A ministra da Sa&uacute;de, N&iacute;sia Trindade, disse neste s&aacute;bado (3) que o governo estuda ampliar a oferta de vacinas contra a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/dengue" target="_blank">dengue</a> no pa&iacute;s. A informa&ccedil;&atilde;o foi repassada durante a abertura do Centro de Opera&ccedil;&otilde;es de Emerg&ecirc;ncias (COE) contra a dengue, em Bras&iacute;lia. Segundo a ministra, foram realizadas reuni&otilde;es com a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butant&atilde; para tratar do tema.

&ldquo;Todo o nosso esfor&ccedil;o ser&aacute; para ampliar essa oferta [de vacinas]&rdquo;, disse a ministra.

O Brasil &eacute; o primeiro pa&iacute;s do mundo a oferecer o imunizante no sistema de sa&uacute;de p&uacute;blica. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil em 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milh&atilde;o de doses fornecidas pela farmac&ecirc;utica respons&aacute;vel pela Qdenga. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, est&aacute; com entrega prevista para fevereiro. A previs&atilde;o &eacute; que o pa&iacute;s receba 5,2 milh&otilde;es de doses este ano. Inicialmente, a vacina ser&aacute; aplicada na popula&ccedil;&atilde;o de regi&otilde;es end&ecirc;micas, em 521 munic&iacute;pios. Para 2025, a pasta j&aacute; contratou outras 9 milh&otilde;es de doses.

Mesmo com a amplia&ccedil;&atilde;o, a ministra destacou que a oferta do imunizante n&atilde;o trar&aacute; impactos imediatos para o combate &agrave; doen&ccedil;a.

&ldquo;Elas [as vacinas] significam muito, at&eacute; porque adquirimos vacinas para 2024 e 2025 e todo o nosso esfor&ccedil;o ser&aacute; para ampliar essa oferta, mas n&atilde;o vai ter um impacto nesse intervalo inicial de poucos meses&rdquo;, apontou.

Centro de emerg&ecirc;ncia

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou que o COE vai ampliar o monitoramento da situa&ccedil;&atilde;o da dengue no pa&iacute;s, para orientar a&ccedil;&otilde;es voltadas &agrave; vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica, laboratorial, assistencial e de controle de vetores. A estrutura, em coordena&ccedil;&atilde;o com estados e munic&iacute;pios, vai realizar coleta e an&aacute;lise de dados, produ&ccedil;&atilde;o de relat&oacute;rios e divulga&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es por meio de boletins e informes epidemiol&oacute;gicos.

Dados do painel de atualiza&ccedil;&atilde;o de casos de arboviroses da pasta mostram que, de janeiro at&eacute; agora, o Brasil registrou 243.721 casos prov&aacute;veis de dengue. A doen&ccedil;a j&aacute; causou pelo menos 29 mortes confirmadas, outras 170 est&atilde;o em investiga&ccedil;&atilde;o

Epidemia local

Durante a cerim&ocirc;nia, N&iacute;sia frisou que a situa&ccedil;&atilde;o da dengue &eacute; mais preocupante neste momento em alguns munic&iacute;pios do Acre, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e tamb&eacute;m no Paran&aacute;.

&ldquo;Agora, temos concentra&ccedil;&atilde;o nas regi&otilde;es Sudeste, Centro-Oeste e Sul, mas isso n&atilde;o caracteriza um quadro de emerg&ecirc;ncia nacional, quadro de epidemia nacional, mas de epidemia a n&iacute;vel local&quot;, afirmou.

O per&iacute;odo de chuvas e as altas temperaturas no Brasil s&atilde;o o ambiente prop&iacute;cio para o aumento de arboviroses, como a dengue.&nbsp;

Preven&ccedil;&atilde;o

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de refor&ccedil;a que a principal medida &eacute; a elimina&ccedil;&atilde;o dos criadouros do mosquito. E destaca a import&acirc;ncia de a popula&ccedil;&atilde;o receber os agentes de combate a endemias e agentes comunit&aacute;rios de sa&uacute;de, que v&atilde;o ajudar a encontrar e eliminar poss&iacute;veis criadouros.

&ldquo;Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika s&atilde;o semelhantes. Eles incluem febre de in&iacute;cio abrupto acompanhada de dor de cabe&ccedil;a, dores no corpo e articula&ccedil;&otilde;es, prostra&ccedil;&atilde;o, fraqueza, dor atr&aacute;s dos olhos, erup&ccedil;&atilde;o e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, al&eacute;m de n&aacute;useas, v&ocirc;mitos e dores abdominais&rdquo;, explica.&nbsp;

A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; procurar o servi&ccedil;o de sa&uacute;de mais pr&oacute;ximo de casa assim que surgirem os primeiros sintomas.

O tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, disse &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> ter cumprido ordens do ex-presidente para fraudar os cart&otilde;es de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19.

A declara&ccedil;&atilde;o foi dada pelo militar em dela&ccedil;&atilde;o premiada &agrave; corpora&ccedil;&atilde;o. Segundo investiga&ccedil;&atilde;o, em dezembro de 2022, registros falsos foram inseridos no sistema do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em nome de Bolsonaro e da filha ca&ccedil;ula do ex-presidente, Laura.

Por sua vez, a defesa de Jair Bolsonaro nega as acusa&ccedil;&otilde;es de Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens &ndash; que chegou a ser preso preventivamente &ndash; cumpre, desde setembro, medidas cautelares como a utiliza&ccedil;&atilde;o de tornozeleira eletr&ocirc;nica.

Um lote com pelo menos 36 milh&otilde;es de vacinas compradas pelo governo Bolsonaro foi herdado vencido ou prestes a perder a validade pela gest&atilde;o Lula. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada neste domingo (23) pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metr&oacute;poles.&nbsp;

O material precisou ser incinerado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de no primeiro semestre deste ano. A m&eacute;dia &eacute; de 200 mil doses descartadas ao dia.

O levantamento, feito pela coluna com base em dados obtidos por meio da Lei de Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o, mostra que, de janeiro a junho, o minist&eacute;rio incinerou 36,6 milh&otilde;es de doses de imunizantes. A cada 10 doses de vacina descartadas, nove venceram ainda em 2022 ou at&eacute; mar&ccedil;o deste ano.

