Com cerca de 90 escritores compondo seu elenco de escritores, o Studio Palma estar&aacute; presente na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bienal%20do%20livro">Bienal do Livro da Bahia</a>. Ser&atilde;o mais de 70 horas de programa&ccedil;&atilde;o entre rodas de conversas, sess&atilde;o de aut&oacute;grafos e cerca de 1.500 livros, diversos g&ecirc;neros liter&aacute;rios, dispon&iacute;veis para venda.

A escritora e curadora Ester Figueiredo, fundadora do Studio Palma, estar&aacute; na Bienal para honrar seu compromisso com o incentivo &agrave; literatura, ao lado de escritores baianos e tamb&eacute;m de outros estados brasileiros. No stand do Studio Palma est&atilde;o programadas quatro mesas de conversas com Editoras Baianas, Clube do Livro, com a Academia Baiana de Letras e Curadorias Liter&aacute;rias, a exemplo da Flirec&ecirc;, Flicl&eacute;, Flig&ecirc;, FliConquista e Flican. O stand abrigar&aacute; ainda 10 sess&otilde;es de aut&oacute;grafos coletivos e momentos de conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;ria. No espa&ccedil;o da Estante Solid&aacute;ria Liter&aacute;ria vai contar com a participa&ccedil;&atilde;o de diversas editoras baianas.

Al&eacute;m do espa&ccedil;o no Studio Palma, localizado na A 23 ASA A no Pavilh&atilde;o da Bienal do Livro Bahia, a curadora Ester Figueiredo est&aacute; envolvida na programa&ccedil;&atilde;o do stande do Governo da Bahia na Bienal do Livro. &ldquo;A curadoria deste espa&ccedil;o, em parceria com as secretarias estaduais de educa&ccedil;&atilde;o e cultura, permitiu que d&eacute;ssemos visibilidade para a rica produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria do nosso estado, valorizando a produ&ccedil;&atilde;o da Academia de Letras, dos coletivos de escritores e tamb&eacute;m de iniciativas, como conta&ccedil;&otilde;es de hist&oacute;rias e clubes de livros, que favorecem o interesse pela leitura&rdquo;, destaca a curadora e consultora liter&aacute;ria Ester Figueiredo.

Para esse espa&ccedil;o, a curadoria do Studio Palma priorizou a produ&ccedil;&atilde;o de editoras baianas e coletivos liter&aacute;rios, al&eacute;m de assegurar di&aacute;logo com a Academia de Letras da Bahia e garantir momentos de lan&ccedil;amentos, sess&otilde;es de aut&oacute;grafos, rodas de conversa e clubes do livro e de leitura da Bahia. &ldquo;Teremos a Prateleira Liter&aacute;ria com a possibilidade de media&ccedil;&atilde;o com o p&uacute;blico e trocas liter&aacute;rias sobre o livro exposto, com a participa&ccedil;&atilde;o de escritores e editoras, como Alacazin, Maria Moringa, Temba Tear, Usina do Texto e, ainda, a venda direta pelo escritor com o livro autografado&rdquo;, detalha Ester Figueiredo, uma das fundadoras do Studio Palma.

CONFIRA PROGRAMA&Ccedil;&Atilde;O:

26 de abril &ndash; Sexta-feira

16h Roda de Conversa Clubes de Leitura da Bahia.

Representante: Studio Palma.

Convidados: Marla Moreira &ndash; Danado de Bom, Deko Lipe - Clube Amantes dos Livros, Lorena Ribeiro &ndash; Lendo a Bahia

Media&ccedil;&atilde;o: Ester Figueredo

Local: Audit&oacute;rio

18h Roda de Conversa Curadoria Liter&aacute;ria

Roseli S&aacute;

Ines Carvalho

Ester Figueiredo

Lan&ccedil;amento do livro: Curadoria Liter&aacute;ria: enfoque para eventos, de Ester Figueiredo

28 de abril &ndash; Domingo

10h Roda de Conversa Literatura para as inf&acirc;ncias: a Produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria de editoras.

Representantes: Studio Palma.

Convidados:

Nadja Nunes

Palmira Heine

Ana Dantas

Local: Audit&oacute;rio.

18h Conversa entre pares da Academia de Letras da Bahia.

Representante: Studio Palma.

Convidados:

Helo&iacute;sa Prazeres;

Carlos Ribeiro;

Aleilton Fonseca;

D&eacute;cio Cruz.

Local: Audit&oacute;rio.

18h Sess&atilde;o de aut&oacute;grafos e lan&ccedil;amento do livro &ldquo;O tempo n&atilde;o det&eacute;m a vida&rdquo;, de Helo&iacute;sa Prazeres

Representante: Studio Palma.

Local: Audit&oacute;rio.

Programa&ccedil;&atilde;o Stand do Governo

26 de Abril - sexta-feira

9h &ndash; In&iacute;cio das atividades da Prateleira Liter&aacute;ria

27 de Abril &ndash; S&aacute;bado

18h Sess&atilde;o de aut&oacute;grafos e lan&ccedil;amentos: coletivos liter&aacute;rios

Ana Luz;

Lais Sousa;

Priscila Alves.

Local: Stand.

28 de Abril &ndash; Domingo

11h Sess&atilde;o de aut&oacute;grafos com o escritor Delmar Ara&uacute;jo e Lan&ccedil;amento do livro As Bazu

Local: Stand.

30 de Abril &ndash; Ter&ccedil;a-feira

10h Bate papo com &Ocirc;XI Coletivo Escritores

P.C Sobral

Renato Nakamura

T.S. Quadros

Emerson Monteiro

Karla Fontoura

Local: Stand.

1&ordm; de maio

10h livros para inf&acirc;ncias: Sess&atilde;o de aut&oacute;grafos, Lan&ccedil;amentos e conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias.

Escritora convidada: Teresinha Passos com participa&ccedil;&atilde;o de Coletivos liter&aacute;rios

Local: Stand.

Escritora, poeta e psic&oacute;loga, Elizza Barreto vai lan&ccedil;ar&nbsp;o livro &ldquo;Ballet Das Folhas&rdquo;, no pr&oacute;ximo s&aacute;bado (20). O evento acontecer&aacute; &agrave;s 17h, no Solange Caf&eacute;, no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/graca">bairro da&nbsp;Gra&ccedil;a</a>, e&nbsp;contar&aacute; com sess&atilde;o de aut&oacute;grafos e bate-papo com a autora.

&nbsp;A obra, lan&ccedil;ada pela Editora Penalux, custa R$50 e estar&aacute; &agrave; venda no local. Os interessados em adquirir o livro com anteced&ecirc;ncia podem solicitar diretamente &agrave; autora no Instagram.

De acordo com Elizza Barreto, em seu terceiro livro, sendo o segundo de poesia, a escrita &eacute; um grito sobre a trajet&oacute;ria da mulher que vive &agrave; sombra do medo do abandono, trazendo a simbologia das folhas de outono e sua maleabilidade em um mundo normativo, permeado pelas regras, padr&otilde;es e expectativas.

Com escrita corajosa, perspicaz, reveladora e amadurecida, a escritora conversa com sua pr&oacute;pria evolu&ccedil;&atilde;o e des&aacute;gua nos atravessamentos do cotidiano.

&ldquo;Nunca consegui corresponder ao que esperavam de uma menina, mas minha inadequa&ccedil;&atilde;o sucumbiu &agrave; necessidade de controle diante de tantas expectativas. Para ser perfeita, era preciso seguir passos milim&eacute;tricos, jeitos, formas, estar presente, dispon&iacute;vel, ser am&aacute;vel, doce. Eu nunca fui bailarina, era a pior turma do ballet. Foi nas folhas secas que encontrei meu primeiro lugar de pertencimento: livre, desgarrada, em queda. Pertencia &agrave; &aacute;rvore ou ao mundo? Abandona a &aacute;rvore e se torna mal-amada ou se desprende para, enfim, entender o amor em outras fun&ccedil;&otilde;es, para al&eacute;m da troca? Da d&iacute;vida. Com as folhas bailarinas, fui construindo um livro que tem como fun&ccedil;&atilde;o ser voz, mas especialmente proporcionar a sensa&ccedil;&atilde;o de pertencimento para os leitores. &Eacute; o espelho da escrita de mim mesma, da minha trajet&oacute;ria para me tornar, enfim, livre do papel de cuidar para ser amada, fingir pertencer para n&atilde;o ser abandonada. N&atilde;o &eacute; um livro sobre auto-ajuda, no entanto, nem mesmo um livro com vi&eacute;s terap&ecirc;utico. Neste livro, meu medo do abandono encontra o desejo de ser leal a mim mesma. Eis meu grito, mas tamb&eacute;m o al&iacute;vio na garganta&rdquo; Compartilhou Elizza.

