Estudo que infectou pessoas com Covid-19 de propósito revela resultados

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Saúde

28 de fevereiro de 2022 às 12h21

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Foto: Reprodução/Pixabay

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O Reino Unido se tornou na última quarta-feira (23) o primeiro país do mundo a permitir que voluntários sejam expostos ao vírus da Covid-19 e nesta segunda (28) cientistas obtiveram os primeiros resultados da pesquisa. O estudo ainda não revisado e é disponibilizado por  na plataforma Springer Nature na terça-feira (1).

O trabalho é uma parceria entre instituições como o Imperial College London, a Vaccine Taskforce e o Departamento de Saúde e Assistência Social (DHSC) do país.

Um grupo de 36 pessoas saudáveis com idades entre 18 a 30 anos, não vacinadas contra a Covid-19, e sem infecção prévia pelo coronavírus, recebeu o Sars-CoV-2 introduzido por meio de gotas no nariz. O vírus usado foi coletado de um paciente hospitalizado no início da pandemia, antes mesmo do surgimento da variante Alfa.

Para tornar o teste o mais seguro possível, a versão do vírus que está circulando na Inglaterra desde março de 2020 será usada, ao invés de uma das novas variantes.

Inicialmente, o estudo estabeleceu qual é a menor quantidade de vírus necessária para causar uma infecção, explicou o governo. Mais tarde, voluntários podem receber candidatas a vacina antes de serem expostos ao vírus – e serão recompensados pela participação.

Após um monitoramento de duas semanas, notou-se que 18 participantes foram infectados — entre os quais 16 tiveram sintomas leves a moderados. Treze relataram perda de olfato, mas a habilidade de sentir cheiros voltou ao normal dentro de 90 dias em todos eles, exceto três. Duas pessoas foram excluídas da análise, pois desenvolveram anticorpos entre a triagem inicial e a inoculação do vírus.

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