A partir desta quinta-feira (1&ordm;), abastecer o ve&iacute;culo e cozinhar ficar&atilde;o mais caros. O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/icms" target="_blank">Imposto sobre a Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS)</a>, tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o g&aacute;s de cozinha.

O aumento reflete a decis&atilde;o de v&aacute;rios estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.

Na maior parte dos casos, os estados elevaram as al&iacute;quotas gerais de 18% para 20%. Como os combust&iacute;veis seguem um sistema diferente de tributa&ccedil;&atilde;o, os reajustes ser&atilde;o com valores fixos em centavos.

O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Pol&iacute;tica Fazend&aacute;ria (Confaz), &oacute;rg&atilde;o que re&uacute;ne os secret&aacute;rios estaduais de Fazenda. Esse &eacute; o primeiro reajuste do ICMS ap&oacute;s a mudan&ccedil;a do modelo de cobran&ccedil;a sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em mar&ccedil;o de 2022.

Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do pre&ccedil;o total definido por cada unidade da federa&ccedil;&atilde;o. Agora, o imposto &eacute; cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do g&aacute;s de cozinha.

Ao considerar o pre&ccedil;o m&eacute;dio calculado pela Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s e Biocombust&iacute;veis (ANP), o litro da gasolina subir&aacute; em m&eacute;dia para R$ 5,71. No caso do diesel, o valor m&eacute;dio do litro aumentar&aacute; para R$ 5,95 (diesel normal) e mais de R$ 6 para o diesel S-10, que tem menor teor de chumbo.

O pre&ccedil;o da gasolina e do diesel ir&atilde;o ficar mais caros nesta quinta-feira. Com um aumento de R$ 0,15, a gasolina subir&aacute; em m&eacute;dia para R$ 5,71, levando em conta o pre&ccedil;o m&eacute;dio do produto baseado na pesquisa de pre&ccedil;os da Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s e Biocombust&iacute;veis (ANP). J&aacute; o &oacute;leo diesel, ter&aacute; um aumento m&eacute;dia de R$ 0,12, podendo chegar em m&eacute;dia a R$ 5,95, e o Diesel S-10 poder&aacute; ficar acima dos R$ 6,00 por litro, em m&eacute;dia.

No caso do g&aacute;s de cozinha, o pre&ccedil;o m&eacute;dio do botij&atilde;o de 13 quilos subiria, em m&eacute;dia, de R$ 100,98 para R$ 103,60.

O pre&ccedil;o do litro do diesel vendido pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/petrobras" target="_blank">Petrobras</a> &agrave;s distribuidoras de combust&iacute;veis ser&aacute; reduzido em R$ 0,30 a partir desta quarta-feira (27). O an&uacute;ncio foi feito nesta ter&ccedil;a-feira (26) pela estatal, que passar&aacute; a cobrar R$ 3,48 por litro. Os pre&ccedil;os da gasolina e do g&aacute;s de cozinha ser&atilde;o mantidos.

&quot;O ajuste &eacute; resultado da an&aacute;lise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente &agrave; estrat&eacute;gia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substitui&ccedil;&atilde;o &agrave; pol&iacute;tica de pre&ccedil;os anterior, e que passou a incorporar par&acirc;metros que refletem as melhores condi&ccedil;&otilde;es de refino e log&iacute;stica da Petrobras na sua precifica&ccedil;&atilde;o&quot;, explicou a empresa por meio de comunicado &agrave; imprensa.

No ano, a redu&ccedil;&atilde;o do pre&ccedil;o de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras &eacute; de R$ 1,01 por litro, o equivalente a 22,5%.

A Petrobras informou que, considerando a mistura obrigat&oacute;ria de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composi&ccedil;&atilde;o do diesel comercializado nos postos, sua parcela no pre&ccedil;o ao consumidor final ter&aacute; uma redu&ccedil;&atilde;o de R$ 0,26 por litro.

A cada litro pago na bomba, R$ 3,06 s&atilde;o o pre&ccedil;o da Petrobras, que calcula que o valor m&eacute;dio do diesel A S10 nas bombas poder&aacute; refletir entre R$ 4,63 e R$ 8,26 por litro, a depender do local de venda, considerando dados da Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s Natural e Biocombust&iacute;veis (ANP).

O valor que o consumidor paga nos postos de revenda &eacute; afetado tamb&eacute;m por outros fatores como impostos, mistura de biocombust&iacute;veis e margens de lucro da distribui&ccedil;&atilde;o e do pr&oacute;prio posto.

