A poucos dias de come&ccedil;ar o seu terceiro mandato como presidente do Brasil, Lula (PT) segue montando a equipe que vai comandar os minist&eacute;rios a partir de 2023.&nbsp;

Apesar do distanciamento pol&iacute;tico com o ex-governador do Cear&aacute;, Ciro Gomes (PDT), que durante a campanha se posicionou como um desafeto, o petista um dos seus maiores aliados para participar do governo.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, bra&ccedil;o-direito de Ciro e um dos maiores apoiadores da sua candidatura este ano, foi convidado e deve aceitar o cargo no Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia.&nbsp;

Inicialmente, o partido resistia a aceitar a pasta, tentando negociar alguma outra com maior capacidade or&ccedil;ament&aacute;ria. O PDT declarou apoio a Lula no segundo turno contra Bolsonaro e Lupi participou ativamente do processo.&nbsp;

J&aacute; o ex-ministro Ciro Gomes evitou aparecer publicamente e falou pouco sobre o assunto, mas concordando com a decis&atilde;o da sigla.

No in&iacute;cio do ano, lideran&ccedil;as do PT procuraram Lupi para tentar que a legenda retirasse a candidatura de Ciro, mas ele foi resistente. Hoje, al&eacute;m do apoio no segundo turno, o partido ser&aacute; da base de apoio ao governo no Congresso.

&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos aceitar a omiss&atilde;o, a ignor&acirc;ncia, como regra numa sociedade democr&aacute;tica e civilizada como &eacute; a sociedade brasileira. Vamos nos colocar &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o, em cada estado brasileiro, os trabalhistas, os netos e bisnetos de Brizola. Estar ao seu lado n&atilde;o &eacute; um favor, &eacute; uma obriga&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Lupi em discurso ap&oacute;s a vit&oacute;ria do petista. 
&nbsp;

Uma das maiores lideran&ccedil;as do chamado &#39;Centr&atilde;o&#39;, o presidente do PP e ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira, afirmou que o seu partido ser&aacute; oposi&ccedil;&atilde;o ao governo Lula (PT) em todo seu mandato.

Ele tamb&eacute;m prometeu continuar ao lado de Bolsonaro at&eacute; que o presidente derrotado no pleito volte ao cargo.

&quot;Podem me cobrar: vou ficar na oposi&ccedil;&atilde;o nos pr&oacute;ximos quatro anos. Estarei ao lado do Bolsonaro preparando sua volta ao poder em 2026&quot;, declarou Ciro.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do colunista Lauro Jardim, do Globo, Ciro Nogueira seria mais um da tropa de choque do Centr&atilde;o que Bolsonaro pretende reunir em seu entorno para se consolidar como o l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o a partir de 2023.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) tem reuni&atilde;o marcada com o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira, nesta quinta-feira (3), para discutir a transi&ccedil;&atilde;o do novo governo.

Apesar da demora do presidente Jair Bolsonaro (PL) em reconhecer o resultado das urnas, o ministro j&aacute; tinha sinalizado que daria prosseguimento &agrave; transi&ccedil;&atilde;o e chegou a chamar Lula de &quot;presidente&quot; na primeira manifesta&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica sobre a elei&ccedil;&atilde;o.

A reuni&atilde;o est&aacute; marcada para as 14h e deve ter a participa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Aloizio Mercadante, que coordenou o programa de governo de Lula e Alckmin.

Ciro Nogueira colocou a disposi&ccedil;&atilde;o dos petistas um espa&ccedil;o no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Bras&iacute;lia, para abrigar os trabalhos do gabinete tempor&aacute;rio de transi&ccedil;&atilde;o.

A equipe escolhida por Lula pode ter at&eacute; 50 integrantes que devem ter os nomes publicados no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DUO).

Antes do encontro, o ex-governador de S&atilde;o Paulo ter&aacute; uma outra reuni&atilde;o &agrave;s 10h30, com o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Or&ccedil;amento. 
&nbsp;

Ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), afirmou que houve um conluio dos dois principais institutos de pesquisa, o Ipec (ex-Ibope), e o Datafolha, para tentarem influenciar o resultado da elei&ccedil;&atilde;o a favor do ex-presidente Lula (PT). O objetivo era sacramentar a vit&oacute;ria petista ainda no primeiro turno.

