Ap&oacute;s a fus&atilde;o do Podemos com o PSC, o Pastor Everaldo n&atilde;o teve altera&ccedil;&otilde;es nos seus vencimentos de R$ 25 mil na legenda, partido que presidia. O pastor, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bolsonaro">aliado de Bolsonaro </a>e respons&aacute;vel pela b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o que o ex-presidente recebeu no Rio Jord&atilde;o, em Israel, &eacute; r&eacute;u por corrup&ccedil;&atilde;o na Justi&ccedil;a Federal.

A quantia era a mesma que o PSC desembolsava com o seu l&iacute;der nacional. Hoje, Everaldo &eacute; identificado como primeiro vice-presidente do Podemos. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da coluna de Guilherme Amado do portal Metr&oacute;poles.

Everaldo e dois de seus filhos foram presos em agosto de 2020, na opera&ccedil;&atilde;o que determinou o afastamento do ent&atilde;o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O pastor era acusado de chefiar uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que desviava recursos p&uacute;blicos da Sa&uacute;de e de estatais fluminenses. Ele deixou a cadeia em julho de 2021, mas s&oacute; foi autorizado a retomar as atividades pol&iacute;ticas em julho de 2022.

A a&ccedil;&atilde;o criminal oriunda da Opera&ccedil;&atilde;o Tris in Idem tramita na 4&ordf; Vara Federal do Rio de Janeiro. O processo n&atilde;o teve o m&eacute;rito julgado.

Ironicamente, o Podemos era considerado o &ldquo;partido da Lava Jato&rdquo; e teve entre os seus filiados o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador pelo Uni&atilde;o Brasil do Paran&aacute;, e o deputado cassado Deltan Dallagnol, que migrou para o Novo.

O primeiro-ministro de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/portugal">Portugal</a>, Ant&oacute;nio Costa, pediu ren&uacute;ncia do cargo, ap&oacute;s ver o nome dele envolvido em um esc&acirc;ndalo de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/corrupcao">corrup&ccedil;&atilde;o</a> ligadas &agrave; explora&ccedil;&atilde;o de l&iacute;tio e hidrog&ecirc;nio verde. Costa apresentou o pedido formal ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que convocou o Conselho de Estado para tratar sobre a demiss&atilde;o.

Em seguida, em pronunciamento na TV, o agora ex-primeiro-ministro do pa&iacute;s europeu, afirmou estar &ldquo;totalmente dispon&iacute;vel para cooperar&rdquo; com a Justi&ccedil;a. Costa, que liderava um governo de maioria no Parlamento &agrave; frente do Partido Socialista, disse que a consci&ecirc;ncia estava tranquila, mas que n&atilde;o se candidataria ao posto novamente.

Nesta ter&ccedil;a-feira (7), de acordo com a CNN, v&aacute;rios edif&iacute;cios governamentais foram alvo de busca e apreens&atilde;o nesta ter&ccedil;a-feira (7), incluindo a resid&ecirc;ncia oficial do primeiro-ministro, o Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e a casa do ministro das Infraestruturas, Jo&atilde;o Galamba.

Entenda

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Portugal investiga um esc&acirc;ndalo de corrup&ccedil;&atilde;o e tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia em concess&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o de l&iacute;tio no norte do pa&iacute;s, um projeto para a cria&ccedil;&atilde;o de uma central de hidrog&ecirc;nio no porto de Sines e o investimento em um data center na regi&atilde;o.

A suspeita &eacute; de que tenham sido cometidos crimes de prevarica&ccedil;&atilde;o, corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva de pol&iacute;ticos e tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia, afirmou o MP portugu&ecirc;s em nota.

O senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, reagiu enfaticamente &agrave; decis&atilde;o do ministro Dias Toffoli que classificou a pris&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva como &lsquo;o maior erro judici&aacute;rio do Pa&iacute;s&rsquo; e apontou &lsquo;parcialidade e conluio&rsquo; entre os agentes que atuaram na investiga&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;A corrup&ccedil;&atilde;o nos Governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilh&otilde;es de reais foram recuperados para a Petrobras&rdquo;, afirmou Moro em seu perfil no Twitter no final da manh&atilde; desta quarta, 6, em meio ao rebuli&ccedil;o causado pela decis&atilde;o de Toffoli.

Moro diz que a atua&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a-tarefa foi &lsquo;dentro da lei, com as decis&otilde;es confirmadas durante anos pelos Tribunais Superiores&rsquo;. A afirma&ccedil;&atilde;o contrasta com as pondera&ccedil;&otilde;es de Toffoli, que fez duras cr&iacute;ticas &agrave;s condutas tanto dos magistrados como dos procuradores que atuaram na Opera&ccedil;&atilde;o.

Ao enterrar de vez as provas do acordo de leni&ecirc;ncia da Odebrecht, Toffoli ressaltou que a &lsquo;parcialidade&rsquo; do ju&iacute;zo da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, base da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, &lsquo;extrapolou todos os limites e com certeza contamina diversos outros procedimentos&rsquo;.

De acordo com o Est&atilde;do, o&nbsp;magistrado ressaltou que os &lsquo;constantes ajustes e combina&ccedil;&otilde;es&rsquo; realizados entre o ex-juiz S&eacute;rgio Moro e os procuradores da extinta for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato &lsquo;representam verdadeiro conluio a inviabilizar o exerc&iacute;cio do contradit&oacute;rio e da ampla defesa&rsquo;.

&ldquo;Aqui n&atilde;o se est&aacute; a dizer que no bojo da mencionada opera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tenha havido investiga&ccedil;&atilde;o de il&iacute;citos verdadeiramente cometidos, apurados e sancionados, mas, ao fim e ao cabo, o que esta Reclama&ccedil;&atilde;o deixa evidente &eacute; que se utilizou de um cover-up de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, com o intuito de levar um l&iacute;der pol&iacute;tico &agrave;s grades, com parcialidade e, em conluio, forjando-se &lsquo;provas&rsquo;&rdquo;, escreveu.

&ldquo;Centenas de acordos de leni&ecirc;ncias e de dela&ccedil;&otilde;es premiadas foram celebrados como meios ileg&iacute;timos de levar inocentes &agrave; pris&atilde;o. Dela&ccedil;&otilde;es essas que caem por terra, dia ap&oacute;s dia, ali&aacute;s. Tal conluio e parcialidade demonstram, a n&atilde;o mais poder, que houve uma verdadeira conspira&ccedil;&atilde;o com o objetivo de colocar um inocente como tendo cometido crimes jamais por ele praticados&rdquo;, completou.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (25), em Bras&iacute;lia, o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Para o tribunal, como antigo dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Collor foi respons&aacute;vel por indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas para a BR Distribuidora, empresa subsidi&aacute;ria da Petrobras, e recebeu R$ 20 milh&otilde;es em vantagens indevidas em contratos da empresa.