Do contingente total, 66% das vacinas s&atilde;o de Covid, com 24,3 milh&otilde;es de doses. Em seguida, com 15%, a vacina tr&iacute;plice, ou DTP (difteria, t&eacute;tano e coqueluche), com 5,6 milh&otilde;es de doses. A vacina contra febre amarela, com 3,3 milh&otilde;es de doses incineradas, representou 9% do total.

Tamb&eacute;m foram descartadas vacinas contra raiva canina; BCG (tuberculose grave); hexavalente (difteria, t&eacute;tano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Hib); catapora; tetra viral (sarampo, caxumba, rub&eacute;ola e catapora); e c&oacute;lera.

Ainda segundo a coluna, todas essas doses destru&iacute;das foram compradas pelo governo de Jair Bolsonaro, que fazia ataques p&uacute;blicos &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid, na contram&atilde;o de regras sanit&aacute;rias b&aacute;sicas e internacionais.&nbsp;

O ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a> se recusou a depor &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>, nesta quarta-feira (3), ap&oacute;s a deflagra&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Venire, que investiga adultera&ccedil;&atilde;o em cart&otilde;es de vacina&ccedil;&atilde;o - um dos alvos da corpora&ccedil;&atilde;o foi justamente o liberal, com a resid&ecirc;ncia dele sendo alvo de um dos mandados de busca e apreens&atilde;o cumpridos.

A expectativa era a de que Bolsonaro fosse ouvido &agrave;s 10h de hoje por uma equipe da Pol&iacute;cia Federal em Bras&iacute;lia. No entanto, de acordo com a TV Globo, a negativa de Bolsonaro foi dada &agrave; PF pelos advogados do ex-mandat&aacute;rio. O motivo, no entanto, n&atilde;o foi informado.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115233,ex-ajudante-de-bolsonaro-mauro-cid-e-preso-em-operacao-da-pf">Ao todo, seis pessoas foram presas nesta quarta &ndash; incluindo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid Barbosa</a>, e outros militares que trabalhavam na ajud&acirc;ncia e na seguran&ccedil;a pessoal do ent&atilde;o presidente at&eacute; 2022.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113779,tcu-manda-marinha-devolver-rdollar-27-mil-pagos-por-viagra-superfaturado" target="_blank">O Tribunal de Contas da Uni&atilde;o apontou, nesta sexta-feira (31),</a>&nbsp;para ind&iacute;cios de superfaturamento de mais de 600% na compra de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113657,vacina-de-alta-protecao-contra-gripe-deve-chegar-a-rede-privada-em-abril" target="_blank">vacinas </a>contra Covid-19, concretizadas no final da gest&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O Tribunal determinou ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e &agrave; Fiocruz a suspens&atilde;o de quaisquer atos relativos &agrave; aquisi&ccedil;&atilde;o de 30 milh&otilde;es de testes r&aacute;pidos para Covid-19.&nbsp;

Segundo o relat&oacute;rio do ministro&nbsp;Vital do R&ecirc;go, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112429,60percent-dos-brasileiros-nunca-usaram-preservativos-em-suas-relacoes-sexuais" target="_blank">o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> suspendeu, sem apresentar justificativas plaus&iacute;veis, um processo de licita&ccedil;&atilde;o para aquisi&ccedil;&atilde;o do material, cujo valor unit&aacute;rio estabelecido no edital era de R$ 8,80. Al&eacute;m de n&atilde;o ter escolhido sido apresentado os motivos,&nbsp;o minist&eacute;rio interrompeu o processo e partiu para a compra direta com a Fiocruz, cujo produto foi vendido por R$ 19,40 a unidade. Levando em considera&ccedil;&atilde;o a menor oferta feita, de R$ 2,49, a diferen&ccedil;a &eacute; de 679%.

&quot;As informa&ccedil;&otilde;es apuradas nos autos apontam para a exist&ecirc;ncia de poss&iacute;veis impropriedades na revoga&ccedil;&atilde;o do certame licitat&oacute;rio e na contrata&ccedil;&atilde;o direta da Fiocruz, com indicativo de preju&iacute;zo que pode chegar a cerca de R$ 400 milh&otilde;es&quot;, aduz o ministro.

&nbsp;

O estoque do governo federal de vacinas pedi&aacute;tricas contra covid-19 para crian&ccedil;as at&eacute; quatro anos de idade est&aacute; esgotado, disse hoje (6), em Bras&iacute;lia, a secret&aacute;ria de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de e Ambiente do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Ethel Maciel. Afirmou que o governo negocia a antecipa&ccedil;&atilde;o de remessas previstas para o fim de janeiro.&nbsp;

Ela frisou que j&aacute; realizou reuni&otilde;es com a fabricante de vacinas pedi&aacute;tricas Pfizer - a &uacute;nica que produz o imunizante para a faixa et&aacute;ria de seis meses aos tr&ecirc;s anos de idade - para a poss&iacute;vel antecipa&ccedil;&atilde;o das entregas. &ldquo;Vamos resolver o problema&rdquo;, disse Ethel.

Segundo ela, h&aacute; a expectativa de antecipar remessas de 3,2 milh&otilde;es de doses para o p&uacute;blico entre seis meses e quatro anos, e outras 4,5 milh&otilde;es de doses para o p&uacute;blico entre quatro e 11 anos.&nbsp;

A outra vacina pedi&aacute;trica contra covid-19 aprovada para crian&ccedil;as menores, a Coranovac, produzida pelo Instituto Butant&atilde;, pode ser aplicada a partir dos tr&ecirc;s anos de idade. A secret&aacute;ria, contudo, disse que o contrato com o instituto foi paralisado pela gest&atilde;o anterior do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, devendo ser retomado em breve.&nbsp;

Vacina&ccedil;&atilde;o de adultos&nbsp;

Tamb&eacute;m hoje, a secret&aacute;ria informou que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de possui estoque excessivo de vacinas contra covid-19 para adultos, e que planeja regularizar a disponibilidade de doses junto aos conselhos de secret&aacute;rios de sa&uacute;de estaduais e municipais.&nbsp;

Apesar de haver n&uacute;mero de doses expressivo em poder do governo federal, h&aacute; situa&ccedil;&otilde;es como a do Rio de Janeiro, que ontem (5) anunciou a&nbsp;interrup&ccedil;&atilde;o da vacina&ccedil;&atilde;o&nbsp;para o p&uacute;blico adulto em raz&atilde;o da escassez de imunizantes. Para o minist&eacute;rio, h&aacute; gargalos deixados pela administra&ccedil;&atilde;o anterior na comunica&ccedil;&atilde;o e na distribui&ccedil;&atilde;o de vacinas.