Lorena Ribeiro, Autora do livro &ldquo;Amuleto&rdquo;, comentou sobre o lan&ccedil;amento: &ldquo;os textos de Elizza Barreto exibem o contraste entre a fragilidade e a veracidade dessa(s) mulher(es) que querem tudo aquilo que n&atilde;o d&aacute;: como rasgar, matar o tempo. As poesias em &ldquo;Ballet das folhas&rdquo; provoca um desvendar de si a partir das reflex&otilde;es sobre o se relacionar com outras pessoas, mas sem deixar de olhar pra dentro, observando sensa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, concluiu.&nbsp;

A 5&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Festa Liter&aacute;ria Internacional da Praia do Forte (FLIPF) j&aacute; tem data definida, 16 a 19 de maio. Com o tema Dentro do Mar Tem Rio - Narrativas e Mem&oacute;rias Percorridas Pelas &Aacute;guas, a FLIPF tem como curadores Edma de G&oacute;is, Anderson Shon, Em&iacute;lia Nu&ntilde;ez e B&aacute;rbara Falcon. G&oacute;is coordena o espa&ccedil;o Canto da Palavra, onde acontecem as mesas liter&aacute;rias, com convidados nacionais, internacionais e baianos. Shon ser&aacute; o curador do espa&ccedil;o Multiverso FLIPF, com programa&ccedil;&atilde;o dedicada ao p&uacute;blico jovem.

J&aacute; Falcon assume mais uma vez a curadoria do espa&ccedil;o Rede Livros, dedicado &agrave; produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria baiana. No espa&ccedil;o voltado para as crian&ccedil;as, o Ninho FLIPF, Em&iacute;lia Nu&ntilde;ez preparou uma programa&ccedil;&atilde;o especial, que ter&aacute; conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias e performances diversas.

A programa&ccedil;&atilde;o da 5&ordf; FLIPF, gratuita e espalhada pela vila de Praia do Forte, ser&aacute; divulgada nas pr&oacute;ximas semanas. 
&nbsp;

A edi&ccedil;&atilde;o 2024 da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flipelo">Festa Liter&aacute;ria Internacional do Pelourinho (Flipel&ocirc;)</a>&nbsp;j&aacute; tem data marcada e homenageado escolhido. Este ano, o evento vai prestigiar <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/raul%20seixas">o&nbsp;poeta, cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista baiano, Raul Seixas</a> (1945&ndash;1989), entre os dias&nbsp;7 e&nbsp;11 de agosto, no Centro Hist&oacute;rico de Salvador.

Raul foi escolhido devido a sua habilidade com as palavras, pois, desde a inf&acirc;ncia, desenvolveu&nbsp;uma paix&atilde;o pelos livros. A import&acirc;ncia est&aacute; em revelar, especialmente para as novas gera&ccedil;&otilde;es, o quanto a literatura significou para ele, contribuindo com o seu talento, libertando a sua mente para criar letras e harmonias &uacute;nicas e muito criativas.&nbsp;

&quot;Eu queria ser escritor, feito Jorge Amado, vivendo de meus livros, escrevendo o dia todo, com uma camisa branca aberta no peito e cigarro caindo do lado&quot;, disse o homenageado em depoimento registrado no livro &quot;Raul Seixas: Uma antologia (1992)&quot;, de Sylvio Passos e Toninho Buda.

Registros apontam ainda que, durante a adolesc&ecirc;ncia, o &quot;maluco beleza&quot; passava horas na vasta biblioteca do pai, repleta de cl&aacute;ssicos da literatura, e ali foi criando gosto tamb&eacute;m por escrever contos e hist&oacute;rias em quadrinhos, al&eacute;m de grandes poesias, que, musicadas, se tornaram can&ccedil;&otilde;es at&eacute; hoje lembradas pelo povo brasileiro.&nbsp;

&quot;Tamb&eacute;m igual a Jorge Amado, questionou as desigualdades sociais vigentes. Raul Seixas defendia uma sociedade alternativa, o que o levou a virar alvo da ditadura militar. Teve sua obra censurada, foi perseguido e exilado&quot;, refor&ccedil;ou &Acirc;ngela, acrescentando que &quot;suas palavras s&atilde;o contempor&acirc;neas e definem o Brasil de hoje: um pa&iacute;s que segue em uma &#39;metamorfose ambulante&#39;.&quot;, disse &Acirc;ngela Fraga, diretora-executiva da Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Jorge Amado.

A chuva deu uma tr&eacute;gua no final desta quinta-feira (22) para o lan&ccedil;amento de mais um livro da educadora, escritora, pesquisadora e ativista, B&aacute;rbara Carine. Intitulado &quot;Querido estudante negro&quot; o evento foi realizado no Quadril&aacute;tero da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/biblioteca%20central">Biblioteca Central</a>, nos Barris. Ap&oacute;s o sucesso de &quot;Como ser um educador antirracista&quot;, a ativista compartilha experi&ecirc;ncias pessoais repletas de tens&otilde;es sociais e raciais.

No novo livro, B&aacute;rbara dialoga com dois estudantes negros que, independente das condi&ccedil;&otilde;es financeiras ou sociais, compartilham as experi&ecirc;ncias vividas em formato de cartas fict&iacute;cias. &quot;S&atilde;o hist&oacute;rias de fic&ccedil;&atilde;o, mas, ao mesmo tempo, as hist&oacute;rias narradas pela jovem negra s&atilde;o todas hist&oacute;rias da minha vida, ent&atilde;o, na realidade, &eacute; uma fic&ccedil;&atilde;o que eu diria que &eacute; autobiogr&aacute;fica&quot;, contou a educadora e influencer.

Para Daudi Akil, estudante oriundo de escola p&uacute;blica e bolsista em escola particular de salvador, existe uma ansiedade de receber o aut&oacute;grafo da autora e de ler o livro que segura firme nas m&atilde;os. &quot;J&aacute; t&ocirc; muito ansioso para ler esse livro. Eu tenho a certeza que vai ter muita batalha aqui dentro, porque hoje em dia viver numa sociedade dessa forma &eacute; horr&iacute;vel. Ser negro j&aacute; &eacute; uma coisa dif&iacute;cil, imagina pra uma mulher negra? Aqui tem parte da hist&oacute;ria de vida dela, ent&atilde;o deve ter sido muita batalha, inclusive, pra publicar o livro&quot;, explicou o jovem estudante.&nbsp;

Com quase 400 mil seguidores nas redes sociais, a intelectual conversou com o p&uacute;blico que lotou o Quadril&aacute;tero da Biblioteca. Ela explicou que no livro a ideia &eacute; mergulhar na complexidade da forma&ccedil;&atilde;o de subjetividades negras e que traz a perspectiva de uma psicopedagogia com leitura racial. Ao final B&aacute;rbara contou que j&aacute; tem outro livro no forno, que parou para escrever &quot;Querido estudante negro&quot;, mas j&aacute; retomou a escrita. Em breve, mais novidades!

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/24/bahia">Bahia </a>foi bem representada na&nbsp;65&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Pr&ecirc;mio Jabuti, que tem como objetivo valorizar escritores e destacar&nbsp;a qualidade do trabalho de todos os profissionais envolvidos na cria&ccedil;&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o de um livro. Em cerim&ocirc;nia realizada na noite desta ter&ccedil;a-feira (5), no Theatro Municipal de S&atilde;o Paulo, a obra&nbsp;&ldquo;Do&ccedil;ura&rdquo; (Tibi), escrita por Em&iacute;lia Nu&ntilde;ez (que j&aacute; foi convidada do podcast &#39;E a&iacute;, Reginas?&#39;, da Salvador FM) e ilustrada por Anna Cunha, venceu na categoria Literatura Infantil.

&ldquo;Esse livro &eacute; uma homenagem &agrave;s m&atilde;es e &agrave;s professoras que semeiam o amor pelos livros e pela leitura&rdquo;, comemorou&nbsp;Em&iacute;lia em suas redes sociais.