&ldquo;Tentou-se criar uma narrativa aliando os dois&nbsp;principais institutos de pesquisa do pa&iacute;s, Datafolha e Ipec, principalmente, com a grande m&iacute;dia, que, de qualquer forma, &eacute; que divulga esses institutos, para tentar levar a uma elei&ccedil;&atilde;o que fosse resolvida no 1&ordm; turno com a vit&oacute;ria do ex-presidente Lula [PT]&rdquo;, afirmou Ciro Nogueira.

O pepista disse que o Ipec ter&aacute; que &quot;fechar as portas&quot; ap&oacute;s o pleito, e que a diferen&ccedil;a de voto registrada nas urnas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s proje&ccedil;&otilde;es feitas pelos levantamentos, deveria ser alvo de investiga&ccedil;&atilde;o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

&quot;Tentativa do maior estelionato eleitoral da nossa hist&oacute;ria&rdquo;, classificou o senador licenciado.

O discurso tem o mesmo tom adotado por Bolsonaro ap&oacute;s sair derrotado do primeiro turno. Ele alegou que os levantamentos que mostram Lula &agrave; sua frente ajudam o petista a conseguir ainda mais votos. O presidente sugeriu ainda que pode vetar a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisas eleitorais caso seja reeleito.

No Congresso, tramita uma proposta que visa regulamentar as pesquisas eleitorais.

Ativo nas redes sociais em toda a sua campanha &agrave; presid&ecirc;ncia, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) simplesmente desapareceu das plataformas digitais e da m&iacute;dia convencional desde que foi derrotado no primeiro turno com pouco mais de 3% dos votos.

O sumi&ccedil;o de Ciro tem repercutido, com muitos internautas questionando por onde anda o ex-governador, justamente ap&oacute;s declarar um apoio t&iacute;mido ao ex-presidente Lula (PT), pressionado pela decis&atilde;o nacional do seu partido.

A menos de 15 dias do segundo turno entre o petista e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro n&atilde;o parece querer fazer muito mais para ajudar a vit&oacute;ria de um ou outro candidato.

As &uacute;ltimas postagens de Ciro no Twitter, onde costumava publicar diversas vezes por dia, foram&nbsp;no pr&oacute;prio dia da elei&ccedil;&atilde;o&nbsp;no dia 2 de outubro, e depois no dia 4 quando soltou o v&iacute;deo com o apoio a Lula &#39;acompanhando&#39; a delibera&ccedil;&atilde;o do PDT.&nbsp;

No feriado de 12 de outubro ele fez uma homenagem &agrave;s crian&ccedil;as e pediu &agrave; Nossa Senhora Aparecida para olhar pelo &quot;futuro das crian&ccedil;as&quot;.

O PDT reafirmou o apoio &agrave; candidatura de ACM Neto (UB) ao Governo da Bahia, ap&oacute;s o partido fechar nacionalmente que ir&aacute; caminhar com o ex-presidente Lula (PT) no segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial.

Presidente do partido na Bahia, o deputado federal reeleito F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr. confirmou a decis&atilde;o e garantiu que os correligion&aacute;rios baianos v&atilde;o seguir a orienta&ccedil;&atilde;o do que foi definido nacionalmente, de apoiar Lula para derrotar Jair Bolsonaro (PL).

&quot;Seguiremos ao lado de Neto, que apresentou um projeto de desenvolvimento e de transforma&ccedil;&atilde;o do nosso estado, principalmente na &aacute;rea da educa&ccedil;&atilde;o, em que a Bahia vai mal. Acreditamos na import&acirc;ncia dessa mudan&ccedil;a de rumo para os baianos. Ao mesmo tempo, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; elei&ccedil;&atilde;o presidencial, o PDT da Bahia vai seguir a determina&ccedil;&atilde;o nacional, como ficou acordado em Bras&iacute;lia&quot;, explicou.

Al&eacute;m de F&eacute;lix, L&eacute;o Prates, deputado federal rec&eacute;m-eleito pelo partido, e a vice-prefeita Ana Paula Matos, que foi vice na chapa com Ciro Gomes (PDT), tamb&eacute;m participaram da reuni&atilde;o da Executiva nacional nesta ter&ccedil;a-feira (5).

O pr&oacute;prio Ciro Gomes <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/104219,com-aval-de-ciro-pdt-anuncia-apoio-a-lula-no-segundo-turno" target="_blank">gravou um v&iacute;deo em que dizia concordar com o que foi acordado pela Executiva nacional</a>, mas n&atilde;o citou em nenhum momento o nome do ex-presidente Lula.