&ldquo;Precisamos reestabelecer esses fluxos que ficaram muito confusos&rdquo;, disse Ethel. &ldquo;A miss&atilde;o do minist&eacute;rio &eacute; &nbsp;restituir esse di&aacute;logo com as unidades de federa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, acrescentou.&nbsp;

Ela anunciou que uma reuni&atilde;o da C&acirc;mara T&eacute;cnica de Assessoramento &agrave; Imuniza&ccedil;&atilde;o contra Covid-19 (Ctai), da qual participam representantes de estados e munic&iacute;pios, foi marcada para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (10). A meta &eacute; discutir a prov&aacute;vel antecipa&ccedil;&atilde;o de uma nova campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19.&nbsp;

A secret&aacute;ria afirmou, tamb&eacute;m, ser poss&iacute;vel que alguns estados recomendem uma quarta dose para o p&uacute;blico abaixo de 30 anos sem comorbidades, o que ser&aacute; discutido na c&acirc;mara t&eacute;cnica. A prioridade, contudo, deve ser completar o esquema vacinal de todos os adultos com ao menos uma dose de refor&ccedil;o.&nbsp;

Ethel salientou que a ci&ecirc;ncia hoje tem como ideal para a efetividade dos imunizantes a aplica&ccedil;&atilde;o de ao menos tr&ecirc;s doses. Explicou que o n&uacute;mero de pessoas com essa cobertura vacinal n&atilde;o chega a 50% do p&uacute;blico-alvo, faltando aplicar a terceira dose em ao menos 100 milh&otilde;es de pessoas.&nbsp;

Nova variante&nbsp;

Em rela&ccedil;&atilde;o ao primeiro caso da variante XBB.15 no Brasil, identificado em S&atilde;o Paulo, a secret&aacute;ria destacou que esse &eacute; um fator que leva o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de a considerar a antecipa&ccedil;&atilde;o de uma nova campanha de vacina&ccedil;&atilde;o, e que a prioridade no momento ser&aacute; completar o esquema vacinal de adultos.&nbsp;

&quot;Recebemos a informa&ccedil;&atilde;o de que a variante est&aacute; circulando e a amostra &eacute; de novembro. Vamos discutir com a C&acirc;mara T&eacute;cnica. O que temos sobre a nova variante &eacute;&nbsp;a alta transmissibilidade e queremos retomar esses esquemas vacinais com pessoas com dose em atraso&rdquo;, finalizou.

A Secretaria da Sa&uacute;de da Bahia (Sesab) anunciou que 348 mil doses de vacinas contra a Covid-19 chegar&atilde;o no estado entre o s&aacute;bado (19) e o domingo (20).&nbsp;

Desse total, 100 mil doses ser&atilde;o da Fiocruz/Oxford/Astrazeneca e devem chegar no s&aacute;bado. No domingo, est&aacute; prevista a chegada de 198 mil doses da Pfizer adulto e 50 mil da Pfizer pedi&aacute;trica.

A Sesab destacou que, apesar de ter estoque desses imunizantes, novas remessas ser&atilde;o enviadas conforme solicitado ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de pela Sesab, a fim de avan&ccedil;ar a imuniza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o que ainda n&atilde;o completou ou n&atilde;o iniciou o esquema vacinal no estado.

Com a chegada dos imunizantes, o &oacute;rg&atilde;o estadual faz a distribui&ccedil;&atilde;o para os munic&iacute;pios logo ap&oacute;s a confer&ecirc;ncia dos lotes.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de iniciou nesta quinta-feira (10) a distribui&ccedil;&atilde;o de 1 milh&atilde;o de doses de vacinas pedi&aacute;tricas contra a covid-19 destinadas a crian&ccedil;as com idade entre 6 meses e 3 anos com comorbidades.

Os imunizantes s&atilde;o da Pfizer e devem ser enviados a todos os estados e o Distrito Federal at&eacute; esta sexta-feira (11).

O minist&eacute;rio informou ainda que, neste momento, a vacina&ccedil;&atilde;o para essa faixa et&aacute;ria est&aacute; restrita para crian&ccedil;as com comorbidades. A amplia&ccedil;&atilde;o do grupo ainda depende de avalia&ccedil;&atilde;o pela Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (Conitec).

A recomenda&ccedil;&atilde;o da pasta &eacute; que o imunizante contra o novo coronav&iacute;rus seja aplicado simultaneamente &agrave;s demais vacinas do calend&aacute;rio vacinal ou em qualquer intervalo na faixa et&aacute;ria de 6 meses de idade ou mais.

Abaixo est&aacute; o quantitativo de doses para cada estado nesta distribui&ccedil;&atilde;o:

Acre: 3,3 mil;

Alagoas: 17,1 mil;

Amazonas: 28 mil;

Amap&aacute;: 5,5 mil;

Bahia: 70 mil;

Cear&aacute;: 45 mil;

Distrito Federal: 14,4 mil;

Esp&iacute;rito Santo: 13 mil;

Goi&aacute;s: 35 mil;

Maranh&atilde;o: 40 mil;

Minas Gerais: 95 mil;

Mato Grosso do Sul: 15 mil;

Mato Grosso: 19,4 mil;

Par&aacute;: 50 mil;

Para&iacute;ba: 15 mil;

Pernambuco: 47 mil;

Piau&iacute;: 16,1 mil;

Paran&aacute;: 53,6 mil;

Rio de Janeiro: 76 mil;

Rio Grande do Norte: 17 mil;

Rond&ocirc;nia: 10 mil;

Roraima: 7 mil;

Rio Grande do Sul: 48 mil;

Santa Catarina: 34 mil;

Sergipe: 12,2 mil;

S&atilde;o Paulo: 206,3 mil;

Tocantins: 9 mil.

Uma pesquisa realizada com entrevistados com mais de 50 anos de idade em nove pa&iacute;ses, incluindo o Brasil, indica que, apesar de preocupadas com a sa&uacute;de, essas pessoas nem sempre buscam as vacinas dispon&iacute;veis para se protegerem contra doen&ccedil;as imunopreven&iacute;veis.