Anualmente, editoras dos mais diversos segmentos e escritores independentes de todo o Brasil inscrevem suas obras e, desta vez, o evento premiou 21 categorias.&nbsp;

A produ&ccedil;&atilde;o de Em&iacute;lia e Anna acompanha a hist&oacute;ria de tr&ecirc;s gera&ccedil;&otilde;es de mulheres negras que s&atilde;o apaixonadas pela leitura. O livro refor&ccedil;a o poder da literatura e como ela &eacute; importante para os pequenos.&nbsp;Antes da premia&ccedil;&atilde;o, a obra j&aacute; contava com selos do Pr&ecirc;mio FNLIJ (Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e de Distin&ccedil;&atilde;o C&aacute;tedra Unesco de Leitura pela PUC-RIO em 2022.

Em&iacute;lia Nu&ntilde;ez &eacute; contadora de hist&oacute;rias e autora de mais de 10 obras infantis, como &ldquo;A Banda das Meninas&rdquo; e &ldquo;Felicidade bicicleta&rdquo;. Ana Cunha, respons&aacute;vel pela arte do livro, j&aacute; ilustrou mais de 30 obras para editoras brasileiras e estrangeiras. Al&eacute;m do Jabuti, ela j&aacute; recebeu os pr&ecirc;mios FNLIJ, AEILIJ e Northern Lights.

RELEMBRE A PARTICIPA&Ccedil;&Atilde;O DE EM&Iacute;LIA NO PODCAST &#39;E A&Iacute;, REGINAS?&#39;:

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O lan&ccedil;amento nacional do livro &ldquo;TURBUL&Ecirc;NCIAS E DESAFIOS: o Brasil e o mundo na crise do capitalismo&rdquo; acontecer&aacute; na pr&oacute;xima quinta-feira (30), a partir das 19h, no<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/museu%20de%20arte%20da%20bahia"> Museu de Arte da Bahia. </a>De autoria de Jorge Almeida e Elizi&aacute;rio Andrade, o livro traz artigos escritos em meio &agrave;s turbul&ecirc;ncias da crise estrutural do capitalismo e da pandemia da Covid-19.

Ap&oacute;s uma breve apresenta&ccedil;&atilde;o da obra, haver&aacute; uma noite de aut&oacute;grafos dos autores e uma confraterniza&ccedil;&atilde;o entre as pessoas presentes.

Segundo os artigos, a pandemia exp&ocirc;s o desajuste ambiental provocado pela a&ccedil;&atilde;o destrutiva do capital em sua crise m&uacute;ltipla: econ&ocirc;mica, financeira, social, geopol&iacute;tica, ambiental, energ&eacute;tica, alimentar e sanit&aacute;ria.

No Brasil, foram as turbul&ecirc;ncias de um pa&iacute;s governado pela extrema-direita que aprofundou o autoritarismo, a desigualdade, a quebra de direitos e as diversas formas de opress&atilde;o e enfraqueceu a soberania nacional. 
No mundo em que o imperialismo unipolar dos EUA transita para uma bipolariza&ccedil;&atilde;o geopol&iacute;tica e onde o presidente neofascista do Brasil foi derrotado, os artigos discutem tamb&eacute;m os desafios do governo Lula da Silva.

H&aacute; desafios para a resist&ecirc;ncia popular mas tamb&eacute;m para os intelectuais, pois, nunca &eacute; demais repetir Sun Tzu que, h&aacute; cerca de 2.500 anos atr&aacute;s, dizia que &ldquo;se voc&ecirc; se conhece bem e ao inimigo n&atilde;o precisa temer o resultado de uma centena de combates&rdquo;. Partindo dos temas da atualidade, a realidade &eacute; analisada de modo abrangente, para al&eacute;m das apar&ecirc;ncias mais vis&iacute;veis do presente.

S&atilde;o 27 artigos, nos campos da Ci&ecirc;ncia Pol&iacute;tica, Hist&oacute;ria, Economia Pol&iacute;tica e Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais, publicados entre 2020 e 2022 em A Terra &eacute; Redonda, Le Monde Diplomatique, Outras Palavras, Congresso em Foco, redes da ANPOCS, Holofote, Observat&oacute;rio de An&aacute;lise Pol&iacute;tica em Sa&uacute;de (OAPS) e Observat&oacute;rio da Crise (ODC). 
O pref&aacute;cio &eacute; de Ricardo Musse (USP) e a apresenta&ccedil;&atilde;o de Gra&ccedil;a Druck (UFBA), que est&aacute; presente na apresenta&ccedil;&atilde;o.

Dados dos autores

Jorge Almeida &eacute; professor do Departamento de Ci&ecirc;ncia Pol&iacute;tica e Programa de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Ci&ecirc;ncia Pol&iacute;tica da UFBA. Tem doutorado em Comunica&ccedil;&atilde;o e Cultura Contempor&acirc;neas (UFBA) e p&oacute;s-doutorado em Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais como Visiting Scholar na SOAS (School of Oriental and African Studies)/University of London. Autor de &ldquo;Marketing Pol&iacute;tico, hegemonia e contra-hegemonia&rdquo;. Coordena o Grupo de Pesquisa Processos de Hegemonia e Contra-Hegemonia. jorgealm@uol.com.br

Elizi&aacute;rio Andrade &eacute; historiador, professor titular aposentado da UNEB, associado ao Departamento de Ci&ecirc;ncias Humanas, curso de Hist&oacute;ria. Tem doutorado em Hist&oacute;ria Econ&ocirc;mica pela Universidade de Oviedo &ndash; Ast&uacute;rias/Espanha. Autor de livros como: &ldquo;A nova ofensiva do capital sobre o trabalho&rdquo;, &ldquo;Transformismo da Esquerda&rdquo;, &ldquo;Marx, modernidade e revolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;. eliandradesouza@yahoo.com.br

A primeira edi&ccedil;&atilde;o da Festa Liter&aacute;ria de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sao%20sebastiao%20do%20passe">S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute;</a> (Flipass&eacute;), ser&aacute; realizada entre os dias 9 e 11 de novembro.&nbsp;No local, in&uacute;meros escritores&nbsp;v&atilde;o lan&ccedil;ar livros, contar hist&oacute;rias e promover rodas de conversas com o p&uacute;blico.

A curadoria &eacute; assinada pela&nbsp;escritora M&aacute;rcia&nbsp;Mendes,&nbsp;refer&ecirc;ncia em alfabetiza&ccedil;&atilde;o na Bahia, e que&nbsp;conduz toda sua trajet&oacute;ria liter&aacute;ria que tem o antirracismo e a inclus&atilde;o como marcas das suas narrativas. Ela, que viveu em um ambiente de pouco acesso &agrave; leitura, tem como prop&oacute;sito de vida presentear crian&ccedil;as que n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&atilde;o de ter um livro em casa. M&aacute;rica &eacute; autora de oito livros infantis.

Nos tr&ecirc;s dias de evento, escritores como C&aacute;ssia Vale, Carol Andewesa, Palmira Heine, Marcos Caj&eacute;, Emile Lima, Raiane Cordeiro, Marcos Peixe, Patr&iacute;cia Silva, Eva Dantas, Veri Menezes ir&atilde;o marcar presen&ccedil;a.

Ao longo do ano, estudantes do munic&iacute;pio foram envolvidos em atividades de aproxima&ccedil;&atilde;o com o universo liter&aacute;rio. &ldquo;Foi lindo ver como os educadores, leitores de todas as idades se encantaram com os livros. Em uma turma com av&oacute;s, todas sa&iacute;ram animadas, querendo brincar de ler com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos&rdquo;, compartilha M&aacute;rcia.

Al&eacute;m da Flipass&eacute;, M&aacute;rcia fundou o projeto &quot;Um Livro para Chamar de Meu&quot;, que j&aacute; doou quase 3 mil exemplares de

&ldquo;Em cada livro que entrego, vejo a alegria no rosto das crian&ccedil;as. Elas abra&ccedil;am o livro, cheiram, fazem bom uso. Estamos semeando leitura&rdquo;, celebra a autora baiana.

