O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de descartou o segundo poss&iacute;vel caso de Covid-19 provocado por Deltacron no Brasil. De acordo com o relat&oacute;rio, a maior parte da amostra coletada no Par&aacute; &eacute; formada por material gen&eacute;tico da Delta. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do O GLOBO.

Segundo um&nbsp; integrante do minist&eacute;rio, trata-se de &ldquo;uma nova subvariante por recombina&ccedil;&atilde;o g&ecirc;nica&rdquo;. O relat&oacute;rio informa que a amostra traz &ldquo;um v&iacute;rus com genoma h&iacute;brido composto por um perfil de muta&ccedil;&otilde;es bem distinto das outras variantes recombinantes j&aacute; identificadas&rdquo;.&nbsp;

Uma subvariante recombinante surge quando um indiv&iacute;duo &eacute; infectado por duas cepas diferentes ao mesmo tempo e elas se combinam dentro das c&eacute;lulas.

A primeira infec&ccedil;&atilde;o detectada em Santana (AP), foi descartada em 18 de mar&ccedil;o.

O Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento gen&eacute;tico, 49 amostras da variante &Ocirc;micron no estado. Esse total representa 76,5% dos 64 sequenciamentos realizados em amostras coletadas no m&ecirc;s de janeiro. Al&eacute;m da identifica&ccedil;&atilde;o da &Ocirc;micron, foram detectadas 12 amostras da variante Delta e as outras tr&ecirc;s ainda est&atilde;o em an&aacute;lise.

Os casos foram identificados nos munic&iacute;pios de Adustina, Belmonte, C&acirc;ndido Sales, Dias D&rsquo;&Aacute;vila, Eun&aacute;polis, Feira de Santana, Firmino Alves, Guanambi, Ilh&eacute;us, Irec&ecirc;, Itaberaba, Itiru&ccedil;u, Lauro de Freitas, Prado, Rui Barbosa, Salvador, Santa Cruz Cabr&aacute;lia, Santo Ant&ocirc;nio de Jesus, Uiba&iacute; e Vit&oacute;ria da Conquista. S&atilde;o 21 homens e 28 mulheres, sendo o mais novo com 5 meses e o mais velho com 87 anos.

A secret&aacute;ria da Sa&uacute;de do Estado, Tereza Paim, alerta que &ldquo;o avan&ccedil;o da &Ocirc;micron tem provocado crescimento expressivo do n&uacute;mero de casos ativos, atualmente em mais de 13 mil, ante uma m&eacute;dia de 2 mil casos entre os meses de setembro e novembro do ano passado&rdquo;, afirma.

Em paralelo ao crescimento do n&uacute;mero de casos, h&aacute; uma tend&ecirc;ncia de eleva&ccedil;&atilde;o nas hospitaliza&ccedil;&otilde;es, sobretudo, em pacientes que n&atilde;o se vacinaram ou que est&atilde;o com esquema vacinal incompleto. &ldquo;Hoje a Bahia tem mais de 1,8 milh&atilde;o de pessoas que sequer tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Al&eacute;m disso, 4,6 milh&otilde;es de baianos est&atilde;o com esquema vacinal incompleto por n&atilde;o tomarem a segunda e terceira dose&rdquo;, ressalta a secret&aacute;ria.

A escolha das amostras para o sequenciamento &eacute; baseada na representatividade de todas as regi&otilde;es geogr&aacute;ficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfec&ccedil;&atilde;o, amostras de indiv&iacute;duos que evolu&iacute;ram para &oacute;bito, contatos de indiv&iacute;duos portadores de variantes de aten&ccedil;&atilde;o (VOC) e indiv&iacute;duos que viajaram para &aacute;rea de circula&ccedil;&atilde;o das novas variantes com sintomas cl&iacute;nicos caracter&iacute;sticos.

Mais 63 amostras da variante Delta da Covid-19 foram detectadas por meio de sequenciamento gen&eacute;tico, pelo Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen-BA). A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada no s&aacute;bado (9). Com esses novos registros, a Bahia tem, ao todo, 135 casos da variante, com dois &oacute;bitos.

Segundo a Secretaria de Sa&uacute;de do Estado (Sesab), novos casos foram identificados em pacientes residentes nos munic&iacute;pios de Baixa Grande, Bonito, Cama&ccedil;ari, Cruz das Almas, Feira de Santana, Guanambi, Itabuna, Jaguaquara, Lauro de Freitas, Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, Porto Seguro, Remanso, Riach&atilde;o do Jacu&iacute;pe, Salvador, Santa Maria da Vit&oacute;ria, S&atilde;o Gon&ccedil;alo dos Campos, Senhor do Bonfim, Sento S&eacute; e Uau&aacute;.

Anteriormente, 72 casos com a variante Delta foram notificados em residentes dos munic&iacute;pios de Apor&aacute;, Baixa Grande, Barrocas, Bonito, Brumado, Cama&ccedil;ari, Canavieiras, C&iacute;cero Dantas, Concei&ccedil;&atilde;o do Almeida, Coribe, Entre Rios, Feira de Santana, Ilh&eacute;us, Itabuna, Lauro de Freitas, Marac&aacute;s e Nilo Pe&ccedil;anha, Mara&uacute;, Medeiros Neto, Muritiba, Nova F&aacute;tima, P&eacute; de Serra, Prado, Riach&atilde;o do Jacu&iacute;pe, Salvador, S&atilde;o Gon&ccedil;alo dos Campos, Sapea&ccedil;u, Senhor do Bonfim, Sim&otilde;es Filho, Teixeira de Freitas, Vereda, Vit&oacute;ria da Conquista, al&eacute;m de um tripulante de um navio ancorado em Salvador.