O PDT selou o apoio &agrave; candidatura de Lula (PT) &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica neste segundo turno. Derrotado com apenas 3% dos votos, Ciro Gomes concordou com a decis&atilde;o da sigla, segundo o presidente nacional Carlos Lupi, que comunicou a decis&atilde;o em coletiva de imprensa nesta ter&ccedil;a-feira (4), em Bras&iacute;lia.

Apesar de Lupi ter declarado que o partido contou com o aval de Ciro, ele n&atilde;o deixou claro se o ex-ministro vai participar ativamente da campanha neste segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL).

Ciro fez uma campanha controversa, pesando nos ataques contra Lula e se afastando de um eleitorado mais &agrave; esquerda. A t&aacute;tica foi criticada por especialistas e n&atilde;o deu resultado: Ciro teve um desempenho at&eacute; tr&ecirc;s vezes pior que a &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o em 2018.

O partido teria exigido ao menos tr&ecirc;s condi&ccedil;&otilde;es para endossar o nome de Lula. S&atilde;o elas a retirada do nome de inadimplentes do Serasa, o estabelecimento do programa de renda m&iacute;nima e projeto de educa&ccedil;&atilde;o em tempo integral.

O PDT vai discutir na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (4), o apoio da sigla &agrave; candidatura de Lula (PT) durante o 2&ordm; turno na disputa pelo Pal&aacute;cio do Planalto. Nesta segunda (3), houve uma conversa pr&eacute;via entre o presidente da sigla, Carlos Lupi, e Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

Nas primeiras tratativas, Lupi explicou &agrave; c&uacute;pula petista que Ciro ainda tem m&aacute;goas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; forma como o PT tratou o presidenci&aacute;vel no 1&ordm; turno, principalmente na reta final em virtude do chamado &ldquo;voto &uacute;til&rdquo;.

De acordo com O Antagonista, o PDT sinalizou que pode at&eacute; apoiar a candidatura petista, mas diante de um claro pedido de desculpas por parte do PT e se Lula endossar propostas de Ciro como a relacionada &agrave; renegocia&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas de pessoas da baixa renda.

A possibilidade de apoio ser&aacute; discutida em reuni&atilde;o que contar&aacute; com Lupi, Ciro e a c&uacute;pula do PT. &Eacute; poss&iacute;vel que o pr&oacute;prio Lula participe do encontro que ocorrer&aacute; de forma h&iacute;brida: metade presencial, metade por videoconfer&ecirc;ncia.

Terceiro lugar nas pesquisas de inten&ccedil;&otilde;es de voto, o presidenci&aacute;vel Ciro Gomes (PDT) admitiu o inc&ocirc;modo com a ades&atilde;o de artistas e personalidades &agrave; candidatura de Lula (PT) nas &uacute;ltimas semanas, durante o debate exibido pela TV Globo e que adentrou a madrugada desta sexta-feira (30).

Ciro associou Caetano Veloso, que em 2018 fez campanha para o ex-governador do Cear&aacute;, ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), em uma tentativa de atacar o petista, que lidera nas pesquisas para a presid&ecirc;ncia.

&quot;Se n&oacute;s pegarmos artistas, cientistas, e tal, todo mundo passando pano, e juntando Caetano com Geddel para ficar em dois baianos, esse pa&iacute;s est&aacute; mergulhado num conchavo absolutamente mortal&quot;, disparou o pedetista.

CR&Iacute;TICAS

A fala de Ciro n&atilde;o repercutiu bem nas redes sociais. Artistas e jornalistas se posicionaram contra o posicionamento do pedetista em colar a figura de Caetano, que fez elogios ao pr&oacute;prio Ciro no passado, a de Geddel, pol&iacute;tico condenado por corrup&ccedil;&atilde;o no esc&acirc;ndalo das malas de dinheiro encontradas em seu bunker.

O partido de Geddel, o MDB, deixou a base de apoio a ACM Neto e fechou apoio ao PT, que tinha perdido o PP em uma articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica que gerou desgaste no grupo de Rui Costa. O MDB indicou o vice na chapa, que &eacute; o vereador Geraldo J&uacute;nior, presidente da C&acirc;mara Municipal de Salvador.

A atriz Elisa Lucinda disse que &quot;Ciro se ciricidou de vez ao associar mal&eacute;volamente&quot; o artista ao ex-deputado baiano. O jornalista e escritor Reinaldo Azevedo, alvo de ataque da campanha de Ciro, afirmou que o candidato &quot;perdeu o eixo&quot;.