A partir deste s&aacute;bado (21), o pre&ccedil;o m&eacute;dio dos combust&iacute;veis vendidos para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,81 por litro, uma redu&ccedil;&atilde;o de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigat&oacute;ria de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composi&ccedil;&atilde;o da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em m&eacute;dia, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.

O pre&ccedil;o m&eacute;dio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como &eacute; obrigat&oacute;ria a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composi&ccedil;&atilde;o do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em m&eacute;dia, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.&nbsp;

Na varia&ccedil;&atilde;o acumulada no ano dos pre&ccedil;os de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, h&aacute; uma redu&ccedil;&atilde;o de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.&nbsp;

&ldquo;A estrat&eacute;gia comercial que adotamos na Petrobras nesta gest&atilde;o tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a empresa&nbsp;competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Prova disto &eacute; que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os pre&ccedil;os dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022&rdquo;, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.&nbsp;

A Petrobras informa que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estrat&eacute;gia comercial da estatal. No caso da gasolina, h&aacute; o fim do per&iacute;odo de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvaloriza&ccedil;&atilde;o do produto frente ao petr&oacute;leo. No caso do diesel, a demanda global se mant&eacute;m, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valoriza&ccedil;&atilde;o frente ao petr&oacute;leo. A companhia tamb&eacute;m refor&ccedil;ou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de c&acirc;mbio para a sociedade brasileira, mas que tamb&eacute;m preserva um ambiente competitivo nos termos da legisla&ccedil;&atilde;o vigente.&nbsp;

O prefeito de Salvador, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bruno%20reis">Bruno Reis (Uni&atilde;o)</a> comentou, nesta segunda-feira (12), a estrat&eacute;gia do governo do presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula (PT)</a> <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116633,lula-deve-antecipar-reoneracao-do-diesel-para-bancar-desconto-em-carros-e-caminhoes">em antecipar a reonera&ccedil;&atilde;o do diesel para bancar desconto em carros e caminh&otilde;es</a>, assim como o efeito dessa decis&atilde;o na Bahia e no Brasil.

Retomada dos tributos ser&aacute; parcial e valeria a partir do m&ecirc;s de setembro, de acordo com a Folha. A medida deve render aproximadamente R$ 3 bilh&otilde;es em novas receitas em 2023 e a expectativa &eacute; a de ela seja anunciada nos pr&oacute;ximos dias pela gest&atilde;o federal.

&quot;Onerar o &oacute;leo diesel, que &eacute; o principal componente do transporte p&uacute;blico &eacute; um equ&iacute;voco. O que a gente est&aacute; buscando &eacute; uma desonera&ccedil;&atilde;o. Que impostos como ICMS e outros que incidem sob a cadeia do transporte p&uacute;blico, em especial o federal, como o PIS/Cofins, possam ser zerados, como zeramos aqui o ISS para permitir que o transporte p&uacute;blico, em especial o de pneus, possa ficar de p&eacute;, ser autossustent&aacute;vel, o que atualmente n&atilde;o &eacute;&quot;, analisou Bruno Reis.

O governo de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116629,lula-participa-de-feira-de-agronegocio-nesta-terca-6-em-cidade-baiana-que-deu-vitoria-a-bolsonaro" target="_blank">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) </a>deve anunciar nos pr&oacute;ximos dias a retomada parcial da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/petrobras" target="_blank"> tributa&ccedil;&atilde;o sobre o diesel a partir de setembro</a>. A medida, que visa bancar desconto em carros e caminh&otilde;es, foi elaborada pelo Minist&eacute;rio da Fazenda, avalizada pelo presidente da Rep&uacute;blica e deve ser anunciada nos pr&oacute;ximos dias.

O retorno da tributa&ccedil;&atilde;o do diesel estava prevista apenas para janeiro de 2024. A medida deve render aproximadamente R$ 3 bilh&otilde;es em novas receitas em 2023, que ser&atilde;o usadas para compensar o impacto fiscal do programa de incentivo &agrave; compra de carros, caminh&otilde;es e autom&oacute;veis.

De acordo com o portal G1, a nova ideia elimina a necessidade de conceder isen&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias aos fabricantes de ve&iacute;culos, como estava previsto no projeto original elaborado pelo Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Com o redesenho feito pelo ministro Fernando Haddad (PT), a isen&ccedil;&atilde;o deve ser substitu&iacute;da por um b&ocirc;nus de R$ 2 mil a R$ 8 mil, a ser abatido diretamente do pre&ccedil;o final do carro, com uma varia&ccedil;&atilde;o que levar&aacute; em considera&ccedil;&atilde;o tr&ecirc;s fatores: efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, pre&ccedil;o e conte&uacute;do nacional. 
&nbsp;

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declararam que a<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115815,em-queda-em-todo-pais-gasolina-diesel-e-gas-de-cozinha-continuarao-caros-na-bahia-saiba-motivo" target="_blank"> nova estrat&eacute;gia comercial de pre&ccedil;os adotada pela petrol&iacute;fera estatal </a>representa um primeiro passo para o &ldquo;abrasileiramento&rdquo; da precifica&ccedil;&atilde;o dos combust&iacute;veis produzidos no Brasil.