Ap&oacute;s seis sess&otilde;es de julgamento, o placar da vota&ccedil;&atilde;o terminou oito votos a dois pela condena&ccedil;&atilde;o. Os ministros prosseguem com o julgamento para definir a pena de Collor, que poder&aacute; recorrer em liberdade.

O relator do caso, ministro Edson Fachin, sugeriu pena de 33 anos e 10 meses de pris&atilde;o para o ex-presidente. Dois ex-assessores tamb&eacute;m podem ser condenados no caso.

O STF julga uma a&ccedil;&atilde;o penal aberta em agosto de 2017. Segundo a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), o ex-presidente da Rep&uacute;blica teria recebido pelo menos R$ 20 milh&otilde;es de propina pela influ&ecirc;ncia pol&iacute;tica na BR Distribuidora. Os crimes teriam ocorrido entre 2010 e 2014.

Defesa

Durante o julgamento, o advogado Marcelo Bessa pediu a absolvi&ccedil;&atilde;o de Collor. A defesa alegou que as acusa&ccedil;&otilde;es da PGR est&atilde;o baseadas em depoimentos de dela&ccedil;&atilde;o premiada e n&atilde;o foram apresentadas provas para incriminar o ex-senador.

Bessa tamb&eacute;m negou que o ex-parlamentar tenha sido respons&aacute;vel pela indica&ccedil;&atilde;o de diretores da empresa. Segundo ele, os delatores acusaram Collor com base em coment&aacute;rios de terceiros.

&quot;N&atilde;o h&aacute; nenhuma prova id&ocirc;nea que corrobore essa vers&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Se tem aqui uma vers&atilde;o posta, &uacute;nica e exclusivamente, por colaboradores premiados, que n&atilde;o dizem que a arrecada&ccedil;&atilde;o desses valores teria rela&ccedil;&atilde;o com Collor ou com suposta intermedia&ccedil;&atilde;o desse contrato de embandeiramento&quot;, finalizou.

O Partido dos Trabalhadores enviou uma notifica&ccedil;&atilde;o extrajudicial ao Google, neste domingo (7). A a&ccedil;&atilde;o se deu ap&oacute;s a sigla identificar que ao pesquisarem o nome de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115438,lula-volta-ao-brasil-apos-assistir-coroacao-do-rei-charles-no-reino-unido">Lula junto &agrave; palavra &quot;coroa&ccedil;&atilde;o&quot;</a>, a ferramenta sugeria: &quot;Voc&ecirc; quis dizer Lula corrup&ccedil;&atilde;o?&quot;.

Vale lembrar que neste fim de semana a busca foi comum, devido a ida do presidente ao Reino Unido para assistir a cerim&ocirc;nia de coroa&ccedil;&atilde;o do Rei Charles III.

O partido pontuou ainda que, ao pesquisar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o mesmo termo, a plataforma sugere &quot;voc&ecirc; quis dizer Bolsonaro cora&ccedil;&atilde;o?&quot;.

Confira:

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br/fotos/gcma_noticias/115451/mg/WhatsApp Image 2023-05-07 at 18.06.23 (1)..jpg" style="width: 400px; height: 242px;" />

&quot;A Notificada (Google) est&aacute; valendo-se do seu poder econ&ocirc;mico e quase monop&oacute;lio virtual para manipular a opini&atilde;o p&uacute;blica em favor dos seus interesses privados, violando o art. 5&ordm;, inciso VI, da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal&quot;, diz trecho&nbsp; do documento assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

A sigla pede explica&ccedil;&otilde;es pela associa&ccedil;&atilde;o, afirma que o buscador agiu sem transpar&ecirc;ncia e que a situa&ccedil;&atilde;o configura &quot;abuso de poder econ&ocirc;mico e viola&ccedil;&atilde;o do direito de livre consci&ecirc;ncia dos cidad&atilde;os brasileiros&quot;.

No documento tamb&eacute;m foi mencionado a postura da plataforma de busca em rela&ccedil;&atilde;o ao PL das Fake News. Na &uacute;ltima segunda-feira, usu&aacute;rios notaram que a Google tinha inclu&iacute;do mensagens contr&aacute;rias ao projeto na sua p&aacute;gina inicial.

&quot;H&aacute; menos de uma semana a notificada utilizou seu poder econ&ocirc;mico e sua posi&ccedil;&atilde;o de importante plataforma de pesquisas, para, irregularmente, manipular a opini&atilde;o p&uacute;blica contra um projeto de lei no Congresso Nacional &ndash; a notificada buscou interferir na soberania nacional para fazer prevalecer seus interesses privados&quot;.

De acordo com a nota enviada pela Google, na &uacute;ltima sexta-feira (5) os &ldquo;sistemas automatizados n&atilde;o levam em conta ideologia pol&iacute;tica em seu funcionamento. Embora este seja um recurso gerado automaticamente, temos pol&iacute;ticas que se aplicam e estamos tomando medidas para resolver o problema&quot;.

Um desembargador e um advogado suspeitos de venderem senten&ccedil;as para traficantes s&atilde;o alvo da &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Habeas Pater&quot;, deflagrada pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (14).

De acordo com a corpora&ccedil;&atilde;o, os trabalhos est&atilde;o sendo realizados nas cidades de Belo Horizonte, Bras&iacute;lia e S&atilde;o Lu&iacute;s. A a&ccedil;&atilde;o, de acordo com o G1, combate poss&iacute;veis crimes de corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, e cumpre nove mandados de busca e apreens&atilde;o, determinados pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stj">Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ)</a>.

Pai e filho, o magistrado e o defensor podem, se condenados pelos crimes citados, ficar presos por at&eacute; 12 anos. De acordo com a PF, eles tem liga&ccedil;&atilde;o com traficantes investigados em outra opera&ccedil;&atilde;o, a &quot;Flight Level 2&quot;, que apura tr&aacute;fico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Minas Gerais, e tamb&eacute;m ocorre no dia de hoje.

A Justi&ccedil;a Eleitoral aceitou den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral (MPE) no Rio de Janeiro e tornou r&eacute;u o ex-prefeito do Rio e atual deputado federal (Republicanos) Marcelo Crivella pela acusa&ccedil;&atilde;o de falsidade ideol&oacute;gica eleitoral, conhecida como pr&aacute;tica de caixa 2, al&eacute;m de crimes de corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.

A decis&atilde;o se estende a 25 pessoas envolvidas no caso - chamado de QG da Propina - porque, segundo investiga&ccedil;&atilde;o, as negocia&ccedil;&otilde;es de cobran&ccedil;as financeiras, em troca de servi&ccedil;os na prefeitura do Rio, eram feitas dentro de instala&ccedil;&otilde;es municipais.