Reconhecido como a 3&ordf; maior unidade de vigil&acirc;ncia laboratorial do pa&iacute;s e classificado na categoria m&aacute;xima de qualidade pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o Lacen-BA analisou amostras de mais de 200 munic&iacute;pios dos nove N&uacute;cleos Regionais de Sa&uacute;de. O Lacen-BA j&aacute; realizou cerca de 800 exames de sequenciamento gen&eacute;tico do v&iacute;rus da Covid-19.

O prefeito Bruno Reis afirmou que ir&aacute; acompanhar o impacto do aumento no n&uacute;mero de casos da variante delta na Bahia, no sistema de sa&uacute;de da capital baiana, no m&ecirc;s de outubro, para avaliar a viabilidade da realiza&ccedil;&atilde;o da festa de r&eacute;veillon em Salvador. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada na manh&atilde; desta segunda-feira (27) durante uma coletiva de imprensa.

&ldquo;Ela [variante delta] ainda n&atilde;o provocou impacto no sistema de sa&uacute;de. Nessa manh&atilde;, n&oacute;s amanhecemos mais uma vez com as UPAs sem nenhum paciente aguardando leitos de UTI ou enfermaria&rdquo;, disse o prefeito soteropolitano.

De acordo com ele, a realiza&ccedil;&atilde;o dos festejos de fim de ano tem sido debatida com prefeitos de outras capitais do Brasil. &ldquo;Eu vou aguardar, ainda no m&ecirc;s de outubro, para avaliar o que est&aacute; acontecendo no Brasil e no mundo, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de eventos, o que todos est&atilde;o planejando. Eu tenho conversado com outras capitais, como Belo Horizonte, com Rio de Janeiro, com S&atilde;o Paulo, com Fortaleza, para ver o que &eacute; poss&iacute;vel fazer em rela&ccedil;&atilde;o ao r&eacute;veillon&rdquo;, afirmou Bruno Reis.

Outro ponto que o gestor pontuou &eacute; o avan&ccedil;o da imuniza&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19 em Salvador. Bruno Reis afirmou que atualmente 55 mil pessoas, acima de 18 anos, est&atilde;o habilitadas para tomar o imunizante, mas ainda n&atilde;o optou por se vacinar. &ldquo;N&oacute;s estamos avaliando o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o. Inclusive, para voc&ecirc;s terem ideia, acima de 18 anos, n&oacute;s j&aacute; tivemos 120 mil pessoas sem se vacinar e esse n&uacute;mero est&aacute; em 55 mil&rdquo;.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), atentou a popula&ccedil;&atilde;o sobre a necessidade da vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19. Reis afirma que at&eacute; o momento a cidade n&atilde;o foi impactada pela variante Delta, mas ressalta que 139 mil pessoas n&atilde;o retornaram aos postos de vacina&ccedil;&atilde;o para completar o ciclo de imuniza&ccedil;&atilde;o. Com isso, o prefeito&nbsp;cogita estabelecer a necessidade do cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o para circular em determinados lugares da cidade.&nbsp;

&ldquo;Aproveito pra fazer um apelo, tem 139 mil pessoas que est&atilde;o com a segunda dose vencida, o n&uacute;mero est&aacute; aumentando e a&iacute;, de forma aberta e transparente, se esses n&uacute;meros continuarem a aumentar, muito provavelmente n&oacute;s vamos avan&ccedil;ar para adotar medidas para que inclusive essas pessoas tomem a segunda dose. Que tipos de medidas&nbsp;prefeito? Exigir o cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o em dia, para ter acesso a determinado espa&ccedil;o&rdquo;, declarou Reis.

O democrata afirma ainda que n&atilde;o vai hesitar em tomar decis&otilde;es, mas ressalta que ainda n&atilde;o h&aacute; consequ&ecirc;ncia da variante Delta em Salvador.

Novos casos da variante Delta foram detectados na Bahia pelo Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen-Ba). Com os registros, a Bahia tem at&eacute; esta quinta-feira-feira (23), 14 casos da variante, com dois &oacute;bitos. Os pacientes diagnosticados, segundo a Secretaria de Sa&uacute;de do Estado (Sesab), s&atilde;o de Senhor do Bonfim (2), Sapea&ccedil;u, Concei&ccedil;&atilde;o do Almeida, Salvador (2), Vereda, Medeiros Neto (2) e Vit&oacute;ria da Conquista. A idade dos pacientes varia de 1 a 45 anos e s&atilde;o tr&ecirc;s homens e sete mulheres. O primeiro caso foi descoberto em Feira de Santana.&nbsp;

Mesmo com esta nova cepa rondando a Bahia, o n&uacute;mero de testes tem diminu&iacute;do. Isso tamb&eacute;m se deve ao avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o. Atualmente, no Estado, j&aacute; s&atilde;o 9.440.830 vacinados com a primeira dose e 4.781.148 com a segunda. Corresponde, aproximadamente, a 62% da popula&ccedil;&atilde;o total do estado baiano. &nbsp;

O fato &eacute; que as pessoas deixaram de fazer testes para preven&ccedil;&atilde;o da variante Delta e isso tem gerado a diminui&ccedil;&atilde;o da realiza&ccedil;&atilde;o dos exames. Dados do Lacen-Ba, fornecidos pela Sesab e levantados pelo LDNot&iacute;cias, mostram que do total de exames recebidos com suspeita para Covid-19, desde janeiro, o pico mais alto foi em maio, que testou 41.727 pessoas. E o menor m&ecirc;s com registros de exames foi de agosto, com 7.354.&nbsp;

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J&aacute; em 2020, sem a descoberta da variante Delta na Bahia, apenas com a Covid-19, houve um crescimento substancial. De 19 de junho a 3 de julho, no pico da pandemia, foram testadas 56.564 pessoas. Em novembro, 41.025 fizeram o teste, maior n&uacute;mero semanal do ano. Os c&aacute;lculos aproximados foram feitos com base nos gr&aacute;ficos das semanas epidemiol&oacute;gicas, que correspondem a sete dias, independentemente do m&ecirc;s. Logicamente, o menor n&uacute;mero foi na primeira semana do ano de 2020, com apenas 142 testes.&nbsp;

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A Sesab afirma ainda que apesar da detec&ccedil;&atilde;o desses novos casos da Delta, a variante Gamma (antiga P.1, origin&aacute;ria em Manaus) ainda &eacute; respons&aacute;vel por quase 80% das infec&ccedil;&otilde;es no estado.