&ldquo;Era hora de abrasileirar o pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis e sinalizar de forma clara que o governo Lula cumpra com seu papel social&rdquo;, disse o ministro logo ap&oacute;s se reunir com Prates, em Bras&iacute;lia.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115785,petrobras-anuncia-nova-politica-de-preco-para-combustiveis-confira" target="_blank">Petrobras anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (16) a sua nova estrat&eacute;gia comercial para defini&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os de diesel, gasolina e g&aacute;s</a>. A iniciativa foi aprovada pela diretoria executiva da companhia na segunda-feira (15) e entra em vigor j&aacute; nesta quarta-feira (17).

A nova estrat&eacute;gia promete por um ponto final no Pre&ccedil;o de Paridade de Internacional (PPI), a pol&iacute;tica de pre&ccedil;os que, desde 2016, atrelava os pre&ccedil;os m&eacute;dios dos combust&iacute;veis que a Petrobras vende &agrave;s distribuidoras &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es dos produtos no mercado internacional, entre outros fatores, para proteger a empresa quanto aos riscos operacionais do setor.

Segundo a petrol&iacute;fera, a nova pol&iacute;tica de pre&ccedil;os ter&aacute; efeitos pr&aacute;ticos que ser&atilde;o sentidos nos pr&oacute;ximos dias. J&aacute; a partir desta quarta-feira, o botij&atilde;o de g&aacute;s de 13 quilos da Petrobras chegar&aacute; &agrave;s distribuidoras do pa&iacute;s em m&eacute;dia 21,3% mais barato. A expectativa, segundo o presidente da companhia, Jean Paul Prates, &eacute; que, com isso, o valor m&eacute;dio do botij&atilde;o caia abaixo de R$ 100 para o consumidor final. J&aacute; o diesel e a gasolina chegar&atilde;o &agrave;s distribuidoras com uma redu&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de R$ 0,44 e R$ 0,40, respectivamente.

Cr&iacute;tico do PPI, o ministro Alexandre Silveira disse que a nova pol&iacute;tica de pre&ccedil;os da Petrobras permitir&aacute; &agrave; empresa cumprir sua fun&ccedil;&atilde;o social, induzindo a competitividade entre as companhias petroleiras, sem deixar de ser &ldquo;lucrativa e atrativa para os investidores&rdquo;.

&ldquo;O PPI era uma abstra&ccedil;&atilde;o, uma mentira e um crime contra o povo brasileiro, porque impunha uma algema, uma morda&ccedil;a, a uma pol&iacute;tica de competitividade interna dos pre&ccedil;os dos combust&iacute;veis no Brasil, fazendo com que, muitas vezes, as oscila&ccedil;&otilde;es [dos pre&ccedil;os nacionais] fossem muito acima do que seria poss&iacute;vel para contribuir com o crescimento nacional&rdquo;, criticou o ministro.

Ele acrescentou que o governo n&atilde;o interferiu na decis&atilde;o administrativa da empresa, embora viesse trabalhando para que as empresas petroleiras adotassem uma refer&ecirc;ncia de pre&ccedil;os nacionais. &ldquo;Esta &eacute; uma decis&atilde;o interna da Petrobras e um gesto para o Brasil&rdquo;, disse.

J&aacute; Prates disse que com o &ldquo;ajuste da estrat&eacute;gia comercial&rdquo;, a Petrobras recupera sua liberdade de estabelecer pre&ccedil;os conforme o contexto dom&eacute;stico. &ldquo;Nos alforriamos de um &uacute;nico e exclusivo fator, que era a paridade com o mercado internacional.&quot;

&quot;Vamos usar as vantagens que a Petrobras tem a nosso favor e a favor do pa&iacute;s, sem nos afastarmos absolutamente da refer&ecirc;ncia internacional dos pre&ccedil;os. Quando eu digo refer&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; paridade de importa&ccedil;&atilde;o, mas sim refer&ecirc;ncia internacional. O que significa dizer que quando o mercado l&aacute; fora estiver aquecido, com os pre&ccedil;os do petr&oacute;leo e de seus derivados consolidadamente mais altos, isto ir&aacute; se refletir no Brasil. Porque abrasileirar os pre&ccedil;os significa levar em conta nossas vantagens [usando a competitividade interna da empresa] sem tirar o Brasil do contexto internacional&rdquo;, completou.&nbsp;

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/98257,acelen-anuncia-reducao-de-52percent-na-gasolina-na-bahia" target="_blank">Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe</a>, anunciou, nesta quinta-feira (4), uma redu&ccedil;&atilde;o de 8% no pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis (gasolina, diesel S10 e diesel S500) na Bahia.