Na decis&atilde;o, o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 16&ordf; Zona Eleitoral do Rio, determinou o prazo de 10 dias para os r&eacute;us responderam &agrave; acusa&ccedil;&atilde;o, por escrito, por meio de advogado ou defensor p&uacute;blico. &ldquo;Na oportunidade, poder&atilde;o arguir preliminares e alegar o que interessar &agrave; sua defesa, bem como oferecer documentos, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e informando seus respectivos endere&ccedil;os. Na falta dos endere&ccedil;os e qualifica&ccedil;&otilde;es das testemunhas, o ju&iacute;zo entender&aacute; que estas comparecer&atilde;o &agrave; audi&ecirc;ncia independentemente de intima&ccedil;&atilde;o judicial.&rdquo;

Na den&uacute;ncia, os promotores indicam que Crivella teria recebido valores financeiros n&atilde;o contabilizados por outros denunciados. Um deles seria homem de confian&ccedil;a do ex-prefeito, outro o operador financeiro e ainda o marqueteiro da campanha do ent&atilde;o candidato.

Pris&atilde;o

No dia 22 de dezembro de 2020, a poucos dias do t&eacute;rmino de seu mandato, Crivella foi preso, apontado como chefe de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. No mesmo dia, o ent&atilde;o subprocurador geral de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro, Ricardo Ribeiro Martins, disse que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que atuava na prefeitura do Rio conseguiu arrecadar R$ 50 milh&otilde;es em propinas, pagas por empresas de fachada, que apresentavam notas fiscais por meio do sistema de restos a pagar do or&ccedil;amento do munic&iacute;pio.

Conforme Martins, al&eacute;m dos crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro, o esquema contava com corrup&ccedil;&atilde;o ativa por parte de empres&aacute;rios e passiva, por pol&iacute;ticos. &ldquo;Ocorreu em diversas ocasi&otilde;es com os pagamentos mensais&rdquo;, indicou, naquele momento, durante entrevista coletiva no Minist&eacute;rio P&uacute;blico no Rio de Janeiro.

A pris&atilde;o foi expedida pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, que acatou o pedido, pelo MPRJ, de afastamento de Marcelo Crivella do cargo de prefeito.

Resposta

A defesa do deputado federal contestou a decis&atilde;o. &ldquo;Conforme o pr&oacute;prio Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral afirmou h&aacute; dois anos, n&atilde;o h&aacute; nenhuma prova contra o ex-prefeito que justifique um processo criminal. Sendo assim, a defesa acredita que o arquivamento deve ser mantido&rdquo;, afirmou em nota.

O presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro (PL), parece ter feito de vez &agrave;s pazes com o seu primeiro ministro da Justi&ccedil;a, Sergio Moro.

Ap&oacute;s romperem com acusa&ccedil;&otilde;es de interfer&ecirc;ncia de Bolsonaro na Pol&iacute;cia Federal e de corrup&ccedil;&atilde;o, os dois apareceram juntos e em clima de amizade<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/104989,em-debate-lula-usa-pandemia-para-atacar-bolsonaro-que-relembra-petrolao" target="_blank"> no debate deste domingo (16), da TV Band</a>, com o ex-presidente Lula (PT), do segundo turno da disputa presidencial.

O convite do ex-juiz partiu do pr&oacute;prio Bolsonaro, segundo informa&ccedil;&otilde;es da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Eles mantiveram conversas ao longo da semana que terminou com a participa&ccedil;&atilde;o de Moro no debate como um assessor especial do presidente.&nbsp;

A fun&ccedil;&atilde;o de Moro, segundo o presidente, foi ajudar, principalmente, no momento de confrontar Lula sobre os casos de corrup&ccedil;&atilde;o durante o seu governo.

Ainda em 2019, Moro deixou o governo Bolsonaro chamando o antigo chefe de &quot;tra&iacute;ra e mentiroso&quot;. Em entrevista ap&oacute;s o debate, eles apareceram lado a lado e o presidente prometeu retomar a Lava-Jato, opera&ccedil;&atilde;o que levou Lula &agrave; pris&atilde;o e deu fama a Sergio Moro.

Com a anula&ccedil;&atilde;o dos processos contra Lula e o vazamento de conversas que reveleram um conluio de Moro com procuradores da Lava-Jato para prender o ex-presidente &agrave;s v&eacute;speras da elei&ccedil;&atilde;o de 2018 - quando pesquisas indicavam favoritismo do petista - o nome do ex-juiz perdeu for&ccedil;a para disputar o Pal&aacute;cio do Planalto.

Ele chegou a anunciar que era candidato &agrave; presid&ecirc;ncia pelo Podemos, mas depois migrou para o Uni&atilde;o Brasil onde iria tentar ser senador por S&atilde;o Paulo. No fim, optou por concorrer em sua terra-natal, Paran&aacute;, onde venceu a disputa e foi eleito Senador.

Ao deixar a TV Bandeirantes, o presidente agradeceu o seu antigo e aparentemente, mais novo aliado: &quot;Moro, voc&ecirc; &eacute; dez&quot;.

O primeiro debate no segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial, transmitido neste domingo (16) pela TV Band, entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) foi marcado por troca de acusa&ccedil;&otilde;es de incompet&ecirc;ncia e corrup&ccedil;&atilde;o.

No primeiro bloco, Lula mostrou dom&iacute;nio e usou a gest&atilde;o de Bolsonaro na pandemia para atac&aacute;-lo.

&quot;Brasil tem 3% da popula&ccedil;&atilde;o mundial. E o Brasil teve 11% das mortes da pandemia no mundo. Por que houve tanta demora para se comprar vacina? O senhor n&atilde;o se sente respons&aacute;vel? O senhor n&atilde;o carrega nas costas um pouco do sofrimento dos brasileiros de ser respons&aacute;vel pelo menos por 400 mil mortes nesse pa&iacute;s?&quot;, indagou.

&quot;N&atilde;o tem na hist&oacute;ria de nenhum governo do mundo algu&eacute;m que brincou com a morte e com a pandemia como voc&ecirc; brincou&quot;, disse o petista, que precisou responder a Bolsonaro sobre os casos de desvios e esquemas na Petrobras durnte o seu governo.

&quot;Se houve corrup&ccedil;&atilde;o na Petrobras, olha, apreendeu-se o ladr&atilde;o que roubou, acabou. E prendeu porque houve investiga&ccedil;&atilde;o. Porque, no nosso governo, nada era escondido. A gente n&atilde;o tinha sigilo. N&atilde;o tinha sigilo do filho, da filha, n&atilde;o tinha sigilo do cart&atilde;o de cr&eacute;dito&quot;, rebateu.

