades para o estado do Par&aacute;;

- 2 unidades para o estado do Rio de Janeiro;

- 1 unidade para o estado de Pernambuco;

- 1 unidade para o estado de Tocantins.

Familiares de pacientes do hospital Mario Leal, no bairro do IAPI, em Salvador, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105695,falta-de-medicamento-para-crise-convulsiva-deixa-maes-preocupadas-em-feira-de-santana">denunciaram a falta do medicamento</a> Olanzapina. O rem&eacute;dio da classe dos antipsic&oacute;ticos at&iacute;picos, que &eacute; usado para tratar esquizofrenia, outras psicoses e&nbsp;transtorno bipolar, &eacute; disponibilizado pelo Programa de Alto Custo do governo federal.

O rem&eacute;dio &eacute; utilizado pelos irm&atilde;os de Evanilde Gomes h&aacute; mais de cinco anos. Em entrevista ao Portal Salvador FM a servidora p&uacute;blica contou que o medicamento est&aacute; em falta h&aacute; um m&ecirc;s. &ldquo;Eles precisam do medicamento para se manter em equil&iacute;brio mental. A falta prejudica n&atilde;o s&oacute; a eles como a quem convivem na rotina, ficando mais agressivos&rdquo;.

Ainda segundo a servidora, geralmente os pacientes precisam de tr&ecirc;s caixas do medicamento por m&ecirc;s, um custo total de aproximadamente R$ 700,00 por pessoa. &ldquo;Tem meses que nos viramos para conseguir comprar&rdquo;, contou Evanilde Gomes.

O Portal Salvador FM entrou em contato com a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/117693,sesab-faz-944-testes-para-ists-no-sao-joao-do-parque-de-exposicoes#!">Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab)</a>&nbsp;que informou atrav&eacute;s de nota que &ldquo;a compra do medicamento &eacute; feito de forma centralizada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A Secretaria da Sa&uacute;de do Estado j&aacute; informou ao &oacute;rg&atilde;o federal a falta do rem&eacute;dio e aguarda chegada de nova remessa&rdquo;.

Participando da&nbsp;17&ordf; Confer&ecirc;ncia Nacional de Sa&uacute;de (CNS) nesta quarta-feira (5), o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, afirmou que a ministra <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/nisia%20trindade" target="_blank">N&iacute;sia Trindade</a> parmanece no compando do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerio%20da%20saude" target="_blank"> Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a>. A sa&iacute;da dela era coogitada por lideran&ccedil;as do Cent&atilde;o no Congresso Nacional, que reivindicava ao presidente Lula maior participa&ccedil;&atilde;o no primeiro escal&atilde;o do Governo.&nbsp;

Durante a Confer&ecirc;ncia, Lula disse que, ao ver uma manchete no jornal especulando a&nbsp;poss&iacute;vel sa&iacute;da de Trindade da pasta, ligou para a ministra para tranquiliz&aacute;-la.&nbsp;&quot;Eu fiz quest&atilde;o de ligar para a N&iacute;sia, porque eu ia viajar para fora do Brasil. Eu disse: &lsquo;N&iacute;sia, v&aacute; dormir e acorde tranquila porque o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &eacute; do Lula, foi escolhido por mim e ficar&aacute; at&eacute; quando eu quiser&#39;&rdquo;, lembrou.&nbsp;

Um dos quadros que pressionaram a aplia&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o do Centr&atilde;o no Governo Lula foi o presidente da&nbsp;C&acirc;mara Federal,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/arthur%20lira" target="_blank"> Arthur Lira (PP)</a>, que apontou o nome do secret&aacute;rio de Sa&uacute;de do Rio de Janeiro, Luiz Ant&ocirc;nio de Souza Teixeira J&uacute;nior, o Dr. Luizinho, tamb&eacute;m do Progressistas.&nbsp;

A Sa&uacute;de &eacute; uma das pastas mais cobi&ccedil;adas pelos partidos para gest&atilde;o, e acomoda um or&ccedil;amento anual estimado em R$189 bilh&otilde;es.

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