De acordo com a empresa,&nbsp;os pre&ccedil;os praticados seguem crit&eacute;rios de mercado, levando em considera&ccedil;&atilde;o vari&aacute;veis como o custo do petr&oacute;leo. O produto &eacute; adquirido a pre&ccedil;os internacionais, d&oacute;lar e frete, que pode variar para cima ou para baixo.

A Acelen ainda destaca que conta com uma pol&iacute;tica de pre&ccedil;os transparente, amparada por crit&eacute;rios t&eacute;cnicos, de acordo com as pr&aacute;ticas internacionais de mercado. 
&nbsp;

O pre&ccedil;o m&eacute;dio de venda de diesel da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113062,presidente-da-petrobras-confirma-retorno-de-operacao-em-sede-no-itaigara" target="_blank">Petrobras </a>para as distribuidoras ser&aacute; mais baixo a partir desta quinta-feira (23). Com a redu&ccedil;&atilde;o de R$ 0,18 por litro, o valor passar&aacute; de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro.

Em nota, a Petrobras informou que a sua parcela no pre&ccedil;o ao consumidor ser&aacute;, em m&eacute;dia, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba, ap&oacute;s considerar a mistura obrigat&oacute;ria de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composi&ccedil;&atilde;o do diesel comercializado nos postos.

De acordo com a companhia, os principais motivos do recuo s&atilde;o a manuten&ccedil;&atilde;o da competitividade dos seus pre&ccedil;os &ldquo;frente &agrave;s principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participa&ccedil;&atilde;o de mercado necess&aacute;ria para a otimiza&ccedil;&atilde;o dos ativos de refino&rdquo;.

A petroleira destacou ainda que na defini&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os preserva a competitividade, mas evita o repasse das frequentes mudan&ccedil;as do mercado internacional. &ldquo;Ciente da import&acirc;ncia de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na forma&ccedil;&atilde;o de seus pre&ccedil;os busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de c&acirc;mbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legisla&ccedil;&atilde;o vigente&rdquo;.

De acordo com a &nbsp;Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo (ANP), o pre&ccedil;o da gasolina nos postos registrou alta pela segunda semana seguida. O valor m&eacute;dio do litro passou de R$ 4,86, na semana passada, para R$ 4,88, nesta semana, segundo o jornal O Globo. 
&nbsp; 
O avan&ccedil;o da gasolina ocorre em um momento de alta no pre&ccedil;o do petr&oacute;leo no mercado internacional e de forte press&atilde;o do mercado para que a Petrobras reajuste seus pre&ccedil;os.Por&eacute;m, a estatal, a pedido do governo de Jair Bolsonaro, segundo fontes, t&ecirc;m pressionando a companhia a segurar reajustes antes do fim do segundo turno, do 30 de outubro. 
 
Na Bahia, a Acelen, que controla a refinaria de Mataripe, fez dois reajustes. No &uacute;ltimo dia 8 de outubro, o pre&ccedil;o da gasolina e diesel para as distribuidoras teve alta entre 9,7% e 11,5%, em m&eacute;dia. Depois, no &uacute;ltimo dia 15, outro aumento: a gasolina subiu 2%, assim como o diesel, com avan&ccedil;o de 8,9%. 
&nbsp;

Diante das manifesta&ccedil;&otilde;es em defesa da democracia nesta quinta-feira (11) em todo o Brasil, o presidente da Rep&uacute;blica comemorou a redu&ccedil;&atilde;o do pre&ccedil;o do diesel, anunciada pela. Ele disse que a medida &eacute; um &ldquo;ato muito importante em prol do Brasil&rdquo;.

&ldquo;Hoje aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relev&acirc;ncia para o povo brasileiro: a Petrobr&aacute;s reduziu, mais uma vez, o pre&ccedil;o do diesel. A redu&ccedil;&atilde;o representa queda de R$ 0,22 por litro. O presente m&ecirc;s acumula redu&ccedil;&atilde;o de R$ 0,42 por litro de diesel. J&aacute; estamos entre os pa&iacute;ses com o menor pre&ccedil;o m&eacute;dio de combust&iacute;veis do mundo no cen&aacute;rio atual&rdquo;, publicou Bolsonaro nas redes sociais.