Bolsonaro, por sua vez, tamb&eacute;m se desvencilhou da responsabilidade sobre o &quot;or&ccedil;amento secreto&quot;, ao ser confrontado pelo advers&aacute;rio que amea&ccedil;a a sua reelei&ccedil;&atilde;o.

&quot;Eu n&atilde;o tenho nada a ver com esse or&ccedil;amento secreto. Posso at&eacute; entender que o Parlamento trabalha melhor na distribui&ccedil;&atilde;o de renda do que n&oacute;s, do lado de c&aacute;&quot;, reagiu Bolsonaro.

Lula questionou o presidente sobre a declara&ccedil;&atilde;o sobre adolescentes venezuelanas que repercutiu no fim de semana de Bolsonaro. Em participa&ccedil;&atilde;o em podcast, o presidente disse que &quot;pintou um clima&quot; entre ele garotas de 14 e 15 anos, dando a entender que elas estavam se prostituindo.

Assim como j&aacute; tinha sido defendido por seus familiares, Bolsonaro alegou que usa a express&atilde;o &quot;pintou um clima&quot; em diferentes contextos e que, neste caso, n&atilde;o tinha conota&ccedil;&atilde;o sexual. Ele acusou a campanha de Lula de tentar atingir a sua figura com o que tem de &quot;mais sagrado: defesa da fam&iacute;lia brasileira, defesa das crian&ccedil;as&quot;.

UNIVERSIDADES

O ex-presidente questionou quantas universidades Bolsonaro tinha criado no Brasil, contrapondo uma das bandeiras do governo petista, mas o chefe do Executivo reagiu, primeiro, enaltecendo o Aux&iacute;lio-Brasil.

Na tr&eacute;plica, Lula voltou a provocar e Bolsonaro lembrou que ao menos dois anos do seu mandato foram durante a pandemia e n&atilde;o tinha sentido abrir novas institui&ccedil;&otilde;es, citando ainda o endividamento dos jovens com o Fies.

&quot;Seu Lula, durante a pandemia, dois anos as universidades ficaram fechadas. N&atilde;o tinha cabimento voc&ecirc; abrir universidade para ficar fechada. Agora, o senhor junto ao Fies, o senhor ofereceu cr&eacute;dito a milh&otilde;es de jovens, milh&otilde;es de jovens. E mais de um milh&atilde;o estava endividados sem condi&ccedil;&atilde;o de pagar esse cr&eacute;dito, o Fies&quot;, criticou.

O Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) apontou em auditoria uma poss&iacute;vel a&ccedil;&atilde;o de um cartel de empresas de pavimenta&ccedil;&atilde;o de asfalto <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/99471,justica-manda-soltar-empresario-acusado-de-fraude-na-codevasf#!" target="_blank">e fraude</a> em licita&ccedil;&otilde;es da Codevasf, &oacute;rg&atilde;o do Governo Federal, cujo presidente &eacute; nomeado&nbsp;por Jair Bolsonaro (PL).

O &oacute;rg&atilde;o hoje &eacute; comandado por Marcelo Moreira, quadro <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/87545,mpe-investiga-suposto-abuso-de-poder-economico-de-elmar-nascimento-com-uso-da-codevasf.html" target="_blank">indicado pelo deputado federal baiano Elmar Nascimento</a> (UB), aliado do candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB), &eacute; alvo de suspeitas de corrup&ccedil;&atilde;o.

Elmar&nbsp;est&aacute; na lista de parlamentares que direcionaram mais de R$ 100 milh&otilde;es em verbas do or&ccedil;amento secreto.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, que motivou a investiga&ccedil;&atilde;o, a empresa maranhense Engefort &eacute; uma das que se beneficiaram com o esquema, com ind&iacute;cios de fraudes em editais que somam R$ 892,8 milh&otilde;es.

Entre as pr&aacute;ticas do cartel estavam as propostas falsas, de fachada, e tamb&eacute;m rod&iacute;zio entre as empresas vencedoras dos certames.

A competitividade tamb&eacute;m foi deixada para tr&aacute;s <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/103492,apos-processar-elmar-presidente-da-al-ba-diz-mangangoes-estao-barbarizando-na-codevasf" target="_blank">nas licita&ccedil;&otilde;es da Codevasf</a>. Durante o governo Bolsonaro, o desconto m&eacute;dio despencou de 24,5% para 5%, da diferen&ccedil;a para o pre&ccedil;o praticado no mercado.&nbsp;

No total, 27 empresas participaram das licita&ccedil;&otilde;es somente para &quot;cobrir a participa&ccedil;&atilde;o da Engefort&quot;, conforme aponta o relat&oacute;rio. Os exames t&eacute;cnicos detalham as fraudes em licita&ccedil;&otilde;es em Minas Gerais e na Bahia, na cidade de Bom Jesus da Lapa, onde a empresa venceu com descontos entre 0,6% e 1,5%, mesmo com outras quatro concorrentes.

A Engefort nega qualquer irregularidade e diz repudiar a pr&aacute;tica de cartel. A construtura garante desconhecer o processo do TCU.

O TCU diz que j&aacute; se manifestou &quot;por meio do ac&oacute;rd&atilde;o aprovado em plen&aacute;rio&quot; e com o voto do ministro-relator.

A atriz Bruna Marquezine reagiu ao <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/103687,feia-e-vulgar-diz-michelle-bolsonaro-sobre-look-de-bruna-marquezine-em-evento">coment&aacute;rio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, sobre sua roupa ser &ldquo;feia e vulgar&rdquo;.</a> No entanto, ao inv&eacute;s de uma resposta direta, a artista optou por falar sobre pol&iacute;tica, compartilhando publica&ccedil;&otilde;es sobre acusa&ccedil;&otilde;es de corrup&ccedil;&atilde;o no atual governo.

As indiretas vieram atrav&eacute;s de retwittes. &ldquo;Segunda, 19h: A Folha posta mais um esc&acirc;ndalo de corrup&ccedil;&atilde;o da familia presidencial. Segunda, 20h: a primeira dama que NUNCA d&aacute; um pio, faz um coment&aacute;rio chamando uma pessoa que n&atilde;o poder respirar mais forte e que vira nota, de vulgar&rdquo;, disse uma publica&ccedil;&atilde;o.

Em outra, ela compartilhou a not&iacute;cia da Folha a qual a cita&ccedil;&atilde;o se referia. &ldquo;Mas que vulgar isso aqui, hein Micheque!!! &ldquo;PF v&ecirc; transa&ccedil;&otilde;es suspeitas em gabinete de Bolsonaro, e Moraes quebra sigilo de assessor&rdquo;

A &uacute;nica publica&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o criticava o governo, dizia: &ldquo;Nunca vi pessoa bonita falando mal da bruna marquezine &eacute; SEMPRE as feias&rdquo;.