A secret&aacute;ria da sa&uacute;de do Estado interina, Tereza Paim, alertou, na &uacute;ltima quarta-feira (22), que &eacute; preciso manter os cuidados contra o v&iacute;rus. A gestora ainda afirma que a Sa&uacute;de est&aacute; preparada caso haja uma nova onda da pandemia. &ldquo;Em termos de taxa de ocupa&ccedil;&atilde;o de leitos, a gente vem girando 28/30%. Estamos sim preparados. Se nova onda viesse, todos os leitos, aqueles 1.700 leitos, que estamos reconvocando para n&atilde;o-covid, virarem novamente a aten&ccedil;&atilde;o a Covid-19&quot;. &nbsp;

Paim disse ainda que a principal medida para conter o avan&ccedil;o da Covid-19 e, por consequ&ecirc;ncia, a variante Delta, &eacute; o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; importante que as pessoas busquem as unidades de sa&uacute;de para tomarem o imunizante contra a doen&ccedil;a, incluindo tamb&eacute;m a dose de refor&ccedil;o. O esquema completo de vacina&ccedil;&atilde;o d&aacute; uma maior garantia de defesa contra a Covid-19&rdquo;, ressaltou.&nbsp;

Com o registro de 14 casos e duas mortes confirmadas pela variante Delta do coronav&iacute;rus na Bahia, a secret&aacute;ria da sa&uacute;de do estado interina, Tereza Paim, alerta que &eacute; preciso manter os cuidados contra o v&iacute;rus. A gestora ainda afirma que a Sa&uacute;de est&aacute; preparada caso haja uma nova onda da pandemia.&nbsp;

&quot;Em termos de taxa de ocupa&ccedil;&atilde;o de leitos, a gente vem girando 28/30%.&nbsp;Estamos sim preparados. Se nova onda viesse, todos os leitos, aqueles 1.700 leitos, que estamos reconvocando para n&atilde;o-covid, virarem novamente a aten&ccedil;&atilde;o a Covid-19&quot;, declara a gestora da pasta estadual. &nbsp;

Tereza Paim alertou ainda: N&oacute;s n&atilde;o deixamos de ter o v&iacute;rus presente, ele est&aacute; presente. A cepa delta &eacute; a predominante, mas ela est&aacute; e ela se espalha muito r&aacute;pido. Por isso que a barreira f&iacute;sica, a m&aacute;scara, o distanciamento ainda &eacute; priorit&aacute;rio.

O Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento gen&eacute;tico, mais dez amostras da variante Delta da Covid-19, no Estado. Estes novos casos foram identificados em pacientes diagnosticados com Covid-19 residentes nos munic&iacute;pios de Senhor do Bonfim (2), Sapea&ccedil;u, Concei&ccedil;&atilde;o do Almeida, Salvador (2), Vereda, Medeiros Neto (2) e Vit&oacute;ria da Conquista. Um dos casos evoluiu para &oacute;bito.&nbsp;

A idade dos pacientes varia de 1 a 45 anos, sendo tr&ecirc;s homens e sete mulheres. A diretora-geral do Lacen, Arabela Leal, afirma que a detec&ccedil;&atilde;o desses novos casos serve de alerta para que a popula&ccedil;&atilde;o mantenha as medidas de seguran&ccedil;a contra o coronav&iacute;rus.

&ldquo;O Lacen-BA realizando seu trabalho de vigil&acirc;ncia, realizou recentemente mais uma rodada de sequenciamento gen&eacute;tico das amostras de Covid e detectamos 10 amostras positivas para a variante Delta, que somadas a 4 anteriores realizadas por n&oacute;s temos um total de 14 amostras positivas para a variante Delta e dessas 14 amostras, tivemos 2 &oacute;bitos. &Eacute; importante lembrar que na Bahia ainda temos uma predomin&acirc;ncia da variante Gama que &eacute; a P1, da Amaz&ocirc;nia. No entanto, a presen&ccedil;a dessas amostras positivas para a Delta, come&ccedil;a a nos acender um alerta de preocupa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que nos outros estados a dissemina&ccedil;&atilde;o da Delta aconteceu em uma grande velocidade. Ent&atilde;o serve de alerta para a popula&ccedil;&atilde;o realizar as medidas de seguran&ccedil;a cada vez mais, neste momento em que estamos retomando todas as nossas atividades. O risco de hospitaliza&ccedil;&atilde;o volta a fica eminente, j&aacute; que a Delta &eacute; considerada uma variante de grande dissemina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Arabela.

O Boletim do Observat&oacute;rio Covid-19 da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado hoje (17), indica que a taxa de ocupa&ccedil;&atilde;o de leitos de UTI de covid-19 para adultos se encontra no melhor cen&aacute;rio desde que foi iniciado o monitoramento do indicador. Apenas uma capital est&aacute; com taxa superior a 80%: o Rio de Janeiro (82%). Duas est&atilde;o na zona de alerta intermedi&aacute;ria: Boa Vista (76%) e Curitiba (64%).

Segundo o levantamento, o n&uacute;mero de casos e de &oacute;bitos sofreu a maior queda desde o in&iacute;cio deste ano. Foram registradas 12 semanas consecutivas de diminui&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de mortes, com redu&ccedil;&atilde;o de 3,8% ao dia na &uacute;ltima Semana Epidemiol&oacute;gica (SE 36).