A publica&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro foi feita pouco depois do encerramento do ato em S&atilde;o Paulo, que promoveu a leitura da carta em defesa da democracia e do sistema eleitoral. Temas criticados pelo Presidente da Rep&uacute;blica.

De acordo com o &uacute;ltimo levantamento do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os Ticket Log (IPTL), o &nbsp;nordeste fechou julho com o litro da gasolina 11,94% mais barato, se comparado ao pre&ccedil;o de junho. Por&eacute;m, o pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 6,79, ainda &eacute; o mais caro do Brasil e est&aacute; 4,4% mais caro que a m&eacute;dia nacional, que fechou em R$ 6,50.&nbsp;

O litro do etanol na regi&atilde;o foi comercializado a R$ 5,86, com uma redu&ccedil;&atilde;o de 5,81%. J&aacute; o diesel comum e o S-10 fecharam o m&ecirc;s a R$ 7,81 e R$ 7,87, com altas de 4,00% e 3,67%, respectivamente, em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s anterior.&nbsp;

O IPTL &eacute; um &iacute;ndice de pre&ccedil;os de combust&iacute;veis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse hoje (12) que o Brasil tem estoques de diesel para 50 dias sem a necessidade de importa&ccedil;&atilde;o. De acordo com o ministro, at&eacute; ontem o pa&iacute;s somava 1,6 milh&atilde;o de metros c&uacute;bicos de estoques de diesel A S-10 (sem adi&ccedil;&atilde;o de biodiesel).

&quot;Se acontecer alguma coisa no mundo e n&atilde;o se puder importar mais petr&oacute;leo, o Brasil tem 50 dias de diesel sem precisar importar petr&oacute;leo&quot;, afirmou o ministro durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) do Senado para tratar do pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis.

De acordo com Sachsida, a pasta segue monitorando o cen&aacute;rio de abastecimento no mercado internacional de &oacute;leo diesel, em conjunto com a Ag&ecirc;ncia Nacional de Petr&oacute;leo, G&aacute;s Natural e Biocombust&iacute;veis (ANP) e a Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica (EPE), ligada ao minist&eacute;rio.

Aos senadores, o ministro afirmou que a invas&atilde;o da Ucr&acirc;nia levou a um aumento no pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis e a um descolamento entre o pre&ccedil;o do &oacute;leo tipo brent e o pre&ccedil;o do diesel. Ele destacou ainda as iniciativas do governo para for&ccedil;ar uma queda no pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis, com destaque para a redu&ccedil;&atilde;o a zero nas al&iacute;quotas de impostos federais incidentes sobre estes produtos, como o PIS-Cofins.

Sachsida tamb&eacute;m agradeceu o Congresso pela aprova&ccedil;&atilde;o do projeto que virou a&nbsp;&nbsp;Lei Complementar 194/2022, que limitou a cobran&ccedil;a do Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS) de combust&iacute;veis &agrave; al&iacute;quota m&iacute;nima de cada Estado, que varia entre 17% e 18%.

O ministro tamb&eacute;m disse que o governo n&atilde;o tem como interferir na pol&iacute;tica de pre&ccedil;os da Petrobras, com o argumento de que as leis do Petr&oacute;leo e Estatais pro&iacute;bem algum tipo de interven&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Muitas pessoas cobram do governo uma interfer&ecirc;ncia mais forte no mecanismo de pre&ccedil;os da Petrobras, mas isso n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel. O ordenamento jur&iacute;dico hoje &eacute; muito claro. Tanto na Lei do Petr&oacute;leo como na Lei das Estatais deixam claro que o governo n&atilde;o pode interferir nesse mecanismo de pre&ccedil;o&quot;, afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (11) que o Brasil pode receber a primeira carga&nbsp;em at&eacute; 60 dias, &oacute;leo diesel vindo da R&uacute;ssia. Segundo o presidente, o acordo est&aacute; quase fechado.

&ldquo;Est&aacute; acertado que em 60 dias [o diesel russo] j&aacute; pode come&ccedil;ar a chegar aqui. J&aacute; existe essa possibilidade. A R&uacute;ssia continua fazendo neg&oacute;cios com o mundo todo&rdquo;, declarou Bolsonaro.