De volta ao Jornal Nacional na Rede Globo ap&oacute;s 16 anos, o ex-presidente Lula foi o terceiro entrevistado na sabatina do programa jornal&iacute;stico, pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos, na noite desta quinta-feira (25).

O ex-presidente foi confrontado logo no in&iacute;cio sobre os casos de corrup&ccedil;&atilde;o em seu governo, como o Mensal&atilde;o e Petrol&atilde;o, apesar da ressalva de Bonner sobre a anula&ccedil;&atilde;o dos processos&nbsp;oriundos da Lava-Jato.

Lula destacou as iniciativas criadas no seu mandato, como leis que visam combater a corrup&ccedil;&atilde;o e se diferenciou de outros governos por n&atilde;o interferir no funcionamento de &oacute;rg&atilde;os como Minist&eacute;rio P&uacute;blico e Pol&iacute;cia Federal.

&ldquo;Foi no meu governo que criamos o Portal da Transpar&ecirc;ncia, que colocamos a CGU para fiscalizar, criamos a Lei de Acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o, a Lei Anticorrup&ccedil;&atilde;o, a Lei contra o Crime Organizado, a Lei contra Lavagem de Dinheiro, a AGU entrou no combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, colocamos o Coaf para cuidar de movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras at&iacute;picas e colocamos o Cade para combater os cart&eacute;is. Al&eacute;m de que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico era independente e a Pol&iacute;cia Federal teve, em meu governo, mais liberdade do que em qualquer outro momento na hist&oacute;ria&rdquo;, afirmou.

Confrontado por Bonner sobre os recursos devolvidos pela Lava-Jato aos cofres p&uacute;blicos, Lula disse ser a favor de qualquer mecanismo que combata a corrup&ccedil;&atilde;o, mas entende que a opera&ccedil;&atilde;o passou a ter uma motiva&ccedil;&atilde;o &#39;pol&iacute;tica&#39;. Ele lamentou ainda que a Lava-Jato tenha impedido o funcionamento das empreiteiras, para al&eacute;m de punir quem de fato errou, o que teria agrava&nbsp;a crise econ&ocirc;mica no Brasil.

&ldquo;Voc&ecirc; pode fazer investiga&ccedil;&atilde;o com a maior seriedade, como foi feito na Samsung, na Coreia; na Alstom, na Fran&ccedil;a; na Volkswagen, na Alemanha. Voc&ecirc; investiga, se o empres&aacute;rio roubou, voc&ecirc; prende, condena, mas permite que a empresa continue funcionando. Aqui no Brasil, se quebrou a ind&uacute;stria de engenharia, que n&oacute;s levamos quase que um s&eacute;culo para construir&rdquo;, afirmou.

O apresentador citou a opini&atilde;o de especialistas que projetam um cen&aacute;rio dif&iacute;cil para o presidente que assumir o mandato pelos pr&oacute;ximos 4 anos no que tange &agrave; economia.&nbsp;

Lula respondeu com n&uacute;meros da infla&ccedil;&atilde;o quando assumiu a presid&ecirc;ncia em 2002, em patamar semelhante ao encarado hoje, e se disse capaz de resolver novamente o problema econ&ocirc;mico do pa&iacute;s. Ele contornou cr&iacute;ticas &agrave; Dilma Roussef, mas pontuou que tomaria algumas decis&otilde;es diferentes.

O petista ainda rasgou elogios ao seu atual vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSDB), que foi seu advers&aacute;rio por anos. Lula associou &agrave; alian&ccedil;a a uma postura pol&iacute;tica que defende, de concilia&ccedil;&atilde;o e aceita&ccedil;&atilde;o dos diferentes para combater o &quot;antag&ocirc;nico&quot;, parafraseando Paulo Freire.&nbsp;&nbsp;

Lula tamb&eacute;m fez quest&atilde;o de diferenciar a polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica da viol&ecirc;ncia e propaga&ccedil;&atilde;o do &#39;&oacute;dio&#39;.

AGRO

Sobre o agroneg&oacute;cio, fez quest&atilde;o de ressaltar que n&atilde;o encara como inimigo, mas que existe hoje uma parcela radical &#39;direta e fascista&#39; que apoia o presidente Bolsonaro pela flexibiliza&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave;s armas, que n&atilde;o est&atilde;o preocupados com o meio ambiente.

Lula defendeu o investimento na agricultura para abastecimento interno, para al&eacute;m da monocultura de exporta&ccedil;&atilde;o, mas que haja uma rela&ccedil;&atilde;o harm&ocirc;nica entre os pequenos e grandes produtores.

Questionado por Renata Vasconcellos sobre a fun&ccedil;&atilde;o do MST (Movimento Sem Terra) em seu eventual governo, Lula lembrou que o movimento &eacute; o maior produtor de arroz org&acirc;nico do pa&iacute;s e se destaca em outros setores da agricultura, ressaltando que as ocupa&ccedil;&otilde;es visam terras improdutivas, e que em sua gest&atilde;o os propriet&aacute;rios eram indenizados pelo Incra.

 
LISTA TR&Iacute;PLICE

Um dos pontos onde Lula teve maior dificuldade foi em tornar claro se pretende seguir a Lista Tr&iacute;plice do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (MP) para a indica&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ximo Procurador-Geral&nbsp;da Rep&uacute;blica. Sem citar Bolsonaro, prometeu que o pr&oacute;ximo PGR n&atilde;o ser&aacute; um &#39;amigo&#39; seu, e que se vencer ir&aacute; se reunir com o MP para debater sobre o assunto.

Entretanto, n&atilde;o deixou claro se vai realmente seguir a Lista Tr&iacute;plice

&ldquo;Eu poderia ter escolhido um PGR engavetador. N&atilde;o fiz. Escolhi pela lista tr&iacute;plice. Poderia ter impedido a PF de ter um delegado que quisesse me investigar. N&atilde;o fiz. Sabe sigilo de 100 anos, que t&aacute; na moda? N&atilde;o fiz&rdquo;, disparo.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) fez um &quot;desabafo&quot; nas suas redes sociais sobre o caso das malas com dinheiro que o levaram para a Papuda. em texto no seu Instagram, o pol&iacute;tico disse que a imagem &eacute; usada por advers&aacute;rios para tentar constrang&ecirc;-lo. Apesar disto, avisa Geddel, &quot;nada me constrange&quot;.&nbsp;

&quot;Essa &eacute; a foto com que tentam me constranger. Estive no inferno e sa&iacute; dele vivo e fortalecido na alma. Nada me cala, nada me constrange, nada me inibe. Pago os pre&ccedil;os que a vida cobra com altivez, cultivando a emo&ccedil;&atilde;o e alimentado de coragem. J&aacute; fui flechado de todo jeito, agora s&oacute; eu posso atirar flechas. E como as tenho&quot;, avisa.&nbsp;

O pol&iacute;tico est&aacute; em liberdade condicional desde fevereiro desse ano. Geddel foi condenado pela 2&ordf; Turma do STF, juntamente com o irm&atilde;o, o tamb&eacute;m ex-deputado L&uacute;cio Vieira Lima, por lavagem de dinheiro e associa&ccedil;&atilde;o criminosa, relacionados ao armazenamento de cerca de R$ 51 milh&otilde;es em caixas e malas em um apartamento em Salvador. A pena inicial, de 14 anos e dez meses de reclus&atilde;o e 106 dias-multa, em regime inicial fechado, foi reduzida com a exclus&atilde;o do crime de associa&ccedil;&atilde;o criminosa. Em setembro do ano passado, ele obteve a progress&atilde;o para o regime semiaberto por ter cumprido um sexto da pena.