O total de casos tamb&eacute;m apresenta tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o, mas com oscila&ccedil;&otilde;es ao longo das &uacute;ltimas 12 semanas. Foi registrada uma m&eacute;dia de 15,9 mil casos e 460 &oacute;bitos di&aacute;rios na semana epidemiol&oacute;gica de 5 a&nbsp;11 de setembro. De acordo com a Fiocruz, esses n&iacute;veis ainda s&atilde;o considerados altos e geram preocupa&ccedil;&atilde;o diante da manuten&ccedil;&atilde;o dos testes positivos para a doen&ccedil;a.

Conforme destacam os pesquisadores do observat&oacute;rio, a vacina&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem avan&ccedil;ado de forma igual no pa&iacute;s e sofre com o atraso do registro. &ldquo;Em fun&ccedil;&atilde;o dessa disson&acirc;ncia, pode apresentar falhas por v&aacute;rios motivos, tais como a descontinuidade de investimento em equipes e infraestrutura nos sistemas de registro em sa&uacute;de&rdquo;.

De acordo com a an&aacute;lise, a redu&ccedil;&atilde;o dos casos e &oacute;bitos parece ser sustentada, mas o cen&aacute;rio atual mostra que, uma vez beneficiada de forma mais homog&ecirc;nea com a vacina&ccedil;&atilde;o, a popula&ccedil;&atilde;o tende a&nbsp;ter&nbsp;relativamente mais casos graves e fatais entre idosos, concentrando-os novamente nas idades mais avan&ccedil;adas.

Segundo a Fiocruz, ap&oacute;s o in&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o entre adultos jovens, &eacute; a primeira vez em que a mediana dos tr&ecirc;s indicadores &ndash; interna&ccedil;&otilde;es gerais, interna&ccedil;&otilde;es em UTI e &oacute;bitos &ndash; est&atilde;o novamente acima dos 60 anos. Isto significa que mais da metade de casos graves e fatais ocorrem entre idosos. No total, 54,4% das interna&ccedil;&otilde;es e 74,2% dos &oacute;bitos ocorrem entre idosos.

Outro tema destacado no boletim &eacute; a import&acirc;ncia do distanciamento f&iacute;sico. Os cientistas afirmam que o patamar de cobertura razo&aacute;vel para conseguir bloquear a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus &eacute; de pelo menos 70% de pessoas com esquema vacinal completo. &ldquo;Ainda est&aacute; longe do que temos&nbsp;hoje. Isto significa dizer que outras medidas de mitiga&ccedil;&atilde;o ainda possuem absoluta import&acirc;ncia para o Brasil&rdquo;.

Delta

A pesquisa ressalta ainda que &eacute; fundamental que se alinhem os cronogramas de vacina&ccedil;&atilde;o, sobretudo em munic&iacute;pios lim&iacute;trofes, para evitar migra&ccedil;&atilde;o desnecess&aacute;ria de pessoas em busca de imunizantes, propiciando, consequentemente, a dispers&atilde;o do v&iacute;rus em um cen&aacute;rio de circula&ccedil;&atilde;o de uma nova variante mais infecciosa.&nbsp;

&ldquo;A circula&ccedil;&atilde;o da variante Delta &eacute; um agravante no cen&aacute;rio atual, principalmente porque, em alguns locais, o processo de reabertura se torna cada vez mais acelerado e menos criterioso. No entanto, os imunizantes t&ecirc;m demonstrado sua efici&ecirc;ncia, reduzindo o n&uacute;mero de interna&ccedil;&otilde;es e &oacute;bitos, mesmo num cen&aacute;rio de alta de casos. Entretanto, o comportamento da popula&ccedil;&atilde;o e as decis&otilde;es dos gestores podem ainda criar um cen&aacute;rio ca&oacute;tico, que pode ser amplificado em fun&ccedil;&atilde;o do surgimento de novas variantes mais infecciosas e com maior potencial de transmiss&atilde;o&rdquo;, dizem os pesquisadores.

Imuniza&ccedil;&atilde;o

Segundo dados do&nbsp;MonitoraCovid-19, compilados com base nas informa&ccedil;&otilde;es das secretarias estaduais de Sa&uacute;de, no Brasil cerca de 214 milh&otilde;es de doses de vacinas foram administradas. Isso representa a imuniza&ccedil;&atilde;o de 86% da popula&ccedil;&atilde;o com a primeira dose e 47% da popula&ccedil;&atilde;o com o esquema de vacina&ccedil;&atilde;o completo, considerando a popula&ccedil;&atilde;o adulta (acima de 18 anos).

Com exce&ccedil;&atilde;o de Roraima, os demais estados vacinaram mais de 70% da popula&ccedil;&atilde;o acima de 18 anos com ao menos uma dose do imunizante e pelo menos 30% da popula&ccedil;&atilde;o com&nbsp;segunda&nbsp;dose ou dose &uacute;nica. Mato Grosso do Sul apresenta a menor diferen&ccedil;a entre a primeira e a&nbsp;segunda&nbsp;doses aplicadas, com percentual de primeira dose de 90% e&nbsp;segunda&nbsp;superior a 66%.

S&atilde;o Paulo apresenta o maior percentual de primeiras doses aplicadas, com 99% da popula&ccedil;&atilde;o adulta com uma dose do imunizante e mais de 58% com a&nbsp;segunda. A situa&ccedil;&atilde;o de Roraima &eacute; mais preocupante com 68% da popula&ccedil;&atilde;o vacinada com primeira dose e 23% com a&nbsp;segunda.

O Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen-BA) detectou nesta quinta-feira (26), por meio de sequenciamento gen&eacute;tico, tr&ecirc;s amostras da variante Delta, de origem indiana da Covid-19 e uma da Beta, sul-africana, no estado. O governador Rui Costa se reuniu com t&eacute;cnicos da Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) e prop&ocirc;s o in&iacute;cio imediato da terceira dose em todos os munic&iacute;pios que j&aacute; alcan&ccedil;aram a faixa et&aacute;ria de 18 anos.&nbsp;

A medida ser&aacute; pauta da reuni&atilde;o da Comiss&atilde;o Intergestores Bipartite (CIB) prevista para esta sexta-feira (27), que &eacute; uma inst&acirc;ncia deliberativa do SUS que re&uacute;ne representantes dos 417 munic&iacute;pios.

Segundo a secret&aacute;ria estadual da Sa&uacute;de em exerc&iacute;cio, Tereza Paim, &quot;281 munic&iacute;pios se enquadram nesta caracter&iacute;stica, sendo que a imuniza&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca&quot;.&nbsp;

Como medida de conten&ccedil;&atilde;o, a Sesab far&aacute; ainda o rastreamento por meio de teste de ant&iacute;geno e RT-PCR nas regi&otilde;es onde foram detectadas as variantes. Todos os pacientes internados nas UTIs com Covid-19 ter&atilde;o amostras colhidas e sequenciadas para identifica&ccedil;&atilde;o do tipo da variante. &quot;&Eacute; preciso que os munic&iacute;pios acelerem a vacina&ccedil;&atilde;o para impedir o avan&ccedil;o de novas cepas, bem como manter o distanciamento social, higienizar frequentemente as m&atilde;os e continuar usando m&aacute;scara&quot;, ressalta Paim.

A secret&aacute;ria explica ainda que apesar da detec&ccedil;&atilde;o dessas variantes, a Gamma (antiga P.1, origin&aacute;ria em Manaus) ainda &eacute; respons&aacute;vel por quase 80% das infec&ccedil;&otilde;es no estado. &ldquo;Dois tripulantes de um navio com bandeira estrangeira testaram positivo para a variante Delta e Beta, por&eacute;m, neste caso, a embarca&ccedil;&atilde;o estava em isolamento, impossibilitando contactantes. J&aacute; as duas outras amostras foram detectadas em pacientes residentes nos munic&iacute;pios de Feira de Santana e Vereda&rdquo;, afirma Tereza Paim.

Reconhecido como a 3&ordf; maior unidade de vigil&acirc;ncia laboratorial do pa&iacute;s e classificado na categoria m&aacute;xima de qualidade pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o Lacen-BA analisou amostras de mais de 150 munic&iacute;pios dos nove N&uacute;cleos Regionais de Sa&uacute;de.&nbsp;A escolha das amostras para o sequenciamento foi baseada na representatividade de todas as regi&otilde;es geogr&aacute;ficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfec&ccedil;&atilde;o, amostras de indiv&iacute;duos que evolu&iacute;ram para &oacute;bito, contatos de indiv&iacute;duos portadores de variantes de aten&ccedil;&atilde;o (VOC) e indiv&iacute;duos que viajaram para &aacute;rea de circula&ccedil;&atilde;o das novas variantes com sintomas cl&iacute;nicos caracter&iacute;sticos.

A variante Delta do coronav&iacute;rus j&aacute; circula livremente em dois estados do Nordeste: Cear&aacute; e Pernambuco. A A transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria &eacute; confirmada quando um paciente sem hist&oacute;rico de viagem e, sem contato recente com pessoas com covid-19 que viajou, &eacute; diagnosticado com a doen&ccedil;a causada pela variante.

No Cear&aacute;, a Secretaria da Sa&uacute;de informou que recebeu hoje o resultado de novas an&aacute;lises de exames de covid-19 da Rede Gen&ocirc;mica da Fiocruz (Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz), e a variante delta foi identificada em 43 amostras do estado. Desses casos, 28 s&atilde;o &quot;importados&quot;, ou seja, diagnosticados em viajantes em barreiras sanit&aacute;rias de aeroportos e rodovi&aacute;rias cearenses.

De acordo com o UOL, j&aacute; a Secretaria Estadual de Sa&uacute;de de Pernambuco tamb&eacute;m informou hoje que a variante delta j&aacute; circula no seu territ&oacute;rio.

Segundo a pasta, amostras da Fiocruz revelaram duas amostras com a cepa em dois homens, de 24 e 49 anos, residentes em Abreu e Lima e Olinda, na Grande Recife, sem viagem ou contato com pessoas que retornaram de &aacute;reas end&ecirc;micas.

O estudo conduzido pelo Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC chin&ecirc;s) e pela Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica da prov&iacute;ncia de Guangdong, na China,&nbsp;aponta que os imunizantes de v&iacute;rus inativado como a CoronaVac, apresentam prote&ccedil;&atilde;o de 69,5% at&eacute; 77,7% contra a pneumonia causa pela&nbsp;Covid-19 em rela&ccedil;&atilde;o a infec&ccedil;&atilde;o da variante delta. A efic&aacute;cia de 100% &eacute; atingida quando&nbsp;s&atilde;o investigados casos graves da doen&ccedil;a com a variante.

A pesquisa foi encaminhada para ser publicada na revista cient&iacute;fica The Lancet, e divulgada na p&aacute;gina oficial de pr&eacute;-prints da revista.

Parte da popula&ccedil;&atilde;o brasileira dever&aacute; receber uma terceira dose da vacina contra a Covid-19. A avalia&ccedil;&atilde;o foi feita nesta segunda-feira (16) pela secret&aacute;ria de Enfrentamento &agrave; Covid-19 do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Rosana Melo.