O presidente n&atilde;o detalhou os termos desse acordo. Mais cedo, em conversa com apoiadores na sa&iacute;da do Pal&aacute;cio da Alvorada, Bolsonaro disse que o diesel vindo da R&uacute;ssia seria &quot;mais barato&quot;.

No fim de junho, o presidente russo Vladimir Putin afirmou, em discurso, que buscava redirecionar o com&eacute;rcio e as exporta&ccedil;&otilde;es de petr&oacute;leo para pa&iacute;ses dos Brics &ndash; grupo formado por Brasil, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul.

Desde a invas&atilde;o da Ucr&acirc;nia pela R&uacute;ssia, em fevereiro, Estados Unidos e pa&iacute;ses da Uni&atilde;o Europeia fixaram san&ccedil;&otilde;es comerciais e reduziram as importa&ccedil;&otilde;es de petr&oacute;leo e g&aacute;s russos.

De acordo com dados do &uacute;ltimo levantamento do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os Ticket Log (IPTL), o pre&ccedil;o do litro do diesel comum fechou o m&ecirc;s de junho com m&eacute;dia de R$7,87, valor 9,8% mais caro se comparado a maio. J&aacute; o diesel S-10, comercializado a R$ 8 nos postos de abastecimento do Pa&iacute;s, registrou alta de 9,9%.

Neste primeiro semestre do ano, os dois combust&iacute;veis fecham o per&iacute;odo com altas de 36,4% e de 37,3%, respectivamente. Essa &eacute; a primeira vez em 12 anos de hist&oacute;ria do IPTL que o pre&ccedil;o do diesel passa o da gasolina, que fechou a R$ 7,56.

Na an&aacute;lise regional, todas as regi&otilde;es apresentaram aumento no pre&ccedil;o do diesel. Assim como no m&ecirc;s anterior, as maiores m&eacute;dias foram registradas nas bombas no Norte, a R$ 7,70 o tipo comum, com alta de 3,63% em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s anterior; e a R$ 7,79 o S-10, com acr&eacute;scimo de 3,05%. Novamente o Sul liderou o ranking das menores m&eacute;dias e comercializou o tipo comum por R$ 7,02 e o S-10 a R$ 7,10.

No recorte por Estado, tamb&eacute;m n&atilde;o houve recuo no valor dos dois tipos de diesel e o Acre apresentou o maior pre&ccedil;o m&eacute;dio para o comum, comercializado a R$ 8,05, com alta de 3,64%, no comparativo com o m&ecirc;s passado. O acr&eacute;scimo mais expressivo para esse combust&iacute;vel foi identificado nas bombas de abastecimento do Amap&aacute; (5,40%), que passou de R$ 7,52 para R$ 7,93. O Rio Grande do Sul se destacou com o menor pre&ccedil;o m&eacute;dio (R$ 6,96), por&eacute;m com aumento de 4,33%.

O diesel S-10 mais caro foi vendido nos postos de abastecimento do Amap&aacute;, a R$ 8,17, com alta de 4,05%. Al&eacute;m de apresentar o menor pre&ccedil;o m&eacute;dio para o diesel comum, o Rio Grande do Sul tamb&eacute;m registrou a menor m&eacute;dia para o S-10, a R$ 7,05, por&eacute;m, apresentou o acr&eacute;scimo mais significativo do Pa&iacute;s para esse combust&iacute;vel (4,83%).

O IPTL &eacute; um &iacute;ndice de pre&ccedil;os de combust&iacute;veis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande quantidade de ve&iacute;culos administrados pela marca: 1 milh&atilde;o ao todo, com uma m&eacute;dia de oito transa&ccedil;&otilde;es por segundo.

O litro da gasolina ficou R$ 0,20&nbsp;mais caro a partir de hoje (18), nas refinarias da Petrobras. Com isso, o pre&ccedil;o do combust&iacute;vel vendido para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, um aumento de 5,18%.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1466272&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1466272&amp;o=node" />

J&aacute; o litro do diesel comercializado nas refinarias passou de R$ 4,91 para R$ 5,61, um aumento de R$ 0,70, ou 14,26%.

Gasolina

O pre&ccedil;o final da gasolina, cobrado do consumidor, inclui ainda impostos, a mistura obrigat&oacute;ria de etanol anidro e as margens das distribuidoras e dos postos de gasolina. Segundo a Petrobras, a parcela da empresa no pre&ccedil;o final ao consumidor passou de R$ 2,81 para R$ 2,96 por litro.

De acordo com a estatal, o combust&iacute;vel n&atilde;o era reajustado desde 11 de mar&ccedil;o, portanto, h&aacute; 99 dias.