A procuradora Paula Bajer, da Procuradoria Regional Eleitoral de SP, pediu &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral a impugna&ccedil;&atilde;o do registro de candidatura do ex-deputado Eduardo Cunha (PTB) para concorrer novamente como deputado federal. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, a procuradora considera que Cunha segue ineleg&iacute;vel, seguindo a decis&atilde;o que cassou o seu mandato em 2016.

De acordo com o MPE, o ex-presidente da C&acirc;mara n&atilde;o pode concorrer a cargos p&uacute;blicos at&eacute; 2026 (per&iacute;odo de oito anos contados a partir do t&eacute;rmino da legislatura de 2014/2018). Entretanto, a candidatura de Cunha foi registrada no TSE.

Ap&oacute;s a exonera&ccedil;&atilde;o de dois secret&aacute;rios por suspeita de corrup&ccedil;&atilde;o, a Prefeitura de Feira de Santana, nomeou nesta sexta-feira (5), dois novos secret&aacute;rios para as pastas da Sa&uacute;de e do Governo.

Os novos nomes v&atilde;o substituir Marcelo Brito, da Sa&uacute;de, e Denilton Brito, de Governo. Os secret&aacute;rios, alvos de investiga&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o No Service, da Pol&iacute;cia Federal, foram afastados dos cargos na quinta (4), por decis&atilde;o da Justi&ccedil;a.

Na Secretaria de Sa&uacute;de continua Fernanda Botto de Barros da Silveira, que tirava as f&eacute;rias de Marcelo Brito, quando ele foi afastado. J&aacute; na Secretaria de Governo, quem assume &eacute; Jailson Rodrigues Duarte.

De acordo com a PF, o secret&aacute;rio de governo, Denilton de Brito, contratou irregularmente a empresa do gestor da sa&uacute;de, Marcelo Moncorvo Britto, para fazer consultorias em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Queimadinha, por valores superfaturados.

A investiga&ccedil;&atilde;o identificou que, em 2018, a Prefeitura de Feira de Santana fez licita&ccedil;&atilde;o para contratar uma organiza&ccedil;&atilde;o social, para fazer a gest&atilde;o compartilhada da UPA. O contrato tinha prazo de vig&ecirc;ncia de maio do mesmo ano at&eacute; maio de 2019, por R$ 11.909.004, podendo ser renovado por cinco anos.

Contrabando, pirataria, roubo, concorr&ecirc;ncia desleal por fraude fiscal, sonega&ccedil;&atilde;o de impostos e furto de servi&ccedil;os p&uacute;blicos s&atilde;o algumas das a&ccedil;&otilde;es ilegais que provocaram preju&iacute;zo econ&ocirc;mico de R$ 336,8 bilh&otilde;es ao pa&iacute;s em 2021. Deste total, R$ 95 bilh&otilde;es referem-se a tributos n&atilde;o recolhidos pelos governos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1474466&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1474466&amp;o=node" />

Os dados constam da nota t&eacute;cnica Brasil Ilegal em N&uacute;meros, levantamento feito pela Associa&ccedil;&atilde;o Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens e Servi&ccedil;os do Estado do Rio de Janeiro (Fecom&eacute;rcio RJ) e Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado hoje (4).

No in&iacute;cio do ano, as entidades criaram o Grupo de Trabalho (GT) Rio Legal, para avaliar o impacto negativo e as vertentes do &lsquo;Brasil ilegal&rsquo;. O grupo consolidou dados de 16 segmentos econ&ocirc;micos e servi&ccedil;os de infraestrutura de energia e &aacute;gua.

Segundo o estudo, os R$ 336,8 bilh&otilde;es gerados pela ilegalidade equivalem ao Produto Interno Bruto (PIB) dos estados da Bahia e Sergipe somados. Al&eacute;m disso, no per&iacute;odo, o pa&iacute;s deixou de gerar 535,7 mil empregos formais. S&oacute; no segmento de vestu&aacute;rio, 94 mil vagas deixaram de ser abertas.

De acordo com o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouv&ecirc;a Vieira, o mercado ilegal no Brasil &eacute; alarmante. &ldquo;S&atilde;o recursos subtra&iacute;dos, tributos n&atilde;o arrecadados e empregos que deixam de ser criados. &Eacute; importante mostrar os preju&iacute;zos socioecon&ocirc;micos dessa pr&aacute;tica no pa&iacute;s, e pleitear a&ccedil;&otilde;es coordenadas de todas as esferas de governo no combate a essa ilegalidade&rdquo;, disse.

Para o presidente da Fecom&eacute;rcio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, os dados mostram o impacto na economia nacional. &ldquo;&Eacute; preciso ter em mente que estas cifras interferem na vida das pessoas. Com pol&iacute;ticas p&uacute;blicas adequadas e a uni&atilde;o e participa&ccedil;&atilde;o do setor produtivo e das autoridades, esse cen&aacute;rio pode e precisa ser revertido, gerando ganhos para todos&quot;.

&ldquo;O consumidor &eacute; o grande protagonista desse processo. S&oacute; vamos combater esse mal se a sociedade se engajar&rdquo;, acrescentou Queiroz Junior.

Segundo o presidente da ACRJ, Jos&eacute; Antonio do Nascimento Brito, a uni&atilde;o das tr&ecirc;s institui&ccedil;&otilde;es demonstra a urg&ecirc;ncia em reverter esses preju&iacute;zos, que envolvem setores essenciais da economia, como sa&uacute;de, energia e abastecimento de &aacute;gua, por exemplo, al&eacute;m de outros segmentos, como combust&iacute;veis, m&iacute;dia e vestu&aacute;rio.

&ldquo;Este &eacute; o primeiro passo, mas estaremos atentos para continuar defendendo a&ccedil;&otilde;es de curto, m&eacute;dio e longo prazos com o objetivo de mudar esse cen&aacute;rio&rdquo;, afirmou Nascimento Brito.