Ainda em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cachoeira">Cachoeira</a>, na tarde desta sexta-feira (27), o governador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jeronimo%20rodrigues">Jer&ocirc;nimo Rodrigues</a> visitou o segundo dia da 11&ordf; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flica">Festa Liter&aacute;ria Internacional de Cachoeira (Flica 2023)</a>. Com patroc&iacute;nio master no valor de quase R$ 3 milh&otilde;es do Governo do Estado, atrav&eacute;s da Funda&ccedil;&atilde;o Pedro Calmon (FPC), &oacute;rg&atilde;o ligado &agrave; Secretaria de Cultura (Secult), o evento possui uma vasta programa&ccedil;&atilde;o, em diversos ambientes espalhados pelo Centro da cidade, com a presen&ccedil;a de escritores, ativistas, artistas, jornalistas, dentre outras personalidades da Bahia, do Brasil e do exterior.&nbsp;

A visita come&ccedil;ou pela Casa do Governo, que ocupa a sede da Funda&ccedil;&atilde;o Hansen Bahia e re&uacute;ne atividades de cultura, servi&ccedil;os e educa&ccedil;&atilde;o promovidas por &oacute;rg&atilde;os estaduais. &ldquo;&Eacute; preciso que a gente possa estimular essa caracter&iacute;stica nossa de fazer leitura, de fazer escritas. Nossa miss&atilde;o &eacute; apoiar. &Eacute; uma oportunidade &iacute;mpar de fazer de Cachoeira mais uma vez um ambiente que ajuda a gente a construir a liberta&ccedil;&atilde;o da Bahia do Brasil&rdquo;, declarou o governador.&nbsp;

Acompanhado de secret&aacute;rios estaduais e estaduais, Jer&ocirc;nimo conferiu a programa&ccedil;&atilde;o da Fliquinha, onde visitou uma exposi&ccedil;&atilde;o e acompanhou uma conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias infantis. No espa&ccedil;o Gera&ccedil;&atilde;o Flica, ele dialogou com os participantes da mesa &ldquo;Brasil e Angola: caminhos que se cruzam e constroem mundos&rdquo;. &nbsp;Na Tenda Paragua&ccedil;u, o governador interagiu com estudantes e falou ao p&uacute;blico presente que conferia as atividades do espa&ccedil;o. Por fim, ele visitou o Espa&ccedil;o Curumim, dedicado ao p&uacute;blico no espectro autista.

A administradora Ana Elise dos Anjos saiu da cidade vizinha, Cruz das Almas, com o esposo e os filhos de 4 anos e 6 meses de idade, para aproveitar a Flica 2023. &ldquo;O que nos motivou foi essa programa&ccedil;&atilde;o cultural t&atilde;o diversificada que a gente encontra aqui em Cachoeira. Resolvemos aproveitar toda a programa&ccedil;&atilde;o da Flica e principalmente da Fliquinha, para as crian&ccedil;as. Esse ano est&aacute; muito mais diversificado&rdquo;, contou.

A Flica 2023 come&ccedil;ou na quinta-feira (26) e continua at&eacute; domingo (29), com diversos espa&ccedil;os e atividades gratuitas para todos os p&uacute;blicos. A programa&ccedil;&atilde;o completa dos espa&ccedil;os, com debates, exposi&ccedil;&otilde;es, conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias, shows e outras atividades pode ser conferida nas redes sociais do evento.

A 11&ordf; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flica">Festa Liter&aacute;ria Internacional de Cachoeira (Flica)</a> come&ccedil;ou nesta quinta-feira (26) e segue at&eacute; domingo (29), com uma programa&ccedil;&atilde;o diversificada, al&eacute;m de a&ccedil;&otilde;es e servi&ccedil;os nas &aacute;reas da cultura, educa&ccedil;&atilde;o, cidadania e direitos humanos promovidas pelo Governo do Estado.&nbsp;

Ap&oacute;s a abertura oficial do evento, que este ano traz o tema &lsquo;Po&eacute;ticas Afroind&iacute;genas no Bicenten&aacute;rio da Independ&ecirc;ncia do Brasil na Bahia&rsquo;, foi dado in&iacute;cio &agrave;s atividades da Casa do Governo, espa&ccedil;o totalmente gratuito, que funciona na sede da Funda&ccedil;&atilde;o Hansen Bahia, e re&uacute;ne um conjunto de a&ccedil;&otilde;es das secretarias.&nbsp;

Esta edi&ccedil;&atilde;o da Flica conta com o protagonismo estudantil, mediante diferentes manifesta&ccedil;&otilde;es culturais e art&iacute;sticas, como recitais de poesia e apresenta&ccedil;&otilde;es de m&uacute;sica, dan&ccedil;a e teatro.

&ldquo;O Governo do Estado apoia de forma muito entusiasmada das festas e feiras liter&aacute;rias, entendendo a sua import&acirc;ncia de difus&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o, da cultura, das pol&iacute;ticas de arte na totalidade, contagiando a popula&ccedil;&atilde;o. Estes eventos significam esse encontro das pessoas com a cultura no meio da rua, na pra&ccedil;a p&uacute;blica. A Flica &eacute; a mais importante festa liter&aacute;ria da Bahia, uma das mais importantes do Brasil, e nosso apoio &eacute; para reafirmar o quanto as pol&iacute;ticas de livro, de literatura e leitura s&atilde;o transformadoras de vidas&rdquo;, declarou o secret&aacute;rio de Cultura, Bruno Monteiro.

Programa&ccedil;&atilde;o

Na abertura da Casa do Governo, a Secretaria de Pol&iacute;ticas para as Mulheres (SPM) deu in&iacute;cio ao projeto &lsquo;Cuidar de quem Cuida&rsquo;, com atendimentos de massagem, auriculoterapia, ventosaterapia, dentre outras terapias integrativas.&nbsp;

A pasta da Justi&ccedil;a e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) realiza a exposi&ccedil;&atilde;o &lsquo;Axenianas&rsquo;, com obras de m&aacute;scaras m&iacute;ticas produzidas por educandos do grupo de artes visuais do Projeto Ax&eacute;.

A Secretaria de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o (Secti), conduz uma experi&ecirc;ncia com realidade virtual, com os temas biologia, medicina e corpo humano, al&eacute;m de jogos cient&iacute;ficos e da presen&ccedil;a do &lsquo;Roboz&atilde;o&rsquo;, um rob&ocirc; m&oacute;vel comandado por controle remoto.

J&aacute; a Secretaria da Educa&ccedil;&atilde;o (SEC) tem atividades programadas na Casa do Governo e no pr&eacute;dio da Biblioteca Municipal, com exposi&ccedil;&otilde;es de trabalhos de estudantes e lan&ccedil;amento de livros.

&ldquo;Temos aqui 31 escolas visitantes e 19 munic&iacute;pios, apresentando as suas produ&ccedil;&otilde;es, em linguagem art&iacute;sticas, dan&ccedil;a, literatura ou conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;ria, que integram parte do conjunto de programas estruturantes que temos implantado na rede estadual de educa&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m aqui, a SEC faz o apoio necess&aacute;rio para dizer &agrave;s nossas escolas e &agrave;s comunidades escolares que festival liter&aacute;rio e feiras liter&aacute;rias s&atilde;o parte de processo formativo&rdquo;, detalhou a titular da Educa&ccedil;&atilde;o, Ad&eacute;lia Pinheiro.

J&aacute; a Secretaria de Turismo (Setur-BA) levou para o espa&ccedil;o governamental uma disputada oficina de turbantes, que atraiu mulheres jovens e adultas, dentre elas Tassila Siqueira, 16 anos, aluna do 1&ordm; ano do Ensino M&eacute;dio do Col&eacute;gio Estadual Kleber Pacheco, de S&atilde;o Roque do Paragua&ccedil;u. &ldquo;Eu amei. Toda vez que participo &eacute; muito bom e enriquecedor&rdquo;, disse a estudante que, este ano, foi &agrave; Flica pela terceira vez.

Outras a&ccedil;&otilde;es fazem parte das a&ccedil;&otilde;es da Setur na Flica, como visitas guiadas gratuitas para grupos de at&eacute; 20 pessoas na quinta, sexta-feira e s&aacute;bado, &agrave;s 15h e domingo, &agrave;s 10h, com visita&ccedil;&atilde;o aos principais pontos tur&iacute;sticos de Cachoeira; Receptivo com baiana estilizada, distribuindo fitinhas do Bonfim e posando para fotos; e Servi&ccedil;o de Atendimento ao Turista, em parceria com a prefeitura, ao lado da Casa de C&acirc;mara.