Ao participar da reuni&atilde;o da Comiss&atilde;o Tempor&aacute;ria da Covid-19 do Senado, nesta segunda-feira (16), a secret&aacute;ria avaliou que a experi&ecirc;ncia norte-americana - motivada pelo avan&ccedil;o da variante Delta do v&iacute;rus e pelo relaxamento de medidas sanit&aacute;rias - de mais uma dose, dever&aacute; ser acompanhada pelo Brasil. &Eacute; o caso de pessoas com sistema imunol&oacute;gico mais fr&aacute;gil como transplantados, portadores do v&iacute;rus HIV e de pacientes com c&acirc;ncer.

&ldquo;Temos alguns estudos preliminares, por&eacute;m esses estudos n&atilde;o foram publicados. S&atilde;o discuss&otilde;es internas, nem podemos publicizar tanto, em respeito aos pesquisadores, por&eacute;m j&aacute; estamos tomando decis&otilde;es em n&iacute;vel de gest&atilde;o, o que fazer, o que planejar, quantificar esses grupos que precisem, a exemplo do que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos&rdquo;, adiantou. Ainda segundo Rosana, no Brasil, os grupos priorit&aacute;rios, caso a estrat&eacute;gia se confirme, n&atilde;o devem ser diferentes dos priorizados nos Estados Unidos.

Os pa&iacute;ses que j&aacute; aplicam a terceira dose se basearam em estudos que indicam que a imunidade diminui com o tempo.

D&uacute;vidas 
Ao responderem a perguntas dos senadores, sobre um poss&iacute;vel refor&ccedil;o de dose de imunizantes contra o novo coronav&iacute;rus, os especialistas deixaram claro que algumas quest&otilde;es ainda est&atilde;o em an&aacute;lise. Perguntas sobre quais imunizantes poder&atilde;o ter uma terceira dose e se uma pessoa poder&aacute; tomar o refor&ccedil;o de uma vacina diferente do que tomou inicialmente, est&atilde;o nessa lista.

Delta 
Especificamente sobre a variante Delta, a avalia&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &eacute; que, no Brasil, ela surgiu mais t&iacute;mida, mas o panorama est&aacute; mudando. Nesse cen&aacute;rio, o relaxamento de medidas preventivas por parte de gestores da sa&uacute;de e da popula&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m contribu&iacute;do para o aumento do n&uacute;mero de casos.

&ldquo;Entendemos a nossa cultura latina, mas houve um relaxamento mesmo das pessoas mais entendidas em rela&ccedil;&atilde;o a isso&rdquo;, avaliou.

Tamb&eacute;m durante a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica a pesquisadora da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica S&eacute;rgio Arouca, Margareth Dalcomo, reconheceu que alguns grupos, como idosos que tomaram a CoronaVac, pessoas com defici&ecirc;ncia e profissionais de sa&uacute;de, podem precisar do refor&ccedil;o. Apesar disso, Dalcomo destacou que ainda n&atilde;o h&aacute; estudos com robustez suficiente sobre a terceira dose.

&ldquo;T&iacute;nhamos parado de hospitalizar pacientes idosos e voltamos a hospitalizar. A grande maioria foi vacinada com CoronaVac&rdquo;, disse Margareth. A pesquisadora acrescentou que no monitoramento foi identificada a preval&ecirc;ncia da variante Delta no Rio de Janeiro, com o aumento de interna&ccedil;&otilde;es nos &uacute;ltimos 10 dias.

J&aacute; a diretora da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), Meiruze de Sousa Freitas, defendeu que a decis&atilde;o sobre a aplica&ccedil;&atilde;o de uma dose extra da vacina contra a covid-19 seja tomada com cautela. Segundo ela, para casos de refor&ccedil;o, a maioria dos pa&iacute;ses t&ecirc;m recomendado doses da mesma vacina j&aacute; tomada, mas em algumas situa&ccedil;&otilde;es a intercambialidade &eacute; permitida.

Ao fazer uma exposi&ccedil;&atilde;o sobre como anda a discuss&atilde;o da terceira dose em outros pa&iacute;ses, Meiruze explicou que h&aacute; debates no Reino Unido, Fran&ccedil;a e Alemanha, que devem seguir a experi&ecirc;ncia de Israel que j&aacute; adotou a medida. No Chile, para a popula&ccedil;&atilde;o mais velha imunizada com a CoronaVac a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; de aplica&ccedil;&atilde;o de uma nova dose. &ldquo;Notificamos a Pfizer na [&uacute;ltima] ter&ccedil;a-feira e agendamos reuni&otilde;es para esta semana para discutir dados apresentados&rdquo;, disse. Nos Estados Unidos, a terceira dose foi autorizada para vacinas que usam RNA mensageiro, como a Pfizer e a Moderna.

Meiruze de Souza lembrou ainda a import&acirc;ncia de que toda a popula&ccedil;&atilde;o seja vacinada com pelo menos duas doses da vacina, o que ainda n&atilde;o aconteceu.

A infectologista da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Raquel Stucchi afirmou que a variante Delta da Covid-19 tamb&eacute;m &eacute; contagiosa em ambientes ventilados. As informa&ccedil;&otilde;es foram dadas em entrevista &agrave; CNN Brasil, neste domingo (8).

&ldquo;A variante Delta se transmite muito facilmente, n&oacute;s j&aacute; sabemos e temos documenta&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica disso, inclusive em ambientes abertos. (...) Porque a gente n&atilde;o via isso, com import&acirc;ncia, nas outras variantes, em ambiente aberto, a gente falava : &lsquo;n&atilde;o use m&aacute;scara&rsquo;, agora n&atilde;o &eacute; mais verdade.&rdquo;, informou Rachel.

Conforme publicado pelo jornal Washington Post, para o Centro de Controle de Doen&ccedil;as (CDC), a variante Delta se comporta quase como um novo v&iacute;rus, disseminando-se com a mesma facilidade da catapora.