<blockquote class="twitter-tweet">
<a href="https://twitter.com/hashtag/UOLEleicoes?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#UOLEleicoes</a> Ciro acaba de falar que o PT junta Caetano com Geddel. Perdeu o eixo.
&mdash; Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) <a href="https://twitter.com/reinaldoazevedo/status/1575665160798105601?ref_src=twsrc%5Etfw">September 30, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

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Daniela Mercury e a jornalista Vera Magalh&atilde;es tamb&eacute;m se posicionaram e condenaram a ofensiva de Ciro.

<blockquote class="twitter-tweet">
Que absurdo <a href="https://twitter.com/cirogomes?ref_src=twsrc%5Etfw">@cirogomes</a> associar o nome de <a href="https://twitter.com/caetanoveloso?ref_src=twsrc%5Etfw">@caetanoveloso</a> com o de Geddel. A dor de cotovelo de perder a admira&ccedil;&atilde;o de Caetano est&aacute; fazendo Ciro agredir o nosso grande artista e cidad&atilde;o brasileiro. Inaceit&aacute;vel!
&mdash; Daniela Mercury (@danielamercury) <a href="https://twitter.com/danielamercury/status/1575667811510517760?ref_src=twsrc%5Etfw">September 30, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Apesar do apoio declarado na elei&ccedil;&atilde;o passada, em 2022 Caetano j&aacute; assumiu publicamente o voto em Lula e em Jer&ocirc;nimo Rodrigues, que disputa o Governo da Bahia pelo PT.

Jer&ocirc;nimo tem como advers&aacute;rio o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), aliado de Ciro Gomes e que costuma ser elogiado pelo candidato do PDT. A vice na chapa de Ciro, Ana Paula Matos (PDT), &eacute; vice-prefeita de Salvador e bra&ccedil;o-direito do grupo de Neto.

Candidata &agrave; Vice-Presid&ecirc;ncia pela chapa de Ciro Gomes (PDT), Ana Paula Matos (PDT) afirmou que a viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica &eacute; fruto do discurso &quot;parte a parte&quot; e n&atilde;o quis atribuir uma responsabilidade maior a um s&oacute; candidato. &quot;Um &uacute;nico homem n&atilde;o teria a capacidade de mudar a atmosfera de um pa&iacute;s&quot;, disse.

Na manh&atilde; desta quarta (28), a candidata participou da sabatina promovida por Folha de S.Paulo e UOL com candidatos &agrave; Vice-Presid&ecirc;ncia. Mara Gabrilli (PSDB) foi a entrevistada de segunda-feira (26) e Geraldo Alckmin (PSB) &eacute; o desta quinta (29). Braga Netto (PL), da chapa de Jair Bolsonaro (PL), ainda n&atilde;o aceitou o convite.

Quando questionada sobre a escalada de viol&ecirc;ncia a que o pa&iacute;s assiste nesta campanha, Ana Paula evitou apontar culpados e, quando o fez, citou uma corresponsabilidade de todos os ex-presidentes. A &ecirc;nfase da candidata foi no momento econ&ocirc;mico do pa&iacute;s.

&quot;As pessoas est&atilde;o, sim expressando viol&ecirc;ncia, mas por qu&ecirc;? Elas est&atilde;o com dor, est&atilde;o com fome&quot;, afirmou. &quot;E se as pessoas continuarem com fome e sem perspectiva [ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es], o Brasil vai voltar a um momento de convuls&atilde;o social.&quot;

A candidata tamb&eacute;m evitou responder questionamentos sobre tumultos p&oacute;s-elei&ccedil;&otilde;es no caso de vit&oacute;ria de Lula e contesta&ccedil;&atilde;o dos resultados de Bolsonaro.

&quot;O momento institucional de um pa&iacute;s n&atilde;o depende de um &uacute;nico homem&quot;, afirmou. &quot;Se a sociedade brasileira escolher aquele presidente que lhe representa, qualquer que seja esse, essa escolha ser&aacute; respeitada&quot;, afirmou, segundo a Folha.&nbsp;

O ex-presidente Lula (PT), l&iacute;der nas pesquisas na corrida presidencial, fez cr&iacute;ticas &agrave; proposta do tamb&eacute;m candidato, Ciro Gomes (PDT), de &ldquo;perdoar as d&iacute;vidas&rdquo; dos brasileiros. O coment&aacute;rio foi feito durante entrevista ao Programa do Ratinho, na noite desta quinta-feira (22).