A programa&ccedil;&atilde;o completa da Casa do Governo e das a&ccedil;&otilde;es dos &oacute;rg&atilde;os estaduais na Flica podem ser consultadas nas redes sociais da festa liter&aacute;ria, assim como todas as atividades previstas para os diversos espa&ccedil;os do evento.

Para que as crian&ccedil;as negras possam se enxergar na literatura brasileira, sem estere&oacute;tipos, o &lsquo;Baob&aacute; de Hist&oacute;rias &ndash; Por literaturas Decoloniais&rsquo; realiza em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/escola%20publica">escolas p&uacute;blicas</a> baianas, entre 24 de outubro a 20 de dezembro, diversas a&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas. Conta&ccedil;&otilde;es de hist&oacute;rias de afro-narrativas locais, oficinas criativas afrorreferenciadas e capacita&ccedil;&otilde;es formativas que promovam a pluralidade &eacute;tnica e racial em institui&ccedil;&otilde;es das redes municipais de ensino integram a programa&ccedil;&atilde;o do projeto.

&ldquo;Um Baob&aacute; &eacute; formado por sementes, dura anos pelo conte&uacute;do que recebe: &aacute;gua, adubo, luz. Somos sempre renova&ccedil;&atilde;o! Assim &eacute; a literatura preta e antirracista infantojuvenil&rdquo;, define Patr&iacute;cia Bernardes, jornalista, agente de comunica&ccedil;&atilde;o e consultora em projetos liter&aacute;rios e culturais.&nbsp;

O projeto tem como objetivo valorizar as literaturas e a produ&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica negras para inf&acirc;ncias, como tamb&eacute;m ressaltar a import&acirc;ncia da aplica&ccedil;&atilde;o da Lei 10.639/2003, que completa 20 anos e &eacute; considerada um marco por tornar obrigat&oacute;rio o ensino de hist&oacute;ria e cultura afro-brasileira e africana em escolas p&uacute;blicas e privadas do Brasil. &ldquo;Baob&aacute; de Hist&oacute;rias cria pontes entre as literaturas de autoria negro-baiana e leva para escolas p&uacute;blicas (majoritariamente composta por estudantes negros/negras) afro-narrativas e oficinas afrorreferenciadas que ressaltam a produ&ccedil;&atilde;o cultural, hist&oacute;rica, territorial, identit&aacute;ria, social e familiar das sociedades africanas e das popula&ccedil;&otilde;es afro-diasp&oacute;ricas baianas&rdquo;, explica Helena Nascimento, padagpga, escritora e idealizadora do projeto.

A a&ccedil;&atilde;o atender&aacute; especificamente a oito escolas municipais, de Educa&ccedil;&atilde;o Infantil e Ensino Fundamental I. A Escola Municipal Jo&atilde;o Lino, localizada no Pelourinho, ser&aacute; a primeira institui&ccedil;&atilde;o de ensino a abrir as portas para o Baob&aacute; de Hist&oacute;rias. A iniciativa foi abra&ccedil;ada pelas escritoras baianas Paula Brito e M&aacute;rcia Mendes, pela artista visual L&iacute;via Passos, que promover&aacute; Oficina de Livros Artesanais, pela arte-educadora Josy Mota com a Oficina de Brinquedos de Reuso e pelo designer gr&aacute;fico e grafiteiro Tiago Ara&uacute;jo com a Oficina de Graffite. &ldquo;O projeto Baob&aacute; ir&aacute; possibilitar um encontro com nossas hist&oacute;rias e mem&oacute;rias ancestrais. &Eacute; atrav&eacute;s da literatura infantil e infantojuvenil com protagonismo negro que iremos promover&nbsp; um novo olhar, a partir de uma perspectiva positiva; ser&atilde;o&nbsp; momentos afetivos, e de muita coletividade&quot;, promete a escritora Paula Brito.

A Escola Municipal Governador Roberto Santos, no bairro do Cabula, o Centro Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o Infantil Pio Bittencourt, na Federa&ccedil;&atilde;o, Escola Municipal Cosme de Farias, a Escola Municipal Alto de Coutos e a Escola Municipal Quingoma, em Lauro de Freiras, s&atilde;o algumas das escolas contempladas com a&ccedil;&otilde;es do Baob&aacute; de Hist&oacute;rias. De forma l&uacute;dica, atrav&eacute;s de oficinas e conta&ccedil;&otilde;es de hist&oacute;rias, a ideia &eacute; desconstruir estere&oacute;tipos e para promover reflex&atilde;o e senso cr&iacute;tico que possam abrir espa&ccedil;o para a inclus&atilde;o e a cidadania. &ldquo;A representa&ccedil;&atilde;o do negro na literatura brasileira&nbsp;enfatiza a import&acirc;ncia de valorizarmos nossas origens. N&atilde;o somos escravos de uma &Aacute;frica que ainda existe; somos frutos de reis e rainhas. N&atilde;o somos lendas; somos reais&rdquo;, conclui Patr&iacute;cia Bernardes.

Considerada fundamental para a forma&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as, a literatura infantil &eacute; uma ferramenta importante para estimular o pensamento, o olhar cr&iacute;tico dos pequenos sobre o mundo, a forma como lidam com o outro e se perceberem no contexto que est&atilde;o inseridos. Um livro pode ser um importante instrumento quando faltam palavras... Como falar da morte com crian&ccedil;as que perdem entes queridos precocemente? Ser&aacute; que as m&atilde;es viram estrelas? &Eacute; o questionamento lan&ccedil;ado pela escritora infanto-juvenil baiana Paula Brito em seu mais novo livro que aborda luto e a dor sem tamanho da saudade que acompanha algumas crian&ccedil;as.

A inspira&ccedil;&atilde;o para seu terceiro livro infantil veio de uma dor familiar. A autora baiana cresceu ouvindo a m&atilde;e falar que aos 8 anos perdeu a m&atilde;e dela e que, ao lado do pai Totonho da Veia, resolveu por escolha assumir seu lugar para cuidar das irm&atilde;s mais novas, uma de 6 e a outra de 3 anos de idade. &ldquo;Sempre ouvi aquela hist&oacute;ria e, um dia, acordei com vontade de cont&aacute;-la. N&atilde;o fomos orientados a falar sobre a morte, as perguntas em torno deste tema - que muitas vezes - ficam sem respostas. As personagens Lindu e Amora fazem parte da minha e da hist&oacute;ria de muitas crian&ccedil;as, hist&oacute;rias que precisam ser revistadas na minha escrita&rdquo;, defende Paula Brito, vencedora do Pr&ecirc;mio Internacional Iberoamericano, El Nevado Solid&aacute;rio de Oro, uma premia&ccedil;&atilde;o Argentina, no ano 2021.

Como professora de artes, artista visual, escritora e m&atilde;e de tr&ecirc;s crian&ccedil;as, Paula Brito defende que a literatura fa&ccedil;a parte do cotidiano das crian&ccedil;as, nas escolas e em casa. &ldquo;Livros s&atilde;o muito importantes para a imagina&ccedil;&atilde;o no universo infantil e do adulto tamb&eacute;m... A literatura retira o leitor do lugar ao qual se encontra, o faz desvendar novos mundos, se desafiar, solucionar problemas que surgem, assumir outros pap&eacute;is, escrever novas hist&oacute;rias. A literatura liberta!&rdquo;.

Al&eacute;m da obra Ser&aacute; que as m&atilde;es viram estrelas?, lan&ccedil;ada na Flipel&ocirc; deste ano, a escritora Paula Brito tamb&eacute;m &eacute; autora dos livros A Menina e o C&eacute;u Azul (2018) e Embarcando em uma Grande Expedi&ccedil;&atilde;o (2019). &ldquo;Cada livro escrito &eacute; uma janela aberta para novas conex&otilde;es, que aproximam pessoas, provocam e transformam olhares&rdquo;, pontua a baiana que celebra o fato da sua escrita dedicada &agrave; literatura infantil estar avan&ccedil;ando e contribuindo, principalmente, para o protagonismo negro. &ldquo;Estamos invertendo a ordem das coisas, fazendo valer a hist&oacute;ria do nosso povo preto, dos que vieram antes de n&oacute;s e de muitos outros que ainda est&atilde;o por vir. Estamos trabalhando muito, lutando, existindo e quebrando as regras estabelecidas&rdquo;, celebra.