Para o gerente m&eacute;dico de vacinas da farmac&ecirc;utica GSK e infectologista Emersom Mesquita, n&atilde;o existe necessariamente uma contradi&ccedil;&atilde;o entre o n&uacute;mero de pessoas que se preocupam em fazer check-up de rotina e a alta propor&ccedil;&atilde;o de pessoas que negligenciam vacinas.

&quot;Isso aponta para o fato de que ainda existe um espa&ccedil;o para o crescimento da import&acirc;ncia da imuniza&ccedil;&atilde;o do adulto de forma geral. &Eacute; muito tentador tentar estabelecer uma causa &uacute;nica, mas esse problema da ades&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o sem d&uacute;vida &eacute; multivariado. Um dos fatores &eacute; a percep&ccedil;&atilde;o de risco. O adulto entende que est&aacute; saud&aacute;vel e que mesmo que adquira aquela doen&ccedil;a infecciosa, n&atilde;o vai evoluir para complica&ccedil;&otilde;es, quando isso n&atilde;o necessariamente &eacute; verdade&quot;, avalia.

O estudo foi realizado pela Kantar, em parceria com a GSK, que produz e comercializa vacinas. Foram ouvidos 9.902 adultos no Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, It&aacute;lia, Espanha, Alemanha, Fran&ccedil;a, Canad&aacute; e Jap&atilde;o.

Uma das conclus&otilde;es que mostram a preocupa&ccedil;&atilde;o dos entrevistados com a sa&uacute;de &eacute; que 81% deles declararam ter feito check-up de rotina nos &uacute;ltimos 5 anos. No Brasil, esse percentual foi ainda maior, e chegou a 89%.

A ades&atilde;o dos entrevistados &agrave; vacina contra a covid-19 tamb&eacute;m foi considerada positiva: 88% receberam ao menos uma dose do imunizante. Contudo, quando outras vacinas s&atilde;o consideradas, esse n&uacute;mero cai substancialmente.

Entre os que responderam ao question&aacute;rio online nos nove pa&iacute;ses, somente 56% receberam a vacina da gripe alguma vez nos 5 anos anteriores. Vale ponderar que a pesquisa inclui pessoas com mais de 50 anos de idade, enquanto, no Brasil, a vacina contra a gripe tem como popula&ccedil;&atilde;o-alvo os adultos de ao menos 60 anos de idade, entre outros grupos.

O percentual de entrevistados que tomou a vacina contra a pneumonia foi de apenas 14%, e os que se imunizaram contra a herpes zoster chega a apenas 10%. No caso do Brasil, a vacina contra a pneumonia &eacute; indicada no Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es para pessoas a partir dos 60 anos de idade em condi&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas especiais, como acamados, hospitalizados ou institucionalizados. Para os demais, a vacina&ccedil;&atilde;o pode ser obtida apenas em cl&iacute;nicas privadas. J&aacute; a vacina contra a herpes zoster n&atilde;o est&aacute; dispon&iacute;vel no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e s&oacute; pode ser obtida na rede particular.

A pesquisa indica ainda que os profissionais de sa&uacute;de s&atilde;o uma pe&ccedil;a importante na ades&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o, porque 71% dos entrevistados consideram esses profissionais uma fonte-chave de informa&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m dos 9,9 mil pacientes, a pesquisa ouviu ainda 685 profissionais de sa&uacute;de nos mesmos pa&iacute;ses, e 72% deles afirmam que costumam dizer aos seus pacientes que eles est&atilde;o na faixa et&aacute;ria recomendada para uma vacina. Al&eacute;m disso, 74% dos profissionais da sa&uacute;de costumam dizer aos seus pacientes que, devido &agrave; idade, eles est&atilde;o em risco aumentado de doen&ccedil;as infecciosas, mesmo que se sintam saud&aacute;veis.

Apesar disso, o estudo aponta que nem sempre essa &eacute; a melhor abordagem de comunica&ccedil;&atilde;o. Segundo os pesquisadores, os dados sinalizam que a informa&ccedil;&atilde;o &ldquo;voc&ecirc; precisa de uma vacina porque voc&ecirc; est&aacute; envelhecendo&rdquo; n&atilde;o motiva os pacientes, enquanto a recomenda&ccedil;&atilde;o &ldquo;impulsionar o seu sistema imunol&oacute;gico coloca voc&ecirc; de volta no controle&rdquo; &eacute; recebida de forma mais positiva.

&quot;Podemos ver que diferentes formas de comunicar s&atilde;o capazes de produzir impactos diferentes com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; motiva&ccedil;&atilde;o do usu&aacute;rio para se vacinar, e isso &eacute; muito importante porque sublinha a import&acirc;ncia das estrat&eacute;gias de comunica&ccedil;&atilde;o. Uma li&ccedil;&atilde;o importante aqui &eacute; que, al&eacute;m do arsenal intuitivo que os profissionais de sa&uacute;de carregam sobre o tema, esse estudo e outros estudos s&atilde;o necess&aacute;rios para apontar melhores estrat&eacute;gias de comunica&ccedil;&atilde;o&quot;, disse Mesquista.

A Funda&ccedil;&atilde;o de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) informou que enfrenta um per&iacute;odo de estoque cr&iacute;tico de sangue e, por isso, convida os volunt&aacute;rios &agrave; doa&ccedil;&atilde;o de sangue para suprir as necessidades dos hospitais do estado.

No m&ecirc;s de outubro, ocorreram os feriados de Nossa Senhora Aparecida (12) e dos comerci&aacute;rios (17), que colaboraram para a diminui&ccedil;&atilde;o da m&eacute;dia de coleta de sangue, principalmente, em Salvador. Diante da necessidade de bolsas de sangue, confira abaixo como doar.

Na Bahia, a Hemoba tem uma rede de 27 unidades fixas de coletas, sendo seis na capital baiana e 21 no interior. Para conferir o hor&aacute;rio de atendimento no interior do estado, acesse o site da funda&ccedil;&atilde;o. J&aacute; em Salvador, as unidades e hor&aacute;rio de atendimento s&atilde;o:

- Hemocentro Coordenador: na Av. Vasco da Gama. Recebe os doadores de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 18h, e aos s&aacute;bados, das 7h &agrave;s 12h30.

- Shopping Salvador: de segunda-feira a s&aacute;bado, das 9h &agrave;s 18h

- Shopping Salvador Norte: de segunda-feira a s&aacute;bado, das 9h &agrave;s 18h

- Hospitais do Sub&uacute;rbio e Ana Nery: de segunda a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 16h30

- Hospital Irm&atilde; Dulce: de segunda a sexta-feira, das 7h10 &agrave;s 11h30 e das 13h &agrave;s 16h.