&ldquo;Eu acho que o Ciro est&aacute; surtando&rdquo;, alfinetou o petista, ao citar momento em que o candidato do PDT fez parte do governo de Itamar Franco. &ldquo;Eu vi o Ciro falar para voc&ecirc;: &#39;n&atilde;o, porque a taxa de juros est&aacute; muito alta, o Brasil pagou 500 bilh&otilde;es&#39;. Ele foi Ministro da Fazenda durante tr&ecirc;s meses, sabe qual era a taxa de juros quando ele foi ministro? 55%. Se ele tiver mem&oacute;ria curta &eacute; importante lembrar. Ele era ministro, o que ela reduziu foi apenas para 49%&quot;.

Na mesma entrevista, Lula comentou sobre sua proposta de aumentar o sal&aacute;rio m&iacute;nimo. &ldquo;Voc&ecirc; repunha aquilo que era a infla&ccedil;&atilde;o e dava o aumento de sal&aacute;rio de acordo com o crescimento do PIB. Se o PIB crescer 5%, voc&ecirc; d&aacute; 5%. Se o PIB n&atilde;o crescer nada, voc&ecirc; d&aacute; a infla&ccedil;&atilde;o. Foi assim que n&oacute;s fizemos durante o nosso governo e por isso o sal&aacute;rio m&iacute;nimo aumentou 77%&rdquo;, disse.

Estagnado na disputa a 10 dias do primeiro turno presidencial, Ciro Gomes (PDT) eleva o tom das cr&iacute;ticas <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/103186,btgfsb-lula-sobe-para-44percent-e-bolsonaro-tem-35percent" target="_blank">ao primeiro colocado nas pesquisas</a>, o ex-presidente Lula (PT), buscando compar&aacute;-lo ao atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).

A posi&ccedil;&atilde;o de Ciro, contudo, n&atilde;o encontra unanimidade nem em seu pr&oacute;prio partido. O ex-deputado estadual pelo Paran&aacute;, Haroldo Ferreira, assinou uma carta pedindo desligamento do diret&oacute;rio nacional e do cargo de vice-presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Leonel Brizola, em raz&atilde;o dos ataques de Ciro a Lula. No texto, ele defende ainda a candidatura do petista como melhor alternativa para derrotar Bolsonaro.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/102525,ciro-gomes-retorna-a-bahia-para-inaugrar-comite-de-campanha" target="_blank">Na Bahia</a>, os correligion&aacute;rios do PDT tamb&eacute;m divergem sobre a estrat&eacute;gia adotada por Ciro Gomes e pela legenda. Alinhado ao governo petista no estado, o vereador de Salvador, Henrique Carballal (PDT), cita outros momentos hist&oacute;ricos onde grupos com opini&otilde;es contr&aacute;rias se uniram para derrotar o fascismo.

Em entrevista ao Portal Salvador FM, Carballal, que &eacute; um dos coordenadores da campanha de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) ao Governo da Bahia, afirma que o &uacute;nico candidato hoje capaz de enfrentar o risco da reelei&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro, &eacute; o ex-presidente Lula. Ainda mais, a aposta em Ciro e sua ofensiva ao candidato do PT, na sua vis&atilde;o, favorece um segundo turno onde pode ser ainda mais dif&iacute;cil derrotar o atual presidente.

&quot;A insist&ecirc;ncia hoje na candidatura de Ciro favorece um segundo turno, onde as for&ccedil;as fascistas conseguem ainda mais se unir. Isso j&aacute; deixou de ser um erro, uma miopia pol&iacute;tica, e j&aacute; passou a ser uma incorpora&ccedil;&atilde;o a esse projeto bolsonarista&quot;, critica o vereador.

Nesta quarta-feira (21), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/103328,politicos-e-intelectuais-latino-americanos-pedem-desistencia-de-ciro-gomes" target="_blank">mais de 50 lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas da Am&eacute;rica Latina </a>assinaram uma carta pedindo a retirada de candidatura de Ciro Gomes em nome da sobreviv&ecirc;ncia pol&iacute;tica: &quot;a escolha fundamental n&atilde;o ser&aacute; entre Jair Bolsonaro e Luiz In&aacute;cio &ldquo;Lula&rdquo; da Silva, mas entre fascismo e democracia&quot;.

Carballal utiliza ainda o epis&oacute;dio recente da autodeclara&ccedil;&atilde;o de Neto como pardo no sistema eleitoral, que gerou repercuss&atilde;o nacional e gerou memes compartilhados nas redes sociais, principalmente por opositores, para atacar a alian&ccedil;a feita por Ciro na Bahia.

Segundo o vereador, esta composi&ccedil;&atilde;o favorece somente ACM Neto, que, na verdade, visa apoiar veladamente o governo Bolsonaro.