Diesel&nbsp;

Assim como acontece com a gasolina, o pre&ccedil;o final do diesel, cobrado do consumidor, inclui impostos, margens de distribuidoras e postos de combust&iacute;veis e a adi&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria de biodiesel.

Segundo a empresa, a parcela da Petrobras no pre&ccedil;o cobrado ao consumidor passar&aacute; de R$ 4,42 para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. O &uacute;ltimo reajuste ocorreu em 10 de maio, ou seja, h&aacute; 39 dias.

A proposta anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de subsidiar o diesel e o g&aacute;s mediante suspens&atilde;o do ICMS cobrado pelos estados pode custar caro ao cofre da Uni&atilde;o.

Um dos planos do governo seria utilizar os recursos da venda da Eletrobras, cerca de R$ 25 bilh&otilde;es. No entanto, esse montante seria gasto em somente seis meses de subs&iacute;dio, segundo informa&ccedil;&otilde;es da colunista Miriam Leit&atilde;o, do Globo.

Em an&uacute;ncio feito, Bolsonaro explicou que ir&aacute; cobrir a redu&ccedil;&atilde;o do imposto estadual entre os 17% e o zero de al&iacute;quota. Falou ontem que se o PLP &nbsp;for aprovado, haver&aacute; uma PEC garantindo que os que reduzirem a zero o ICMS sobre diesel e g&aacute;s receber&atilde;o compensa&ccedil;&atilde;o. Ou seja, n&atilde;o haver&aacute; compensa&ccedil;&atilde;o para o primeiro custo dos estados que ser&aacute; a redu&ccedil;&atilde;o a 17%.

Uma reuni&atilde;o foi convocada pelo presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Condutores de Ve&iacute;culos Automotores (Abrava), por &nbsp;representantes dos caminhoneiros para decidir se a categoria entrar&aacute; em greve por conta da alta no valor do diesel. O encontro est&aacute; marcado para acontecer no pr&oacute;ximo domingo (15), em S&atilde;o Paulo. 
&nbsp; 
Na &uacute;ltima segunda-feira (9), a Petrobras anunciou aumento de 8,87% nas refinarias de &oacute;leo diesel. O &uacute;ltimo reajuste tinha acontecido h&aacute; menos de dois meses. Em entrevista ao portal UOL, o presidente da Abrava classificou a situa&ccedil;&atilde;o como &quot;insustent&aacute;vel&quot; e deu a entender que h&aacute; uma &quot;disposi&ccedil;&atilde;o de todos para fazer uma paralisa&ccedil;&atilde;o&quot;. 
&nbsp; 
Al&eacute;m dos caminhoneiros,o presidente da Abrava informou que pretende convidar representantes das categorias dos motoristas por aplicativo, motoboys e dos motoristas de frete para saber se eles apoiam o movimento. Segundo ele, o principal objetivo da reuni&atilde;o &eacute; avaliar se h&aacute; quorum para greve. &quot;Os caminhoneiros est&atilde;o agonizando, procurando algum oxig&ecirc;nio para sobreviver&quot;, disse o representante em entrevista ao UOL. 
&nbsp;

Com o an&uacute;ncio de reajuste de 8,9% no pre&ccedil;o do diesel, deputado estadual Tiago Correia (PSDB) cobrou maior sensibilidade do governador Rui Costa (PT) para que reduza a cobran&ccedil;a do ICMS para o combust&iacute;vel.

O parlamentar apresentou um Projeto de Indica&ccedil;&atilde;o que pede ao governador um desconto incidente sobre o diesel utilizado no transporte p&uacute;blico coletivo, para evitar um colapso no sistema.

A medida vale para as empresas de &ocirc;nibus respons&aacute;veis pelo transporte p&uacute;blico de passageiros no Estado da Bahia.

&quot;O Transporte municipal &eacute; atribui&ccedil;&atilde;o dos munic&iacute;pios, mas o governo do estado, como arrecadador de ICMS sobre o combust&iacute;vel utilizado no transporte p&uacute;blico, n&atilde;o pode se eximir deste este problema. E a maneira mais efetiva que o governo do Estado pode ajudar &eacute; reduzindo o ICMS do combust&iacute;vel do transporte p&uacute;blico municipal e metropolitano&quot;, justificou Correia.