Crit&eacute;rios para doa&ccedil;&atilde;o de sangue

Para doar &eacute; preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 18 anos devem estar acompanhados por um respons&aacute;vel legal. &Eacute; necess&aacute;rio apresentar um documento original com foto, estar com o peso acima de 50 kg, bem de sa&uacute;de, descansado e alimentado, ter evitado alimentos gordurosos algumas horas antes da doa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o fumar por pelo menos duas horas e n&atilde;o ingerir bebida alco&oacute;lica 12h antes.

Prazo das vacinas

Pessoas que tomaram a vacina da gripe ou o imunizante Coronavac, devem aguardar 48h para doar sangue. As demais vacinas contra a Covid-19, como Astrazeneca, Pfizer e Janssen, impedem a doa&ccedil;&atilde;o por 07 dias. Os volunt&aacute;rios que testaram positivo para Covid-19 s&oacute; podem doar 10 dias ap&oacute;s a sua total recupera&ccedil;&atilde;o, j&aacute; aqueles que tiveram contato pr&oacute;ximo a um caso confirmado, durante o per&iacute;odo de transmiss&atilde;o, que segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de s&atilde;o 10 dias, ficam inaptos pelo per&iacute;odo de 7 dias ap&oacute;s o &uacute;ltimo contato.

Cerca de 500 estudantes da rede municipal de Ensino foram beneficiados pela busca ativa para imuniza&ccedil;&atilde;o contra p&oacute;lio e multivacina&ccedil;&atilde;o em escolas da capital, nesta ter&ccedil;a-feira (6).&nbsp; No total, dez institui&ccedil;&otilde;es de ensino da rede municipal foram contempladas neste primeiro dia de estrat&eacute;gia em Salvador.&nbsp;

&ldquo;Essa &eacute; mais uma iniciativa da gest&atilde;o para assegurar a amplia&ccedil;&atilde;o das coberturas vacinais na cidade. Estamos empreendendo todos os esfor&ccedil;os para facilitar o acesso aos imunizantes para evitar que doen&ccedil;as consideradas erradicadas possam voltar a circular no munic&iacute;pio devido &agrave;s baixas ades&otilde;es &agrave;s campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou o titular da SMS, D&eacute;cio Martins.&nbsp;

Prorroga&ccedil;&atilde;o

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (6) a prorroga&ccedil;&atilde;o das campanhas nacionais contra p&oacute;lio e multivacina&ccedil;&atilde;o. A previs&atilde;o inicial era que as estrat&eacute;gias fossem at&eacute; sexta-feira (9). Agora, os pais e respons&aacute;veis t&ecirc;m at&eacute; o dia 30 deste m&ecirc;s para buscar um dos 156 postos de sa&uacute;de da rede municipal e atualizar a caderneta de crian&ccedil;as e adolescentes. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h &agrave;s 17h.&nbsp;

Iniciadas em 8 de agosto, as campanhas contra Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o ainda apresentam baixa ades&atilde;o na capital baiana. At&eacute; o momento, pouco mais de 32 mil crian&ccedil;as menores de cinco anos de idade que residem no munic&iacute;pio compareceram aos postos para se protegerem contra p&oacute;lio. O n&uacute;mero corresponde a apenas 20% dos 152 mil pequenos que comp&otilde;em o p&uacute;blico alvo na cidade. A meta da gest&atilde;o &eacute; imunizar pelo menos 95% da popula&ccedil;&atilde;o eleg&iacute;vel.&nbsp;

Para a estrat&eacute;gia da multivacina&ccedil;&atilde;o, cerca de 58 mil jovens menores de 15 anos buscaram os postos para atualiza&ccedil;&atilde;o da caderneta vacinal. A expectativa da SMS &eacute; que 497 mil crian&ccedil;as e adolescentes participem da mobiliza&ccedil;&atilde;o.

Em entrevista &agrave; TV americana Fox News nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a mentir sobre a necessidade da vacina contra a Covid-19, sugerindo que quem j&aacute; foi contaminado n&atilde;o precisa se imunizar contra a doen&ccedil;a, o que n&atilde;o &eacute; recomendado pela ci&ecirc;ncia.

&quot;Se algu&eacute;m j&aacute; contraiu o v&iacute;rus, a vacina realmente n&atilde;o ajuda. A vacina seria in&oacute;cua. Foi o meu caso, &eacute; porque eu n&atilde;o tomei a vacina&quot;, diz Bolsonaro, que garante n&atilde;o ter se vacinado contra a doen&ccedil;a, mas colocou o seu cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o sob sigilo de 100 anos. &quot;Mas comprei vacina para todos os brasileiros&quot;, acrescentou.

A frase foi dita ao apresentador Tucker Carlson, &acirc;ncora da Fox News, emissora dedicada ao p&uacute;blico conservador. Sem adotar um tom cr&iacute;tico - pelo contr&aacute;rio - ele mencionou que Bolsonaro foi o &uacute;nico l&iacute;der mundial que afirmou publicamente n&atilde;o ter se vacinado.

Segundo o presidente, a sua atua&ccedil;&atilde;o &eacute; em defesa da &quot;liberdade individual&quot; de cada um decidir por se vacinar ou n&atilde;o. Em outro momento ele voltou a argumentar em prol de medicamentos ineficazes para tratar a Covid, como ivermectina e cloroquina.&nbsp;

Bolsonaro aproveitou para minimizar o racismo no Brasil. Ele admitiu que existe, mas n&atilde;o no grau como &eacute; &quot;descrito&quot;, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S. Paulo.

&quot;H&aacute; racismo sim no Brasil, mas n&atilde;o como &eacute; frequentemente descrito. A maioria dos nossos jogadores de futebol &eacute; descendente de africanos. Sem problemas&quot;, resumiu.

A C&acirc;mara dos Deputados aprovou hoje&nbsp;(15)&nbsp;a medida provis&oacute;ria que estabelece um marco regulat&oacute;rio das companhias securitizadoras e cria a Letra de Risco de Seguro (LRS). A mat&eacute;ria segue para o Senado.