Na vis&atilde;o da autora, os livros s&atilde;o portais que geram conex&otilde;es com sua pr&oacute;pria hist&oacute;ria. Por isso, participar de festas e feiras liter&aacute;rias, disseminar suas narrativas e promover encontros com outros escritores que admira tem sido seu maior combust&iacute;vel. &ldquo;No m&ecirc;s passado, estava no Rio de Janeiro, em encontros com leitores na Biblioteca Parque Estadual, na Biblioteca H&eacute;lio de la Pe&ntilde;a, e nas escolas municipais&nbsp; e estaduais&rdquo;, conta. A agenda deste fim de semana &eacute; no Centro Hist&oacute;rico da capital baiana. Paula Brito participa do lan&ccedil;amento coletivo Literatura Preta Infanto-juvenil na Festa Liter&aacute;ria Arte e Identidade, que vai promover atividades art&iacute;sticas e liter&aacute;rias com foco na cultura negra entre os dias 5 e 7 de outubro. &ldquo;&Eacute; um evento que traz narrativas que t&ecirc;m protagonismo negro, e que visa fortalecer a cultura, a arte, a literatura, al&eacute;m de estimular a leitura. &Eacute; uma troca de experi&ecirc;ncias com diversos segmentos, pesquisadores pretos, leitores e com o p&uacute;blico&rdquo;, conclui.

O escritor baiano&nbsp;Alfredo Gon&ccedil;alves vai lan&ccedil;ar o seu&nbsp;novo livro &#39;Confraria dos Afogados&#39;, na&nbsp;pr&oacute;xima sexta-feira (22). O evento acontece &agrave;s&nbsp;18h, na Livraria Escariz, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/shopping%20barra">Shopping Barra.</a>

A obra navega pelo Realismo Fant&aacute;stico, estilo liter&aacute;rio que permite fazer do objeto ou acontecimento mais banal algo m&aacute;gico, um lugar de transi&ccedil;&atilde;o entre a realidade e a fantasia. O g&ecirc;nero combina uma vis&atilde;o realista do mundo com&nbsp;elementos m&aacute;gicos que s&atilde;o inseridos em cen&aacute;rios cotidianos.

&ldquo;A minha atra&ccedil;&atilde;o se justifica pela qualidade dos autores que representam o g&ecirc;nero. Gabriel Garc&iacute;a Marques, Jorge Lu&iacute;s Borges, Julio Cort&aacute;zar, Alejo Carpentier. Quem sonha e escreve se encanta com esses absurdos, com o fant&aacute;stico da literatura. Quem se envereda por isso n&atilde;o consegue mais sair&rdquo;, constata o autor.

Confraria dos Afogados &eacute; uma colet&acirc;nea de contos dividida em duas partes. Na primeira, temas variados do realismo fant&aacute;stico emergem em tom mais nost&aacute;lgico. Na segunda parte, Valen&ccedil;a e regi&atilde;o do Baixo Sul s&atilde;o pano de fundo para inusitadas hist&oacute;rias, algumas mais picantes, outras folcl&oacute;ricas.

&ldquo;S&atilde;o historias que afloram do dia a dia das pessoas, das crendices, do disse me disse. O realismo fant&aacute;stico permeia quase toda minha obra&rdquo;, conclui o escritor.

Alfredo Gon&ccedil;alves de Lima Neto &eacute; m&eacute;dico de forma&ccedil;&atilde;o e escritor por natureza. Estudioso da exist&ecirc;ncia humana, concluiu tamb&eacute;m a gradua&ccedil;&atilde;o em Filosofia. Apaixonado pela leitura, fez da escrita mais que um h&aacute;bito: uma necessidade.&nbsp;Sua trajet&oacute;ria conta com 20&nbsp;obras, entre publica&ccedil;&otilde;es autorais e participa&ccedil;&otilde;es em colet&acirc;neas.

&ldquo;S&atilde;o 8 livros solos, sendo tr&ecirc;s romances e os demais contos. J&aacute; participei de umas 15 antologias, tanto po&eacute;ticas&nbsp; como de prosa&rdquo;, contabiliza o escritor.

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br/fotos/gcma_noticias/121080/mg/WhatsApp Image 2023-09-19 at 08.57.22..jpg" style="width: 400px; height: 533px;" />

O evento &quot;Uma Quarta de FreePel&ocirc;&rdquo; vai receber, a partir das 14h30 desta quarta-feira (20), o&nbsp;ator, escritor e criador de conte&uacute;do liter&aacute;rio no Primeira Orelha,&nbsp;Deko Lipe. Ele, que tamb&eacute;m&nbsp;&eacute; curador da Vila Liter&aacute;ria da FLIPEL&Ocirc; vai realizar conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;ria&nbsp;do seu livro &ldquo;O Brincoder de Pepe&rdquo;,&nbsp;no Teatro Sesc-Senac <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/pelourinho">Pelourinho</a>.

No local, Deko Lope tamb&eacute;m vai bater um papo com os alunos da rede p&uacute;blica de ensino, de v&aacute;rias escolas e col&eacute;gios.&nbsp;Depois do encontro do Teatro Sesc Senac Pelourinho os jovens far&atilde;o &nbsp;a visita a Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Jorge Amadom mas h&aacute; muitos outros lugares para se visitar no Uma Quarta de FreePel&ocirc;.

O &ldquo;Uma Quarta de FreePel&ocirc;&nbsp;&eacute; uma a&ccedil;&atilde;o promovida pela Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Jorge Amado, por meio da Lei de Incentivo &agrave; Cultura pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, na &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;i da CCR Metr&ocirc; Bahia, em correaliza&ccedil;&atilde;o com o Sesc Bahia.

A terceira edi&ccedil;&atilde;o da Festa Liter&aacute;ria de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/aratuipe">Aratu&iacute;pe </a>(FLITA),&nbsp;evento cultural&nbsp;pioneiro na regi&atilde;o do baixo-sul do estado, acontecer&aacute; entre os dias 23 e 26 de novembro.&nbsp;O tema deste ano ser&aacute; Literatura e Mem&oacute;ria.

O principal objetivo do&nbsp;evento &eacute; promover o acesso &agrave; leitura e a cultura, al&eacute;m de prometer movimentar, mais uma vez, a regi&atilde;o. No local, escolas, bibliotecas, ruas e pra&ccedil;as ser&atilde;o ocupadas por uma vasta programa&ccedil;&atilde;o de atividades gratuitas, como palestras, lan&ccedil;amento de livros, rodas de conversa com escritores, oficinas, saraus e apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas que fortalecem a cultura local e popular.

&ldquo;Teremos oito mesas centradas nesta tem&aacute;tica, a maioria com participa&ccedil;&atilde;o de autores e autoras baianas. A FLITA est&aacute; sendo pensada para ajudar a construir nossas mem&oacute;rias individuais e coletivas&rdquo;, anuncia a professora, poeta e curadora do evento, Meg Heloise.

Autores que desejam fazer parte da FLITA ainda podem enviar suas apresenta&ccedil;&otilde;es e produ&ccedil;&otilde;es para a curadoria do evento atrav&eacute;s do e-mail flita.aratuipe@gmail.com at&eacute; o dia&nbsp;9 de setembro.

&ldquo;Desde dezembro de ano passado, estamos recebendo mensagens de interessados em participar. J&aacute; temos grandes nomes confirmados, mas todas as propostas ser&atilde;o avaliadas&rdquo;, convida a curadora.

Os cl&aacute;ssicos da literatura infantil nunca morrem, mas podem renascer da criatividade pulsante de novas autoras. Tem sido assim com a professora, poetisa e escritora Palmira Heine, que lan&ccedil;a no pr&oacute;ximo dia 03 de setembro, na livraria LDM do Shopping Bela Vista, A Cigarra e a Formiga: Uma Aventura em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/9/salvador">Salvador</a>. O novo livro da autora baiana foi inspirado em uma oficina de conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;ria que ministrou em Itaipu, Foz do Igua&ccedil;u. &ldquo;L&aacute;, trabalhamos a f&aacute;bula tradicional de La Fontaine em que a Cigarra &eacute; abandonada ao relento no frio do inverno pela Formiga e acusada de ser pregui&ccedil;osa por s&oacute; viver cantando. Quando tive a ideia de fazer a releitura dessa hist&oacute;ria, trouxe nuances da nossa cultura baiana e subverti a ideia da f&aacute;bula original, fazendo a formiga aprender a import&acirc;ncia da arte em nossas vidas&rdquo;, destaca Palmira Heine.