&quot;&Eacute; muito estranho isso, pois na Bahia o candidato que fraude o sistema, o &#39;neguinho da Gra&ccedil;a&#39;, n&atilde;o declara apoio a Ciro, e mesmo assim Ciro apoia ele. Parece que Ciro n&atilde;o est&aacute; preocupado com a elei&ccedil;&atilde;o dele, mas em manter o projeto de Bolsonaro, que sempre foi o objetivo de Neto. Neto &eacute; bolsonarista desde o in&iacute;cio e Ciro est&aacute; se tornando amigo da rede bolsonarista junto com ele&quot;, complementa Carballal.

Expulso do diret&oacute;rio estadual por discordar do apoio do PDT na Bahia &agrave; candidatura de ACM Neto (UB), Sandro Correia, defende o di&aacute;logo entre Ciro Gomes e Lula. Ele ressalta que a crise &eacute; mundial e que &eacute; preciso um posicionamento firme para que garanta ao Brasil a sobreviv&ecirc;ncia do seu regime democr&aacute;tico, &quot;independente das contradi&ccedil;&otilde;es do PT&quot;.

&quot;Nesse momento n&oacute;s precisamos respirar. Nesse sentido, acredito em uma frente contra a ignor&acirc;ncia, o racismo, a homofobia. Mas primeiro temos que criar um ambiente para as institui&ccedil;&otilde;es voltarem a funcionar, que v&aacute; contra esse projeto de selvageria instalado no governo Bolsonaro&quot;, pontua Sandro, membro da Comiss&atilde;o de &Eacute;tica do Movimento Negro Nacional do PDT.

Sandro chegou a colocar o seu nome como pr&eacute;-candidato ao Senado, mas n&atilde;o teve o aval da sigla. Junto com o pedetista brizolista Jos&eacute; Estev&atilde;o, reivindicavam uma candidatura pr&oacute;pria do partido ao Governo da Bahia, em detrimento da alian&ccedil;a com Neto.

&quot;O melhor movimento agora &eacute; de di&aacute;logo entre Lula e Ciro, para o fortalecimento das demandas populares, que s&atilde;o a economia, a retomada dos empregos&quot;, assegurou o pedetista.

INCOMODADOS QUE SE MUDEM

Presidente do PDT na Bahia e o principal articulador do apoio da sigla a ACM Neto, o deputado federal F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr. cr&ecirc; que correligion&aacute;rios descontentes com a candidatura de Ciro mantida s&atilde;o minoria, e que n&atilde;o representa o direcionamento do partido.

Ele sugere ainda que aqueles incomodados com a posi&ccedil;&atilde;o tomada pelo PDT que optem pelo mesmo caminho escolhido pelo ex-deputado Haroldo Ferreira, e que busquem abrigo em outro partido.

&quot;Acho que todos que tem opini&atilde;o divergente deveriam fazer que nem este senhor e pedir o desligamento do partido e pode se filiar ao PT&quot;, disparou F&eacute;lix. &quot;Para mim, o voto &uacute;til &eacute; em Ciro Gomes. Eu voto no candidato do nosso partido, que representa propostas, e a elei&ccedil;&atilde;o tem dois turnos para isso&quot;, complementou.

F&eacute;lix recusou entregar o candidato com mais chances de receber o apoio do PDT caso Ciro n&atilde;o esteja no segundo turno, e negou que o ex-governador do Cear&aacute; priorize as cr&iacute;ticas a Lula ao inv&eacute;s de Bolsonaro.

&quot;Ele bate nos dois. Os bolsonaristas dizem que ele faz o servi&ccedil;o de Lula, e lulistas dizem que ele faz servi&ccedil;o de Bolsonaro [...] no segundo turno eu vou seguir o que for decidido pelo partido com anu&ecirc;ncia do presidente nacional Carlos Lupi&quot;, concluiu.

Colega de Carballal na C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Anderson Ninho (PDT) reafirmou a sua subservi&ecirc;ncia a ACM Neto, l&iacute;der do seu grupo pol&iacute;tico no estado. O edil parafraseia o pr&oacute;prio ex-prefeito da capital baiana, l&iacute;der nas pesquisas de inten&ccedil;&otilde;es de voto at&eacute; o momento, que afirmou ter governado a cidade com presidentes de diferentes espectros pol&iacute;ticos.