A MP foi editada em mar&ccedil;o pelo governo federal para atualizar regras anteriormente dispersas em v&aacute;rios tipos de legisla&ccedil;&atilde;o. O texto define regras para a securitiza&ccedil;&atilde;o (convers&atilde;o) de direitos credit&oacute;rios (cr&eacute;ditos que um produtor tem direito a receber e que podem ser usados para converter d&iacute;vidas em t&iacute;tulos rurais).

&quot;Os instrumentos criados servir&atilde;o como importantes ferramentas de gest&atilde;o de risco que s&atilde;o&nbsp;hoje&nbsp;inexistentes, permitindo &agrave;s empresas alcan&ccedil;arem um conjunto mais diversificado de atividades econ&ocirc;micas. Isso tender&aacute; a reduzir o custo da assun&ccedil;&atilde;o de riscos, e por sua vez, este benef&iacute;cio deve ser repassado &agrave;s fam&iacute;lias na forma de uma maior gama de servi&ccedil;os e produtos e condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis de cr&eacute;dito&quot;, justificou o governo ao editar a medida.

As securitizadoras s&atilde;o empresas n&atilde;o financeiras especializadas em colocar no mercado t&iacute;tulos representativos de direitos de cr&eacute;ditos a receber. Esses t&iacute;tulos, chamados de certificados de receb&iacute;veis (CR), s&atilde;o comprados por investidores que recebem em troca uma remunera&ccedil;&atilde;o (juros mais corre&ccedil;&atilde;o monet&aacute;ria, por exemplo). At&eacute; a MP, a legisla&ccedil;&atilde;o contemplava a emiss&atilde;o de certificados imobili&aacute;rios (CIR) e do agroneg&oacute;cio (CRA).

O interessado em obter um financiamento estruturado mais em conta que o do setor banc&aacute;rio (um shopping em amplia&ccedil;&atilde;o, por exemplo) busca a companhia securitizadora para montar um certificado a ser lan&ccedil;ado no mercado dando como garantia os alugu&eacute;is a receber das lojas a construir.

Risco de Seguros

A medida tamb&eacute;m disciplina a emiss&atilde;o de Letras de Riscos de Seguros (LRS), tipo de t&iacute;tulo privado que cobre os riscos de seguros rurais. Esses pap&eacute;is s&oacute; poder&atilde;o ser emitidos por meio de Sociedades Seguradoras de Prop&oacute;sito Espec&iacute;fico (SSPE), empresas que s&oacute; podem atuar no mercado de riscos de seguros, de previd&ecirc;ncia complementar, de sa&uacute;de complementar, de resseguro (seguro para seguradoras) ou de retrocess&atilde;o (desapropria&ccedil;&atilde;o efetuada pelo Poder P&uacute;blico).

O Brasil registrou 165 mortes por Covid-19 nesta ter&ccedil;a-feira (15), a m&eacute;dia m&oacute;vel foi de 143 &oacute;bitos. O n&uacute;mero &eacute; 36% maior que o c&aacute;lculo realizado h&aacute; duas semanas, o que demonstra tend&ecirc;ncia de alta, cen&aacute;rio que se repete h&aacute; cinco dias consecutivos. Cinco estados n&atilde;o registraram mortes nas &uacute;ltimas 24 horas.

Foram registrados ainda 47.966 casos novos da doen&ccedil;a, nas &uacute;ltimas 24 horas. A m&eacute;dia m&oacute;vel foi de 39.965 diagn&oacute;sticos positivos, n&uacute;mero 28% maior que o c&aacute;lculo de 15 dias atr&aacute;s, o que demonstra tend&ecirc;ncia de alta, contexto que se mant&eacute;m h&aacute; 19 dias consecutivos. Os n&uacute;meros de casos e mortes foram atualizados em 24 estados.

Os dados s&atilde;o do cons&oacute;rcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e re&uacute;ne informa&ccedil;&otilde;es das secretarias estaduais de Sa&uacute;de divulgadas diariamente at&eacute; as 20h.&nbsp;

O Brasil registrou, segundo o boletim epidemiol&oacute;gico divulgado neste s&aacute;bado (7) pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, 14.622 casos e 35 mortes em 24 horas. Desde o in&iacute;cio da pandemia foram registrados 30.558.530 casos e 664.126 &oacute;bitos.

H&aacute; 227.240 casos em acompanhamento e 29.617.164 pessoas se recuperaram da doen&ccedil;a, o que representa 96,9% dos contaminados pela covid-19.

O boletim deste s&aacute;bado n&atilde;o trouxe dados atualizados do Distrito Federal, do Cear&aacute;, de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Rio de Janeiro, de Roraima e do Tocantins. O Mato Grosso do Sul n&atilde;o atualizou o n&uacute;mero de mortes.

Estados

S&atilde;o Paulo &eacute; a unidade da Federa&ccedil;&atilde;o com o maior n&uacute;mero de casos (5.5422.332) e de mortes (168.339). Em n&uacute;mero de casos, o estado do Sudeste &eacute; seguido por Minas Gerais (3.361.406) e Paran&aacute; (2.470.510). Os menores n&uacute;meros de casos foram registrados no Acre (125.969), Roraima (155.525) e Amap&aacute; (160.400).

Rio de Janeiro (73.543) e Minas Gerais (61.377) s&atilde;o os estados que t&ecirc;m o segundo e terceiro maior n&uacute;mero de mortes por covid-19. Os menores n&uacute;meros est&atilde;o no Acre (2.002), Amap&aacute; (2.132) e Roraima (2.151).

Idosos acima de 60 anos come&ccedil;am a ser imunizados com a quarta dose da vacina contra covid-19 a partir do dia 5 de abril em todo o estado de S&atilde;o Paulo, de acordo com an&uacute;ncio feito ontem (27) pelo governador Jo&atilde;o Doria. A imuniza&ccedil;&atilde;o &eacute; uma recomenda&ccedil;&atilde;o do Comit&ecirc; Cient&iacute;fico de S&atilde;o Paulo. Estar&atilde;o aptos a receber a quarta dose cerca de 4,5 milh&otilde;es de pessoas, desde que tenham recebido a dose de refor&ccedil;o (3&ordf; dose) com um intervalo de quatro meses.

&ldquo;Quanto mais facilidade oferecermos, especialmente aos finais de semana, melhor para aquelas pessoas que t&ecirc;m dificuldade de deslocamento durante a semana, pelo trabalho, pela dist&acirc;ncia, pelo estudo ou por outras raz&otilde;es. E aos finais de semana percebemos que a ades&atilde;o cresce no programa de vacina&ccedil;&atilde;o, tanto de adultos quanto tamb&eacute;m de crian&ccedil;as&rdquo;, afirmou Doria.