Segundo Correia, diversos estados brasileiros j&aacute; concederam descontos no ICMS do diesel para o transporte p&uacute;blico coletivo. &ldquo;Alguns, inclusive, a tarifa chegou a ser zerada, a exemplo do Rio Grande do Norte, que ano passado oficializou a isen&ccedil;&atilde;o do ICMS sobre o diesel. Desta forma, a Bahia n&atilde;o pode ficar de fora deste movimento, e &eacute; urgente todos os esfor&ccedil;os necess&aacute;rios na desonera&ccedil;&atilde;o de todos os tributos que incidem sobre os insumos utilizados pelo transporte p&uacute;blico, que representam, somados, uma carga tribut&aacute;ria de 35,6%, extremamente elevada por incidir sobre um servi&ccedil;o essencial utilizado principalmente pela popula&ccedil;&atilde;o de menor renda&rdquo;, disse.

O deputado afirmou que espera a sensibilidade do governador, principalmente pelo momento de juros elevados que o pa&iacute;s passa, o que tem consumido o poder de compra da popula&ccedil;&atilde;o brasileira.

A Petrobras anunciou hoje (9) um reajuste de 8,87% no pre&ccedil;o do diesel para as distribuidoras. De acordo com a empresa, o pre&ccedil;o do litro do combust&iacute;vel no atacado passar&aacute; de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de R$ 0,40 a partir de amanh&atilde; (10).

Segundo a empresa, esse &eacute; o primeiro reajuste do combust&iacute;vel em 60 dias. A gasolina e o GLP tiveram seus pre&ccedil;os mantidos.

Com o reajuste, a mistura obrigat&oacute;ria de 90% de diesel A e 10% de biodiesel passar&aacute; a custar para a distribuidora R$ 4,42 por litro, em vez dos atuais R$ 4,06, uma alta de R$ 0,36.

Essa &eacute; a parcela da Petrobras no pre&ccedil;o cobrado do consumidor, que ainda inclui custos e margens de lucro das distribuidoras e dos postos de combust&iacute;vel, al&eacute;m do ICMS.

A empresa justifica o aumento informando que o balan&ccedil;o global de diesel est&aacute; sendo impactado, nesse momento, por uma redu&ccedil;&atilde;o da oferta frente &agrave; demanda. &ldquo;Os estoques globais est&atilde;o reduzidos e abaixo das m&iacute;nimas sazonais dos &uacute;ltimos cinco anos nas principais regi&otilde;es supridoras. Esse desequil&iacute;brio resultou na eleva&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os de diesel no mundo inteiro, com a valoriza&ccedil;&atilde;o deste combust&iacute;vel muito acima da valoriza&ccedil;&atilde;o do petr&oacute;leo. A diferen&ccedil;a entre o pre&ccedil;o do diesel e o pre&ccedil;o do petr&oacute;leo nunca esteve t&atilde;o alta&rdquo;, informa a empresa na nota divulgada &agrave; imprensa.

A Petrobras informa ainda que suas refinarias est&atilde;o operando pr&oacute;ximo ao n&iacute;vel m&aacute;ximo e que o refino nacional n&atilde;o tem capacidade de atender a toda a demanda do pa&iacute;s.

&ldquo;Dessa forma, cerca de 30% do consumo brasileiro de diesel &eacute; atendido por outros refinadores ou importadores. Isso significa que o equil&iacute;brio de pre&ccedil;os com o mercado &eacute; condi&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para o adequado suprimento de toda a demanda, de forma natural, por muitos fornecedores que asseguram o abastecimento adequado&rdquo;, explica a Petrobras na nota.

Com a alta no pre&ccedil;o da gasolina, a venda do etanol subiu mais de 20%. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas, a vantagem n&atilde;o deve durar por muito tempo, j&aacute; que o combust&iacute;vel sofre com a press&atilde;o do aumento do diesel.

No &uacute;ltimo m&ecirc;s, o biocombust&iacute;vel ganhou vantagem competitiva, na m&eacute;dia do pa&iacute;s, passou a custar 67,9% do valor da gasolina. Uma queda superior a 1 ponto percentual de janeiro a mar&ccedil;o e de quase 10 pontos percentuais em seis meses, nas contas da Uni&atilde;o da Ind&uacute;stria de Cana-de-A&ccedil;&uacute;car.

Afogado pelas altas recentes, o consumidor passou a buscar mais o &aacute;lcool. As usinas do Centro-Sul bateram 1,11 bilh&atilde;o de litros em fevereiro, 26,2% a mais que em janeiro.

Segundo os economistas, o custo do transporte tem impacto em todos os setores da economia. Os combust&iacute;veis j&aacute; estavam caros no Brasil quando a guerra na Ucr&acirc;nia elevou o pre&ccedil;o do petr&oacute;leo no mercado internacional. E a queda recente de movimento nos postos &eacute; um indicador claro da queda na atividade econ&ocirc;mica.

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