<h2>Ilegalidade</h2>

Com base em dados do F&oacute;rum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) e da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), em 2021 os valores dos preju&iacute;zos divididos pelas 16 atividades s&atilde;o: vestu&aacute;rio, R$ 60 bilh&otilde;es; combust&iacute;veis, R$ 26 bilh&otilde;es; cosm&eacute;ticos, R$ 21 bilh&otilde;es; bebidas alco&oacute;licas, R$ 17,6 bilh&otilde;es; defensivos agr&iacute;colas, R$ 15,1 bilh&otilde;es; TV por assinatura, R$ 15 bilh&otilde;es; cigarros, R$ 13,3 bilh&otilde;es; f&aacute;rmacos, R$ 9 bilh&otilde;es; material esportivo, R$ 9 bilh&otilde;es; &oacute;culos, R$ 8,5 bilh&otilde;es; software, R$ 7,5 bilh&otilde;es; celulares, R$ 4,3 bilh&otilde;es; audiovisual (filmes), R$ 4 bilh&otilde;es; perfumes importados, R$ 2 bilh&otilde;es; computadores R$ 1,6 bilh&atilde;o; e brinquedos, R$ 810 milh&otilde;es.

Na esfera dos servi&ccedil;os de infraestrutura, o grupo de trabalho contabilizou que os custos de furto de energia el&eacute;trica, conhecidos por &ldquo;gatos&rdquo;, atingiram a marca de R$ 6,5 bilh&otilde;es no ano passado. A nota t&eacute;cnica destaca que, segundo a Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel), o &iacute;ndice de perdas n&atilde;o-t&eacute;cnicas (furto de energia) no Brasil &eacute; de 15%. Na regi&atilde;o Norte do pa&iacute;s, o valor supera os 50%.

Conforme o estudo, dados da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Distribuidores de Energia El&eacute;trica projetam que a quantidade de energia el&eacute;trica furtada no Brasil seria suficiente para atender durante um ano o estado do Rio de Janeiro.

&ldquo;Com base em dados do Sistema Nacional de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Saneamento, o GT estimou em R$ 20 bilh&otilde;es o custo provocado pelas liga&ccedil;&otilde;es ilegais na rede de abastecimento de &aacute;gua em todo o Brasil, em 2021. A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, o volume furtado de &aacute;gua por ano no pa&iacute;s equivale a 2,4 vezes o volume total do Sistema Cantareira, em S&atilde;o Paulo&rdquo;, diz o levantamento.

<h2>Manifesto</h2>

A partir da nota t&eacute;cnica, as entidades formularam o Manifesto de Combate ao Brasil Ilegal. No documento, o grupo destaca a necessidade de a&ccedil;&otilde;es coordenadas entre os poderes Legislativo, Executivo e Judici&aacute;rio, dos n&iacute;veis federal, estaduais e municipais, para o enfrentamento &agrave;s atividades criminosas.

As entidades defendem ainda o engajamento do setor produtivo e da sociedade no desenvolvimento de a&ccedil;&otilde;es de conscientiza&ccedil;&atilde;o e combate &agrave; ilegalidade no pa&iacute;s.

Tamb&eacute;m foi produzido o mapeamento Agenda Legislativa de Combate ao Brasil Ilegal, uma lista de projetos de lei em tramita&ccedil;&atilde;o no Congresso e Assembleia Legislativa do Estado do Rio.

As proposi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o apontadas como instrumentos importantes no enfrentamento do problema. O estudo, o manifesto e a agenda legislativa foram apresentados na manh&atilde; desta quinta-feira (4) no evento Brasil Ilegal em N&uacute;meros, no Rio de Janeiro.

O governador Rui Costa (PT) engrossou o discurso contra o pr&eacute;-candidato ACM Neto (UB) neste s&aacute;bad (30). Durante coletiva, o petista disse que Neto quer &quot;ser nomeado governador&quot; e chamou ele para a disputa.&nbsp;

&quot;Ele agora n&atilde;o est&aacute; querendo entrar em campo, n&atilde;o quer disputar a elei&ccedil;&atilde;o, quer ser nomeado, toda hora planta not&iacute;cia falsa. Se quer ser governador, tem que disputar a elei&ccedil;&atilde;o. Sei que est&aacute; dif&iacute;cil no interior, todo dia um fiasco&quot;, disse.

Rui ligou Neto ao caso de corrup&ccedil;&atilde;o investigado na Codevasf. &quot;N&atilde;o &eacute; f&aacute;cil a vida de quem caminhou tr&ecirc;s anos com Bolsonaro e agora quer dizer que n&atilde;o tem nada a ver. Ele indicou na Codevasf e t&aacute; a&iacute; todo dia no notici&aacute;rio&nbsp;e quer dizer que n&atilde;o tem nada a ver com Bolsonaro&quot;, afirmou.

Na &uacute;ltima semana, a Pol&iacute;cia Federal realizou uma opera&ccedil;&atilde;o na Codevasf. A a&ccedil;&atilde;o teve como objetivo desarticular uma associa&ccedil;&atilde;o criminosa que promove fraudes, desvios de recursos p&uacute;blicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da companhia, mas n&atilde;o citou ACM Neto ou teve qualquer desdobramento na Bahia. &nbsp;

Em sua passagem por Vit&oacute;ria da Conquista na manh&atilde; desta sexta-feira (17), o pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia Pablo Mar&ccedil;al foi recebido por mais de 100 pessoas com gritos e aplausos no aeroporto Glauber Rocha. Na visita, Mar&ccedil;al falou falou sobre o &ldquo;governalismo&rdquo; e disse que &ldquo;a corrup&ccedil;&atilde;o n&atilde;o vai acabar&rdquo;.

Temas como corrup&ccedil;&atilde;o e perspectivas nessas elei&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m foram abordados. Segundo ele, &ldquo;a corrup&ccedil;&atilde;o n&atilde;o vai acabar, seria uma utopia pensar isso. Mas no que depender de mim, prometo pelos meus filhos e minha esposa, que nunca vou tocar em dinheiro p&uacute;blico ilicitamente&rdquo;, afirmou Mar&ccedil;al.

Questionado sobre por onde come&ccedil;ar as mudan&ccedil;as no Brasil, Mar&ccedil;al ressaltou a import&acirc;ncia de fortalecer as fam&iacute;lias do pa&iacute;s. &ldquo;Comece mudando o sistema dentro da sua casa. Quando um c&ocirc;njuge muda, o outro tamb&eacute;m come&ccedil;a a mudar. A influ&ecirc;ncia come&ccedil;a com voc&ecirc;&rdquo;, reiterou.