De acordo com dados divulgados a partir de um ensaio cl&iacute;nico na &Aacute;frica do Sul, a vacina da Johnson &amp; Johnson, contra a Covid-19, tem alta efic&aacute;cia na preven&ccedil;&atilde;o de quadros graves e morte da nova variante delta do coronav&iacute;rus. A vacina tem efic&aacute;cia de at&eacute; 71% contra a hospitaliza&ccedil;&atilde;o pela variante delta, 67% contra a hospitaliza&ccedil;&atilde;o pela variante beta, e at&eacute; 96% contra a morte.&nbsp;

Os dados ainda n&atilde;o foram revisados por pares ou publicados em uma revista cient&iacute;fica. &quot;A vacina funcionou muito bem na &Aacute;frica do Sul e protege contra quadros graves e morte. Todas as respostas imunol&oacute;gicas que vimos indicam uma resposta boa, imediata e sustentada contra a variante delta e vemos uma durabilidade surpreendente na resposta imunol&oacute;gica de at&eacute; oito meses&rdquo;, disse uma das pesquisadoras do estudo, Glenda Gray.

A empresa deve divulgar dados sobre a efic&aacute;cia de duas doses de sua vacina nos pr&oacute;ximo dias.

A Sa&uacute;de P&uacute;blica da Inglaterra afirma que h&aacute; ind&iacute;cios de que levam a crer que os n&iacute;veis de coronav&iacute;rus encontrados em pessoas infectadas com a variante Delta s&atilde;o semelhantes quer tenham sido vacinadas ou n&atilde;o. A descoberta aponta que isso poderia causar implica&ccedil;&otilde;es em sua transmissibilidade.

&quot;Algumas descobertas iniciais... indicam que os n&iacute;veis do v&iacute;rus naqueles que se tornam infectados com a Delta j&aacute; tendo sido vacinados podem ser semelhantes aos n&iacute;veis encontrados em pessoas n&atilde;o-vacinadas&quot;, dizia o comunicado da pasta inglesa.

Ou seja, &ldquo;isto pode ter implica&ccedil;&otilde;es na transmissibilidade das pessoas, quer tenham sido vacinadas ou n&atilde;o. Entretanto, esta &eacute; uma an&aacute;lise explorat&oacute;ria inicial, e novos estudos direcionados s&atilde;o necess&aacute;rios para confirmar se &eacute; este o caso&rdquo;, finalizou.

A variante Delta do novo coronav&iacute;rus &eacute; &quot;altamente preocupante&quot;, &agrave; medida que a muta&ccedil;&atilde;o tem se espalhado para quase 20 pa&iacute;ses nas Am&eacute;ricas, disseram autoridades da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas).

As autoridades de sa&uacute;de tamb&eacute;m est&atilde;o de olho em outra variante, chamada Lambda, mas observam que a detec&ccedil;&atilde;o irregular na regi&atilde;o ainda n&atilde;o causou um grande impacto.

A crescente dissemina&ccedil;&atilde;o da variante Delta nos Estados Unidos, assim como na maior parte da Am&eacute;rica Latina e do Caribe, deve fazer com que os governos priorizem os esfor&ccedil;os de preven&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19, como o uso de m&aacute;scaras e, especialmente, uma acelera&ccedil;&atilde;o do ritmo de vacina&ccedil;&atilde;o, de acordo com a diretora da Opas, Carissa Etienne.

&quot;Isso &eacute; preocupante porque os casos parecem se espalhar mais facilmente com a variante Delta e n&atilde;o podemos baixar a guarda&quot;, disse.

A Opas &eacute; o escrit&oacute;rio nas Am&eacute;ricas da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), ligada &agrave;s Na&ccedil;&otilde;es Unidas.

Etienne acrescentou que at&eacute; o momento apenas 18% das pessoas na Am&eacute;rica Latina e no Caribe foram totalmente vacinadas.

A chefe da Opas tamb&eacute;m destacou o crescimento de novos casos na Guatemala, no Brasil e em Cuba.

Mesmo que outras variantes como Alfa e Gamma sejam ainda mais comuns nas Am&eacute;ricas, a variante Lambda foi recentemente detectada em pa&iacute;ses da Am&eacute;rica do Sul duramente atingidos pelo v&iacute;rus, incluindo Argentina, Peru, Chile e Equador, de acordo com o gerente de incidentes da Opas, Sylvain Aldighieri.

&quot;A Lambda &eacute; uma variante na qual estamos interessados e a Delta &eacute; uma variante que &eacute; altamente preocupante&quot;, disse.

&quot;No momento, n&atilde;o temos evid&ecirc;ncias que nos permitam inferir um comportamento mais agressivo ou severo da variante Lambda, embora seja poss&iacute;vel que ela tenha uma maior capacidade de transmiss&atilde;o&quot;, acrescentou.

Virologistas, infectologistas e epidemiologistas est&atilde;o debatendo, nos &uacute;ltimos tempos, se a cepa predominante no Brasil, a gama (P.1) poder&aacute; conter a delta, uma variante que tem crescido em todo o mundo. Origin&aacute;ria da &Iacute;ndia e predominante em pelo menos 26 pa&iacute;ses, a variante delta tem ganhado espa&ccedil;o no pa&iacute;s.

Segundo a plataforma internacional de dados gen&ocirc;micos, Gisaid, a preval&ecirc;ncia da delta entre as amostras depositadas por pesquisadores brasileiros aumenta a cada dia. Em 13 de julho, representava 2,1% das amostras; no dia 15, estava em 5,9%; no dia 16, em 9,8%; e, no dia 17, bateu na casa dos 12%.

De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; a &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (20), eram 122 casos confirmados no pa&iacute;s. A gama ainda representa 78% das amostras, segundo a Secretaria de Estado de Sa&uacute;de, e no Brasil, ela responde por quase 90% dos casos.