Na escrita de Palmira Heine, a Formiga aprende que a arte n&atilde;o &eacute; in&uacute;til. Ao contr&aacute;rio: cantar &eacute; trabalho s&eacute;rio e &aacute;rduo que traz mais do que compensa&ccedil;&otilde;es financeiras, realiza&ccedil;&atilde;o pessoal. E essa descoberta da import&acirc;ncia da arte acontece no contato com outros personagens que trazem no nome homenagem a famosas personalidades baianas, como o vaga-lume poeta Lancastro Alves, o grilo Baetano Feloso, o passarinho Bebeto Gil e a Borboleta cantora Bebete Zagalo. &ldquo;Os livros s&atilde;o uma &oacute;tima forma de despertar o valor da arte e da cultura, que alimentam a nossa alma. Vimos isso na pandemia quando tivemos que nos isolar e sentimos falta dos encontros, da arte, da cultura&rdquo;, relembra Heine.

Museus, parques e pontos culturais da cidade de Salvador fazem parte da ambienta&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria, que j&aacute; &eacute; uma marca de Palmira. Em outra obra intitulada Chapeuzinho no Pel&ocirc;, a menina de capuz vermelho sobe e desce ladeiras do Centro Hist&oacute;rico e n&atilde;o precisa de ca&ccedil;ador para se livrar das garras maldosas do lobo que a persegue. Agora, a escritora traz a cigarra para a cena soteropolitana como uma cantora famosa que vai compartilhar a m&uacute;sica com outros artistas j&aacute; renomados da cultura baiana. &ldquo;Trazer essas quest&otilde;es para crian&ccedil;as &eacute; mostrar desde cedo que o olhar para a arte e a cultura deve ser de valoriza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, sinaliza a escritora.

&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Com 20 p&aacute;ginas e ilustra&ccedil;&otilde;es digitais assinadas pelo designer baiano Tiago Sansou, a narrativa &eacute; divertida, l&uacute;dica e promete atrair a aten&ccedil;&atilde;o dos pequenos leitores. E trazer reflex&otilde;es para os adultos tamb&eacute;m. &ldquo;O livro faz uma cr&iacute;tica &agrave; produtividade e ao trabalho mec&acirc;nico e exaustivo, que muitos de n&oacute;s somos submetidos. &Eacute; uma mensagem que desperta para a import&acirc;ncia de termos tempo para desfrutarmos a vida. E essa &eacute; uma tem&aacute;tica que pode e deve atravessar a literatura para inf&acirc;ncias&rdquo;, defende.

Outra mensagem importante trazida nas entrelinhas da f&aacute;bula repaginada &eacute; sobre a sobre amizade. &ldquo;E tamb&eacute;m sobre o perd&atilde;o. A Formiga tem uma nova chance quando se arrepende de ter abandonado a Cigarra no inverno e &eacute; perdoada pela amiga. A reconstru&ccedil;&atilde;o de la&ccedil;os &eacute; um bom tema para conversar com as crian&ccedil;as&rdquo;, sinaliza a escritora.

Sobre a autora:

Nascida em Salvador, Palmira Heine &eacute; escritora, poetiza e professora universit&aacute;ria. M&atilde;e de dois filhos, suas grandes fontes de inspira&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m da vasta obra acad&ecirc;mica, tem 19 livros infantis publicados. Algumas de suas obras: Mila, a pequena sementinha, Chapeuzinho no Pel&ocirc;, A dieta maluca das letras, O Sonho Azul, R&atilde; Zinza, A Pergunta do Tempo e A Borboletinha que n&atilde;o quis mais ficar na cozinha. Com textos, poemas e contos publicados em diversas antologias nacionais e internacionais, &eacute; tamb&eacute;m organizadora de publica&ccedil;&otilde;es de outras autoras baianas.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114111,livro-que-enaltece-a-arte-urbana-sera-lancada-em-salvador" target="_blank">Ap&oacute;s a primeira edi&ccedil;&atilde;o de lan&ccedil;amento em abril deste ano no Goethe Institut Salvador,</a> o escritor Jos&eacute; Francisco Paranagu&aacute; Guimar&atilde;es, lan&ccedil;a no pr&oacute;ximo dia 03 de junho, &agrave;s 18h, no Instituto de Cultura Brasil It&aacute;lia Europa &ndash; ICBIE, em Salvador, Di&aacute;logos com a Cidade: o que dizem os poetas do spray. &ldquo;A nossa proposta &eacute; fazer o lan&ccedil;amento da obra em diferentes locais para que possamos atingir diversas camadas sociais&rdquo;, aponta o escritor.

A obra re&uacute;ne aproximadamente 600 fotografias com diferentes vieses a realidade vista pelo olhar de milhares de artistas an&ocirc;nimos que comp&otilde;em a cena urbana em diversas cidades do pa&iacute;s e pelo mundo. Paranagu&aacute; catalogou a reprodu&ccedil;&atilde;o pin&ccedil;ada no cen&aacute;rio urbano de Salvador, Feira de Santana, Cachoeira (BA), outras cidades brasileiras, a exemplo de S&atilde;o Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Macei&oacute; (AL), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e de outros pa&iacute;ses, como: Roma, na It&aacute;lia, e Paris, Marselha e Estrasburgo, na Fran&ccedil;a.

O que: Lan&ccedil;amento Di&aacute;logos com a Cidade: o que dizem os poetas do spray

Quando: Dia 3.6, &agrave;s 18h

Onde: Instituto de Cultura &nbsp;Brasil It&aacute;lia Europa &ndash; ICBIE- Rua Porto dos Tainheiros, 36 (pr&oacute;ximo ao Saveiro Clube), Caminho de Areia Salvador - Bahia.

No m&ecirc;s em que se comemora o Dia do Livro Infantil, a artista Claudia Negishi estreia no mundo da literatura com uma hist&oacute;ria real e inspiradora de uma amizade entre duas pessoas de diferentes gera&ccedil;&otilde;es. &quot;Vov&oacute; Sissi esqueceu de mim&quot;, que j&aacute; teve pr&eacute;-lan&ccedil;amento online e ser&aacute; apresentado em maio no formato presencial, chega com o desafio de mostrar para as crian&ccedil;as, com leveza e naturalidade, um tema complexo: o Alzheimer.&nbsp;

O livro, que j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel no formato f&iacute;sico e digital, conta a rela&ccedil;&atilde;o de P&eacute;rola, que tem 7 anos e &eacute; filha da autora, e Sylvia, 88, uma vizinha que todos os dias, ao encontrar a nova amiga, faz a mesma pergunta: &quot;menina linda, quem &eacute; voc&ecirc;?&quot;. Intrigada com a situa&ccedil;&atilde;o, a garota se sente desafiada a criar um plano para n&atilde;o ser mais esquecida pela amiga.&nbsp;

Narrado sob a &oacute;tica da crian&ccedil;a, a obra exp&otilde;e com sensibilidade as ang&uacute;stias de n&atilde;o ser lembrado por quem amamos. Afeto, conv&iacute;vio, resili&ecirc;ncia e f&eacute; s&atilde;o os principais ingredientes dessa hist&oacute;ria que fica ainda mais envolvente com ilustra&ccedil;&otilde;es que comp&otilde;em a obra e que tamb&eacute;m s&atilde;o de autoria de Claudia Negishi.&nbsp;

Para a autora, a literatura na inf&acirc;ncia &eacute; uma ferramenta poderosa capaz de despertar reflex&otilde;es importantes e complexas de forma l&uacute;dica. &quot;Eu acredito que tanto o Alzheimer quanto a diferen&ccedil;a de idade entre as pessoas n&atilde;o podem ser obst&aacute;culos para criarmos v&iacute;nculos emocionais. Em uma gera&ccedil;&atilde;o onde a produtividade &eacute; supervalorizada, o idoso que j&aacute; n&atilde;o est&aacute; mais t&atilde;o ativo sofre e fica &agrave; margem da sociedade. &Eacute; por isso que &eacute; t&atilde;o importante debatermos esse assunto e, mais do que isso, precisamos ensinar os nossos filhos a olhar com respeito, afeto e a criar la&ccedil;os verdadeiros com essas pessoas&quot;, conta.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Alzheimer" target="_blank">Alzheimer </a>- Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, no Brasil, cerca de 1,2 milh&atilde;o de pessoas vivem com alguma forma de dem&ecirc;ncia e 100 mil novos casos s&atilde;o diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o n&uacute;mero chega a 50 milh&otilde;es de pessoas. Segundo estimativas da Alzheimer&rsquo;s Disease International, os n&uacute;meros poder&atilde;o chegar a 74,7 milh&otilde;es em 2030 e 131,5 milh&otilde;es em 2050, devido ao envelhecimento da popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Lan&ccedil;amento - Em Salvador, o livro ser&aacute; lan&ccedil;ado no dia 20 de maio, &agrave;s 16h, no Museu de Arte da Bahia, na Vit&oacute;ria. O evento, que ter&aacute; entrada gratuita, ir&aacute; receber crian&ccedil;as e fam&iacute;lias, e ser&aacute; marcado por uma conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;ria, bate-papo com a autora e sess&atilde;o de aut&oacute;grafos.