O pr&eacute;-candidato que n&atilde;o tem se intimidado pelas pesquisas, confia na for&ccedil;a do &ldquo;um a um&rdquo; e tem se dedicado a conversar com todos e responder todas as perguntas da imprensa. Al&eacute;m do p&uacute;blico, tamb&eacute;m recepcionaram Mar&ccedil;al, o subtenente Muniz, o Presidente de Comiss&atilde;o Provis&oacute;ria (CP) do PROS, Luzimario Silva Ferreira e a tesoureira da CP, Camila Silva, e o pr&eacute;-candidato a deputado federal pela Bahia, Diego Ravy (PROS).

Feira de Santana

O pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia tamb&eacute;m esteve em Feira de Santana. Na cidade, o encontro aconteceu por volta das 11h30 da manh&atilde;, com cerca de 150 pessoas no aeroporto Jo&atilde;o Durval Carneiro. Pablo Mar&ccedil;al foi recebido com aplausos e um grande sentimento de patriotismo dos baianos que bradaram &ldquo;eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor&rdquo;.

&ldquo;O pol&iacute;tico &eacute; escolhido pela mentalidade do povo. N&atilde;o existe mudan&ccedil;a se a gente n&atilde;o destravar as pessoas. Os dois que est&atilde;o polarizando o pa&iacute;s n&atilde;o tem press&atilde;o para levar essa na&ccedil;&atilde;o para outro n&iacute;vel. Chega desses dois. Eu n&atilde;o sou covarde. Eu n&atilde;o volto atr&aacute;s. O Brasil precisa mudar. Vamos levar o Brasil a ser a na&ccedil;&atilde;o mais pr&oacute;spera dessa Terra&rdquo;, disse Mar&ccedil;al. Em Feira de Santana, Pablo Mar&ccedil;al tamb&eacute;m participou de reuni&atilde;o na C&acirc;mara de Vereadores.

Diante de novas suspeitas de corrup&ccedil;&atilde;o no governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) v&ecirc; minado o seu discurso de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, justamente no ano em que busca a sua reelei&ccedil;&atilde;o.

Mesmo com o discurso de aliados sobre a inexist&ecirc;ncia de corrup&ccedil;&atilde;o no governo, ind&iacute;cios e investiga&ccedil;&otilde;es mostram o contr&aacute;rio, de acordo com a Folha de S. Paulo.

O &uacute;ltimo esc&acirc;ndalo no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, que resultou na demiss&atilde;o de Milton Ribeiro, se soma aos casos de rachadinha dos seus filhos, da negociata para compra de vacinas contra a Covid-19 e tantos outros.

J&aacute; no in&iacute;cio do seu mandato, em 2018, uma reportagem trouxe &agrave; tona o crescimento patrimonial fora do comum da fam&iacute;lia Bolsonaro, enquanto revelada o esquema de funcion&aacute;rios fantasma que operava nos gabinetes dos filhos e do pr&oacute;prio Jair.

Ap&oacute;s a elei&ccedil;&atilde;o, mas ainda antes da sua posse oficial, Bolsonaro viu escancarar o caso com o aparecimento de Fabr&iacute;cio Queiroz, amigo pessoal do capit&atilde;o e quem operava o esquema de rachadinhas.

Um ano e meio ap&oacute;s aceitar o convite de Bolsonaro, o agora ex-ministro Sergio Moro denunciou uma suposta tentativa do presidente de interferir no comando da Pol&iacute;cia Federal, com a tese de que colocaria algu&eacute;m da sua confian&ccedil;a no Rio de Janeiro, onde justamente ocorriam as investiga&ccedil;&otilde;es contra Fl&aacute;vio Bolsonaro.

Presidente do Instituto N&atilde;o Aceito Corrup&ccedil;&atilde;o, Roberto Livianu defende que as &quot;evid&ecirc;ncias&quot; comprovam que o governo Bolsonaro est&aacute; longe de combater a corrup&ccedil;&atilde;o.

&quot;As atitudes concretas v&atilde;o na dire&ccedil;&atilde;o oposta. H&aacute; muitas evid&ecirc;ncias na dire&ccedil;&atilde;o que, infelizmente, essa narrativa &eacute; desmentida pela realidade&quot;, lamentou.

No caso mais recente do MEC, &aacute;udios mostraram que pastores evang&eacute;licos controlavam paralelamente a libera&ccedil;&atilde;o de recursos na pasta para os munic&iacute;pios, envolvendo at&eacute; a troca por barras de ouros em suas negocia&ccedil;&otilde;es.

Ap&oacute;s a demiss&atilde;o de Milton Ribeiro, uma suspeita de superfaturamento envolveu o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Um aliado de Lira &eacute; dono da empresa que comprou kits de rob&oacute;tica e vendeu ao Governo Federal, para serem posteriormente repassados a escolas que sofrem com infraestrutura e at&eacute; com falta de &aacute;gua.

Os kits foram vendidos por um pre&ccedil;o 400% maior do que foi adquirido.

Nos primeiros dias de abril, o tema &ldquo;corrup&ccedil;&atilde;o&rdquo; foi o mais falado em publica&ccedil;&otilde;es que mencionam o presidente Jair Bolsonaro (PL), chegando a 21,3%. De acordo com a pesquisa semanal Modalmais/AP Exata, divulgada na sexta-feira (8), o n&uacute;mero &eacute;, pela primeira vez, maior que os posts relacionados ao ex-presidente Lula (PT), que no mesmo per&iacute;odo teve 20,8% de men&ccedil;&otilde;es associadas &agrave; palavra.

O motivo seria as recentes den&uacute;ncias relacionadas ao ex-ministro da Educa&ccedil;&atilde;o Milton Ribeiro. Outro ponto citado pela pesquisa, nesta semana, foi a den&uacute;ncia feita pela irm&atilde; do ex-PM assassinado Adriano da N&oacute;brega, onde aponta que o Pal&aacute;cio do Planalto barganhou cargos para quem executasse o policial. A oposi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m voltou a falar sobre as mans&otilde;es de Fl&aacute;vio e Renan Bolsonaro.

&ldquo;No entanto, como n&atilde;o houve den&uacute;ncias relacionando nomes, nem deten&ccedil;&otilde;es, os internautas fora da bolha de apoiadores n&atilde;o t&ecirc;m aderido a esse discurso e o assunto tende a crescer e pressionar Bolsonaro, para que apresente respostas mais convincentes e a&ccedil;&otilde;es mais concretas em rela&ccedil;&atilde;o aos casos&rdquo;, diz o texto.

Ainda assim, a pesquisa indica que a&nbsp;aprova&ccedil;&atilde;o da gest&atilde;o subiu 1,6% e a reprova&ccedil;&atilde;o caiu 1,9%. J&aacute; os que avaliam o governo como &quot;regular&quot; aumentaram 0,3%.

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