A vacina&ccedil;&atilde;o dos idosos acima dos 80 anos j&aacute; havia come&ccedil;ado no dia 21 de mar&ccedil;o. A decis&atilde;o de vacinar as pessoas acima de 60 anos levou em considera&ccedil;&atilde;o o alto &iacute;ndice de mortalidade entre os idosos desta faixa et&aacute;ria durante a circula&ccedil;&atilde;o da variante &Ocirc;micron.

&ldquo;Este an&uacute;ncio &eacute; mais um importante passo para protegermos a nossa popula&ccedil;&atilde;o, principalmente os idosos acima de 60 anos de idade. S&atilde;o Paulo &eacute; l&iacute;der em vacina&ccedil;&atilde;o no Brasil com mais de 104 milh&otilde;es de doses aplicadas e mais de 90% da popula&ccedil;&atilde;o com duas doses&rdquo;, destacou a coordenadora do Plano Estadual de Imuniza&ccedil;&atilde;o, Regiane de Paula.

Desde 2015 o Brasil sofre quedas constantes na cobertura vacinal de crian&ccedil;as, situa&ccedil;&atilde;o que ficou ainda pior nos &uacute;ltimos dois anos devido &agrave; pandemia de Covid-19. Dados do Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o do PNI (Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es) de 2021 mostram que, entre as 15 vacinas que fazem parte do calend&aacute;rio do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, pelo menos nove tiveram uma redu&ccedil;&atilde;o brusca no n&uacute;mero de aplica&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

Apenas dois imunizantes &ndash; a vacina tr&iacute;plice viral (contra sarampo, caxumba e rub&eacute;ola) e a pneumoc&oacute;cica (contra pneumonia, meningite e otite) &ndash; apresentaram ades&atilde;o superior a 71%, que &eacute; menos do que os 80% desejados pelo PNI.

&quot;O risco &eacute; acontecer de todas essas doen&ccedil;as, p&oacute;lio, coqueluche, difteria, meningite, voltarem a causar doen&ccedil;a e surtos entre n&oacute;s. Foi o que aconteceu com o sarampo. Quando nossa cobertura come&ccedil;ou a cair, a popula&ccedil;&atilde;o de Roraima n&atilde;o vacinada gerou o surto de sarampo por l&aacute; e ele se espalhou pelo Brasil todo&quot;, lamenta&nbsp;Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imuniza&ccedil;&otilde;es).

Ela chama a aten&ccedil;&atilde;o para o sarampo, que havia sido erradicado no Brasil, mas voltou a aparecer em 2018, fazendo com que a Opas (Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de) cassasse o certificado de pa&iacute;s livre da doen&ccedil;a concedido em 2016.&nbsp;

Entre as vacinas que apresentaram maior queda est&aacute; a da poliomielite, ou paralisia infantil. Em 1994, a doen&ccedil;a foi considerada erradicada no Brasil, e o &uacute;ltimo caso dela foi registrado em 1989. No ano passado, por&eacute;m, o &iacute;ndice de crian&ccedil;as vacinadas foi de apenas 67,58% &ndash; &iacute;ndice que j&aacute; foi de 100%, em 2013.&nbsp;

Assim como a poliomielite, a var&iacute;ola tamb&eacute;m foi erradicada no Brasil gra&ccedil;as &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o.

No ano passado, a Opas alertou para o risco de Brasil, Bol&iacute;via, Equador, Guatemala, Haiti, Paraguai, Suriname e Venezuela viverem a volta da doen&ccedil;a.&nbsp;

&nbsp;

O Instituto Butantan inaugurou nesta sexta-feira (25) uma nova f&aacute;brica de produ&ccedil;&atilde;o de vacinas em S&atilde;o Paulo. O Centro de Produ&ccedil;&atilde;o Multiprop&oacute;sito de Vacinas do Instituto Butantan ter&aacute; capacidade de produzir 100 milh&otilde;es de doses por ano e foi constru&iacute;da com investimentos que somam R$ 189 milh&otilde;es, valor que o governo paulista diz ter sido fruto de doa&ccedil;&otilde;es de 75 empresas privadas e de tr&ecirc;s pessoas f&iacute;sicas.

Segundo o governo paulista, a nova f&aacute;brica vai funcionar em um complexo de 11 mil metros quadrados (m&sup2;) de &aacute;rea constru&iacute;da, com dois pr&eacute;dios, e dever&aacute; gerar cerca de 130 empregos diretos. A produ&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; no andar t&eacute;rreo. J&aacute; no piso superior, ser&atilde;o tratadas as solu&ccedil;&otilde;es usadas no processo. O subsolo ser&aacute; destinado &agrave; &aacute;rea de descontamina&ccedil;&atilde;o de efluentes. Os laborat&oacute;rios ter&atilde;o qualifica&ccedil;&atilde;o de biosseguran&ccedil;a de n&iacute;vel 3 para manipula&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus pand&ecirc;mico.

Al&eacute;m da CoronaVac, vacina contra a covid-19 que &eacute; produzida pelo Butantan e o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac, a f&aacute;brica tamb&eacute;m vai ampliar a produ&ccedil;&atilde;o atual de vacinas contra raiva, zika e hepatite A.

A previs&atilde;o &eacute; de que a f&aacute;brica esteja pronta para produzir vacinas em grande escala, somente a partir do primeiro semestre do pr&oacute;ximo ano. &ldquo;Nossa expectativa &eacute; de que no ano que vem essa f&aacute;brica possa estar liberando vacinas de forma regular&rdquo;, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Ap&oacute;s a instala&ccedil;&atilde;o de equipamentos e maquin&aacute;rios importados ao longo dos pr&oacute;ximos meses, o complexo vai passar por novas inspe&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) e testes de seguran&ccedil;a para fabrica&ccedil;&atilde;o e certifica&ccedil;&atilde;o de vacinas.