Autora - Cl&aacute;udia Negishi, 41 anos, nasceu em S&atilde;o Paulo e vive na Bahia desde os 10. Estreante na literatura, a m&atilde;e de P&eacute;rola, Pedro e Jo&atilde;o &eacute; formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, al&eacute;m de ser pintora e ilustradora. &quot;Desde crian&ccedil;a, sempre fui uma grande admiradora da arte e, agora, descobri na literatura uma nova paix&atilde;o. Sou encantada pelo o universo infantil e meus filhos s&atilde;o uma fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para todos os meus projetos. Com eles, li muitos livros infantis e tive de inventar muitas hist&oacute;rias para faz&ecirc;-los dormir&quot;.

Escritor baiano, Jos&eacute; Francisco Paranagu&aacute; Guimar&atilde;es, lan&ccedil;a no&nbsp;dia 18 de abril, &agrave;s 19 horas, no Goethe Institut Salvador, o Livro bil&iacute;ngue (ingl&ecirc;s e portugu&ecirc;s) Di&aacute;logos com a Cidade: o que dizem <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/28548,secretaria-da-educa-o-inicia-projeto-de-incentivo-ao-grafite-nas-escolas.html" target="_blank">os poetas do spray</a>!&nbsp;A obra une uma vasta colet&acirc;nea de imagens promovendo uma compila&ccedil;&atilde;o que enriquece a literatura da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105304,casa-do-benin-reune-arte-musica-e-literatura" target="_blank">arte urbana.</a>

Paranagu&aacute; buscou descrever atrav&eacute;s de aproximadamente 600 fotografias com diferentes vieses a realidade vista pelo olhar de milhares de artistas an&ocirc;nimos que comp&otilde;em a cena urbana em diversas cidades do pa&iacute;s e pelo mundo. Tais como Salvador, Feira de Santana, Cachoeira (BA), outras cidades brasileiras, a exemplo de S&atilde;o Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Macei&oacute; (AL), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e de outros pa&iacute;ses, como: Roma, na It&aacute;lia, e Paris, Marselha e Estrasburgo, na Fran&ccedil;a. &nbsp;

&quot;&Eacute; sobre o envolvimento com vagar sobre cada p&aacute;gina com degustar nas inimagin&aacute;veis formas de comunica&ccedil;&atilde;o urbana espalhadas pelo Brasil e pelo mundo&quot;, cita o autor da obra.

Segundo Paranagu&aacute;, os artistas&nbsp;utilizam essa forma de anotar as inscri&ccedil;&otilde;es como uma voz que procura se comunicar com a popula&ccedil;&atilde;o. Para eles, &eacute; uma maneira criativa e, muitas vezes, politizada, de comunica&ccedil;&atilde;o de suas ideias, insatisfa&ccedil;&otilde;es e anseios. S&atilde;o manifestos art&iacute;sticos muito comuns nas grandes metr&oacute;poles com a inten&ccedil;&atilde;o de chamar a aten&ccedil;&atilde;o. &quot;A vida dura, os sofrimentos, as revoltas, a tentativa de mudar o mundo, tudo isto est&aacute; impresso na carne da cidade.&quot; 
&nbsp; 
No lan&ccedil;amento, o livro, da editora Pina&uacute;na, estar&aacute; sendo vendido com pre&ccedil;o promocional de R$ 80,00.

6 locais em Salvador para admirar grafites

1. Ladeira da Pregui&ccedil;a, liga&ccedil;&atilde;o entre a Cidade Alta e Cidade Baixa 
2. Cajazeiras 8, Sub&uacute;rbio 
3. Solar do Unh&atilde;o, Av. Contorno 
4. Museu de Street Art de Salvador (Musas), na Gamboa, Av. Contorno&nbsp; 
5. 1&ordf; etapa de Castelo Branco, Sub&uacute;rbio 
6. Orla da Ribeira, Cidade Baixa

13 grafiteiros para seguir nas redes

1. Lee 27 - @<a href="https://instagram.com/ebodetinta" target="_blank">ebodetinta</a> 
2. Verme - @<a href="https://www.instagram.com/vermephelis14/" target="_blank">vermephelis14</a> 
3. Neto Furone - @<a href="https://www.instagram.com/netofurone.tattoo/" target="_blank">netofurone.tattoo</a> 
4. T&aacute;rcioV - @<a href="https://www.instagram.com/tarciov/" target="_blank">tarciov</a>&nbsp; 
5. Eder Muniz - @<a href="https://www.instagram.com/calangoss/?hl=pt-br" target="_blank">calangoss</a> 
6. Arts Oliver - @<a href="https://www.instagram.com/artsoliver/" target="_blank">artsoliver</a>&nbsp; 
7. Yeb&aacute; B&euml;l&oacute; - @<a href="https://www.instagram.com/_yebabelo" target="_blank">_yebabelo</a> 
8. Isabela Seifarth - @<a href="https://www.instagram.com/belaseifarth" target="_blank">belaseifarth</a> 
9. Sista K&aacute;tia - @<a href="https://www.instagram.com/sistakatia/" target="_blank">sistakatia&nbsp;</a> 
10. Quel Silveira - @<a href="https://www.instagram.com/asartesdequel" target="_blank">asartesdequel&nbsp;</a> 
11. Andressa Monique - @<a href="https://www.instagram.com/moniquegraffiti/" target="_blank">moniquegraffiti&nbsp;</a> 
12. Ananda Santana - @<a href="https://www.instagram.com/srt.as/" target="_blank">srt.as&nbsp;</a> 
13. Octa Lopes - @<a href="https://www.instagram.com/octa_edro/" target="_blank">octa_edro&nbsp;</a>

O cantor e compositor Martinho da Vila ir&aacute; lan&ccedil;ar o livro &lsquo;Mem&oacute;rias de Teresa de Jesus&rsquo;, pela Editora Mal&ecirc;. A obra &eacute; uma atualiza&ccedil;&atilde;o do livro &lsquo;Mem&oacute;rias p&oacute;stumas de Teresa de Jesus&rsquo;, tamb&eacute;m escrito por ele h&aacute; 21 anos.

&ldquo;Resolvi reescrever o livro porque j&aacute; se passaram duas d&eacute;cadas, e, neste per&iacute;odo, houve mudan&ccedil;as na hist&oacute;ria da fam&iacute;lia. Nasceram pessoas, morreram outras&hellip; Ent&atilde;o, decidi atualizar&rdquo;, explicou.

Tendo vivenciado v&aacute;rios dos fatos narrados, o artista explicou a hist&oacute;ria. &ldquo;&Eacute; um pouco ficcional porque ningu&eacute;m domina plenamente tramas de mem&oacute;ria&rdquo;, contou.

O lan&ccedil;amento oficial acontecer&aacute; a partir do dia 6 de fevereiro, no Rio de Janeiro, e contar&aacute; com uma sess&atilde;o de aut&oacute;grafos.

&nbsp;

Leia tamb&eacute;m:

<a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/108207,jornalista-nestor-mendes-jr-lanca-novo-livro-sobre-o-bahia">Jornalista Nestor Mendes Jr. lan&ccedil;a novo livro sobre o Bahia;</a>

<a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/106557,editora-lanca-livro-e-jogo-educativo-em-homenagem-a-salvador-na-bienal-do-livro-da-bahia">Editora lan&ccedil;a livro e jogo educativo em homenagem a Salvador na Bienal do Livro da Bahia;</a>

<a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/97903,em-discurso-na-bahia-lula-diz-que-vai-trocar-armas-por-livros-e-chama-bolsonaro-de-burro">Em discurso na Bahia, Lula diz que vai trocar armas por livros e chama Bolsonaro de &#39;burro&#39;</a>.

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