As variantes do Sars-Cov-2 est&atilde;o em permanente disputa e a tend&ecirc;ncia &eacute; sobressair aquela com maior capacidade de contamina&ccedil;&atilde;o. Ou seja, os cientistas afirmam que mesmo que haja o predom&iacute;nio de uma determinada variante, n&atilde;o tem como ter certeza que uma outra, n&atilde;o se torne a prevalente naquela regi&atilde;o.

A Secretaria estadual de Sa&uacute;de do Rio de Janeiro (SES) informou neste s&aacute;bado (17) o registro de mais 63 casos da variante Delta do coronav&iacute;rus, do total de 380 amostras processadas. S&atilde;o 74 casos em 12 munic&iacute;pios do estado.

Os novos munic&iacute;pios com identifica&ccedil;&atilde;o de casos da variante Delta s&atilde;o Duque de Caxias, Itabora&iacute;, Itagua&iacute;, Japeri, Maric&aacute;, Mesquita, Niter&oacute;i, Nova Igua&ccedil;u, Queimados. Em Serop&eacute;dica, S&atilde;o Jo&atilde;o de Meriti e Rio de Janeiro, j&aacute; foram identificados casos anteriormente.

As secretarias municipais j&aacute; foram notificadas e far&atilde;o a investiga&ccedil;&atilde;o epidemiol&oacute;gica, com apoio da Secretaria de Sa&uacute;de.

&ldquo;A confirma&ccedil;&atilde;o foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as aos &uacute;ltimos resultados do projeto Corona-&Ocirc;mica-RJ, um dos maiores do pa&iacute;s, que realiza a an&aacute;lise mensal de cerca de 800 amostras de todo o estado&rdquo;, disse a pasta.

Nessa &uacute;ltima rodada de exames, a variante Delta representou 16,57% do total de 380 amostras processadas. O relat&oacute;rio final do &uacute;ltimo levantamento est&aacute; em finaliza&ccedil;&atilde;o e, em breve, ficar&aacute; dispon&iacute;vel no link de publica&ccedil;&atilde;o de rotina.

Segundo a Secretaria de Sa&uacute;de, os dados recentes do monitoramento mostram a presen&ccedil;a da variante Delta (B1.617.2), entretanto, a linhagem P.1 (Gama/Brasil) continua sendo a mais frequente no estado. H&aacute; registro em baixa frequ&ecirc;ncia da VOC B.1.1.7 (Alfa/Reino Unido), al&eacute;m do decl&iacute;nio da P.2, desde novembro do ano passado.

Cidade do Rio 
Dos 74 casos da variante Delta, 23 foram registrados na capital fluminense. Ontem (17), o secret&aacute;rio municipal de Sa&uacute;de do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, informou que mais 15 casos da variante Delta foram confirmados na cidade do Rio, elevando o total para 23.&nbsp;

A variante Delta foi identificada pela primeira vez na &Iacute;ndia e se tornou a quarta variante de preocupa&ccedil;&atilde;o sinalizada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), ao lado da Alfa, Beta e Gama. As tr&ecirc;s anteriores tiveram seus primeiros casos sequenciados no Reino Unido, na &Aacute;frica do Sul e no Brasil.&nbsp;

As variantes de preocupa&ccedil;&atilde;o recebem aten&ccedil;&atilde;o especial das autoridades de sa&uacute;de porque t&ecirc;m potencial maior de transmiss&atilde;o.

&ldquo;Independentemente da cepa do v&iacute;rus ou linhagem, as medidas de preven&ccedil;&atilde;o e m&eacute;todos de diagn&oacute;stico e tratamento da covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, n&atilde;o h&aacute; altera&ccedil;&atilde;o nas medidas sanit&aacute;rias j&aacute; adotadas, como uso de m&aacute;scaras e &aacute;lcool em gel, lavagem das m&atilde;os e distanciamento social. Al&eacute;m disso, &eacute; importante que os munic&iacute;pios continuem avan&ccedil;ando no processo de vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 e que a popula&ccedil;&atilde;o retorne para receber a segunda dose. Estudos mostram que todas as vacinas dispon&iacute;veis no Brasil s&atilde;o eficazes contra as variantes identificadas at&eacute; o momento&rdquo;, alerta a Secretaria estadual de Sa&uacute;de.

O secret&aacute;rio municipal de sa&uacute;de do Rio de Janeiro, Daniel Soranz informou neste s&aacute;bado(17)&nbsp;em sua conta no Twitter que mais 15 casos da variante Delta foram confirmados na cidade do Rio de Janeiro, elevando o total para 23.

De sexta (16) para s&aacute;bado (17), o n&uacute;mero de casos confirmados da variante Delta saltou de tr&ecirc;s para 23, conforme avan&ccedil;a a investiga&ccedil;&atilde;o sobre sua circula&ccedil;&atilde;o na cidade.&nbsp;

Ontem, a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de informou que estava acompanhando 23 pessoas que tiveram contato com os primeiros sete casos que haviam sido confirmados na cidade.

A variante Delta foi identificada pela primeira vez na &Iacute;ndia e se tornou a quarta variante de preocupa&ccedil;&atilde;o sinalizada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), ao lado da Alfa, Beta e Gama. As tr&ecirc;s anteriores tiveram seus primeiros casos sequenciados no Reino Unido, na &Aacute;frica do Sul e no Brasil.&nbsp;

As variantes de preocupa&ccedil;&atilde;o recebem aten&ccedil;&atilde;o especial das autoridades de sa&uacute;de porque t&ecirc;m potencial maior de transmiss&atilde;o. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de ressalta que as medidas preventivas s&atilde;o as mesmas.&nbsp;

&quot;A popula&ccedil;&atilde;o deve manter o distanciamento, usar m&aacute;scaras e higienizar as m&atilde;os com &aacute;lcool 70 ou, quando poss&iacute;vel, &aacute;gua e sab&atilde;o&quot;, disse ontem a secretaria.

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