&ldquo;Nesse momento, o que se entrega &eacute; a infraestrutura f&iacute;sica. Entregamos todas as obras com todas as utilidades j&aacute; instaladas e funcionais e j&aacute; com os equipamentos dentro da f&aacute;brica. A pr&oacute;xima fase &eacute; a instala&ccedil;&atilde;o desses equipamentos. Esses equipamentos ligados nos sistemas de controle t&ecirc;m que ser colocados para funcionar. Quem faz isso &eacute; o Butantan com os produtores [fabricantes dos equipamentos], que vem do mundo inteiro. Eles [produtores] &eacute; que s&atilde;o os respons&aacute;veis pela certifica&ccedil;&atilde;o final. Vamos fazer isso ao longo dos pr&oacute;ximos meses para termos no final do ano a certifica&ccedil;&atilde;o da f&aacute;brica. A f&aacute;brica deve ser toda certificada para, a&iacute; sim, come&ccedil;ar os primeiros ensaios de produ&ccedil;&atilde;o de vacinas. &Eacute; um processo muito complexo&rdquo;, explicou Covas.

Protesto

Durante a apresenta&ccedil;&atilde;o da nova f&aacute;brica pelo governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria, dezenas de pesquisadores e cientistas do Instituto Butantan faziam um protesto no local, reclamando que est&atilde;o sem reajuste desde 2011. &ldquo;Se vacina boa &eacute; vacina no bra&ccedil;o, ci&ecirc;ncia bem feita se faz com cientistas valorizados&rdquo;, dizia uma faixa que os manifestantes seguravam na manifesta&ccedil;&atilde;o.

Ao menos dez estados brasileiros e o Distrito Federal j&aacute; flexibilizaram suas regras de uso de m&aacute;scaras de prote&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria, autorizando prefeituras locais a seguirem o mesmo caminho. Embora haja, entre os especialistas, quem julgue prematuro o relaxamento da medida de prote&ccedil;&atilde;o contra o novo coronav&iacute;rus, os governantes alegam que o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o e o menor n&uacute;mero de casos da covid-19 no pa&iacute;s tornam seguro que as pessoas voltem a descobrir seus rostos ap&oacute;s dois anos de pandemia.

Entre as 11 unidades federativas consultadas pela Ag&ecirc;ncia Brasil, a &uacute;ltima a implementar as novas normas foi Minas Gerais. Desde o s&aacute;bado (12), o governo estadual tornou opcional o uso de m&aacute;scaras em locais abertos. A decis&atilde;o final, contudo, cabe aos munic&iacute;pios, que podem n&atilde;o adotar o que o governo estadual classifica como uma &ldquo;orienta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, adotada &ldquo;a partir da melhoria dos indicadores da pandemia&rdquo; no estado. Qualquer que seja a decis&atilde;o das prefeituras em rela&ccedil;&atilde;o aos espa&ccedil;os abertos, a m&aacute;scara deve continuar sendo exigida em locais fechados de cidades onde menos de 70% da popula&ccedil;&atilde;o com idade para ser imunizada tenham completado o ciclo vacinal.

O governo do Rio de Janeiro autorizou que as prefeituras fluminenses liberassem a popula&ccedil;&atilde;o da obriga&ccedil;&atilde;o de usar m&aacute;scaras em ambientes ao ar livre, desde que observados crit&eacute;rios como o respeito ao distanciamento social e o percentual da popula&ccedil;&atilde;o imunizada. Inicialmente, o avan&ccedil;o da variante &Ocirc;micron desestimulou muitas cidades a relaxarem as regras. At&eacute; que, no come&ccedil;o deste m&ecirc;s, o governo estadual liberou os munic&iacute;pios a flexibilizarem as regras tamb&eacute;m em lugares fechados.

&nbsp;Na ocasi&atilde;o, o secret&aacute;rio estadual de Sa&uacute;de, Alexandre Chieppe, recomendou &agrave;s pessoas com sinais e sintomas de quaisquer doen&ccedil;as respirat&oacute;rias que continuassem a utilizar o protetor ao se aproximarem de outras pessoas. Na capital fluminense, o prefeito, Eduardo Paes, revogou a obrigatoriedade do uso de m&aacute;scaras na &uacute;ltima segunda-feira (7).

A variante &Ocirc;micron correspondeu a mais de 99,7% dos genomas sequenciados pela Rede Gen&ocirc;mica Fiocruz em fevereiro, contra 95,9% em janeiro e 39,4% em dezembro. A atualiza&ccedil;&atilde;o dos resultados da vigil&acirc;ncia sobre as linhagens e variantes do v&iacute;rus Sars-CoV-2 no Brasil foi divulgada hoje (11) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados referentes ao per&iacute;odo de 11 de fevereiro a 3 de mar&ccedil;o de 2022.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1447777&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1447777&amp;o=node" />

Nas tr&ecirc;s semanas, o Laborat&oacute;rio de V&iacute;rus Respirat&oacute;rios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laborat&oacute;rios integrantes da Rede Gen&ocirc;mica Fiocruz nos estados do Amazonas, da Bahia, do Cear&aacute;, de Minas Gerais e de Pernambuco produziram 2.971 genomas. Junto com as unidades do Piau&iacute; e do Paran&aacute;, os centros de monitoramento atendem aos 26 estados brasileiros e ao Distrito Federal.

Segundo o documento, as primeiras amostras da &Ocirc;micron no Brasil foram de casos coletados no fim de novembro de 2021. Em janeiro deste ano, a variante j&aacute; dominava completamente o cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico no pa&iacute;s.

Atualmente a &Ocirc;micron &eacute; classificada em mais de 40 linhagens, iniciadas pela sigla BA. No Brasil, foram identificadas tr&ecirc;s linhagens: BA.1 (13.072 genomas), BA.1.1 (2.193 genomas) e BA.2 (21 genomas). A circula&ccedil;&atilde;o da subvariante BA.2, detectada no pa&iacute;s no in&iacute;cio de fevereiro, &eacute; considerada baixa. O Laborat&oacute;rio de Refer&ecirc;ncia Nacional tamb&eacute;m sequenciou os genomas de primeira e segunda amostras de dez casos de reinfec&ccedil;&atilde;o relacionados &agrave; BA.1. 
 
Neste relat&oacute;rio, a mediana do intervalo entre a coleta da amostra e o dep&oacute;sito do genoma no Gisaid foi de 59 dias, com diferen&ccedil;as significativas entre as unidades federativas. Os pesquisadores ressaltaram, entretanto, que h&aacute; uma forte tend&ecirc;ncia de diminuir esse intervalo porque, nos &uacute;ltimos meses, a mediana ficou abaixo de 31 dias.

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