Em 2016, Neto governou por alguns meses no per&iacute;odo da reelei&ccedil;&atilde;o de Dilma Roussef (PT), at&eacute; o seu impeachment. Depois, viu Michel Temer (MDB) assumir, na &eacute;poca em que o partido era aliado de Neto na Bahia. E, mais recentemente, com Bolsonaro. Apesar de evitar comentar o assunto, ACM declarou voto no atual presidente contra o PT em 2018.

Anderson Ninho garante que a ideia &eacute; apoiar Ciro at&eacute; o final, e tamb&eacute;m evitou tornar p&uacute;blica a sua escolha em eventual segundo turno.

&quot;Eu sigo orienta&ccedil;&atilde;o de ACM Neto, sigo a mesma linha que ele. Hoje estou com ele para governador [...] o nosso presidente &eacute; Ciro, n&oacute;s temos candidato&quot;, pontuou.

A reportagem entrou em contato com o deputado estadual Carlos Ubaldino e do vereador de Salvador, &Eacute;merson Penalva, ambos do PDT, mas at&eacute; o fechamento n&atilde;o obteve retorno. 
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Criticado por apoiadores de Lula (PT) e setores da esquerda por apostar nos ataques ao ex-presidente, Ciro Gomes (PDT) aumentou a sua rejei&ccedil;&atilde;o com o eleitorado, de acordo com nova rodada de pesquisa Genial/Quaest, publicada nesta quarta-feira (21).

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) viu crescer a sua rejei&ccedil;&atilde;o de 52% para 54% dos brasileiros. O ex-ministro empatou com a mesma porcentagem, saltando de 50% para 54%.

J&aacute; Lula viu a rejei&ccedil;&atilde;o oscilar negativamente em um ponto percentual, atingindo 46%.&nbsp;

Com cerca de 7% nas proje&ccedil;&otilde;es de pesquisas eleitorais, Ciro agora precisa lidar com o crescimento da resist&ecirc;ncia em torno do seu nome. 
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Esta &eacute; a agenda dos 11 candidatos &nbsp;&agrave; Presid&ecirc;ncia para esta segunda.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1482908&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1482908&amp;o=node" />

Ciro Gomes (PDT):&nbsp;em S&atilde;o Paulo, &agrave;s 10h, tem encontro com Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Fintechse; &agrave;s 11h, tem reuni&atilde;o com representantes do Conselho Nacional dos Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de (Conass); e &agrave;s 20h, concede entrevista ao Programa do Ratinho.

Constituinte Eymael (DC):&nbsp;participa de ato de campanha, &agrave;s 16h, em Pinheiros, S&atilde;o Paulo.

Felipe D&rsquo;Avila (Novo):&nbsp;&agrave;s 12h30 tem almo&ccedil;o com empres&aacute;rios, &agrave;s 13h30 tem reuni&atilde;o com l&iacute;deres sindicais e &agrave;s 17h30 se encontra com apoiadores na Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica de Belo Horizonte. Todos eventos ocorrem na capital mineira.

Jair Bolsonaro (PL):&nbsp;n&atilde;o tem agenda de campanha.

L&eacute;o P&eacute;ricles (UP):&nbsp;agenda n&atilde;o informada.

Lula (PT):&nbsp;&agrave;s 9h, em S&atilde;o Paulo, participa de encontro com candidatos &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em outras elei&ccedil;&otilde;es.

Padre Kelmon (PTB):&nbsp;pela manh&atilde;, tem reuni&atilde;o com com padres e pastores apoiadores da campanha, em S&atilde;o Paulo. &Agrave; tarde, almo&ccedil;a com com religiosos.

Simone Tebet (MDB):&nbsp;&agrave;s 10h, participa de sabatina do Estad&atilde;o, na Funda&ccedil;&atilde;o Armando &Aacute;lvares Penteado, em S&atilde;o Paulo. &Agrave;s 15h, faz &quot;Caminhada da Esperan&ccedil;a&quot;, em S&atilde;o Vicente, na Baixada Santista.

Sofia Manzano (PCB):&nbsp;em Fortaleza, &agrave;s 6:30h, visita o canteiro de obras do hospital da Universidade Estadual do Cear&aacute; (UECE); &agrave;s 8h faz panfletagem no campus Itaperi da UECE; &agrave;s 9h visita a ocupa&ccedil;&atilde;o Carlos Marighella; &agrave;s 11h, participa de&nbsp;live&nbsp;com Breno Altman; &agrave;s 14h, tem roda de conversa, na Universidade Federal do Cear&aacute; (UFC); &agrave;s 17h concede entrevista coletiva, na sede do jornal&nbsp;O Poder Popular; &agrave;s 19h, participa de debate sobre a redu&ccedil;&atilde;o da jornada de trabalho para 30 horas semanais, Uni&atilde;o Nacional dos Estudantes (UNE) de Fortaleza.

Soraya Thronicke (Uni&atilde;o):&nbsp;em S&atilde;o Paulo, &agrave;s 9h, tem encontro com dirigentes do Sindicato da Ind&uacute;stria de Produtos Farmac&ecirc;uticos no Estado de S&atilde;o Paulo (Sindusfarma). Nesta reuni&atilde;o, ela recebe documento com sugest&otilde;es e reivindica&ccedil;&otilde;es do setor. &Agrave;s 9h30, tem reuni&atilde;o com as equipes de comunica&ccedil;&atilde;o e marketing da campanha eleitoral; &agrave;s 13h, concede entrevista ao programa P&acirc;nico da Jovem Pan; &agrave;s 15h45, grava entrevista para a TV Folha; &agrave;s 19h, faz grava&ccedil;&atilde;o de propaganda eleitoral gratuita.

Vera (PSTU):&nbsp;&agrave;s 11h, participa de caminhada pelo centro de Salvador; &agrave;s 15h, concede entrevista ao vivo &agrave; revista Carta Capital, com transmiss&atilde;o pelo YouTube; &agrave;s 18h, participa de debate na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

De acordo com a pesquisa realizada pela Ipespe/ Abrapel para a presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, em um poss&iacute;vel segundo turno entre os candidatos Lula (PT) e Bolsonaro (PL), o petista ganha a disputa com 53% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, enquanto o concorrente pontua 38%. Neste turno, a soma de votos brancos e nulos &eacute; 6% e 3% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o responderam.

A terceira pesquisa do instituto, divulgada neste s&aacute;bado (17), constatou oscila&ccedil;&otilde;es pequenas dos principais candidatos, trazendo o ex-presidente com 10 pontos &agrave; frente do presidente e candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Na pesquisa estimulada, Lula aparece com 45% das inten&ccedil;&otilde;es de voto no primeiro turno, contra 35% de Bolsonaro. O resultado aponta para uma diferen&ccedil;a dois pontos percentuais maior do que a do levantamento anterior, quando Lula liderava com 8 pontos de vantagem. 
 
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 7% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, a senadora Simone Tebet (MDB) tem 5%, &nbsp;Felipe D&#39;&aacute;vila (Novo) e Soraya Thronicke (Uni&atilde;o) pontuam 1% cada um. Votos brancos ou nulos somaram 3% e 2% dos entrevistados n&atilde;o souberam ou n&atilde;o quiseram responder &agrave; pesquisa. 
 
O Ipespe ouviu 1.100 pessoas por telefone entre 14 e 16 de setembro. A margem de erro &eacute; de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa est&aacute; registrada no TSE com o c&oacute;digo BR-08883/2022. O levantamento foi contratado pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Pesquisadores Eleitorais (Abrapel). 
&nbsp;

Disputando a sua quarta elei&ccedil;&atilde;o &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) revelou nesta quarta-feira (15) quais os seus planos caso perca novamente a disputa, como indicam as pesquisas de inten&ccedil;&otilde;es de voto at&eacute; o momento.

Ex-governador do Cear&aacute;, Ciro afirmou que sente inc&ocirc;modo ao ver a popula&ccedil;&atilde;o optando por outros candidatos, enquanto ele supostamente fez sacrif&iacute;cios pessoais em nome de projeto.

&ldquo;E se eu n&atilde;o for eleito, chega para mim. Estou inteirando 65 anos. Devotei minha vida inteira a este pa&iacute;s. N&atilde;o tenho fortuna; n&atilde;o tenho empresas; abri m&atilde;o de 3 aposentadorias; nunca fui processado e, &agrave;s vezes, me pergunto, vale a pena? [Ver] a popula&ccedil;&atilde;o brasileira votando em corruptos porque o sistema est&aacute; produzindo isso na cabe&ccedil;a do nosso povo. Vale a pena?&quot;, destacou Ciro em nova visita a Salvador para cumprir agenda. Ele promete ainda se vencer acabar com a reelei&ccedil;&atilde;o j&aacute; para o pleito de 2026.

Terceiro lugar nos &uacute;ltimos levantamentos, oscilando entre 6% e 9%, o pedetista promete emplacar uma &quot;revolu&ccedil;&atilde;o&quot; no setor econ&ocirc;mico e voltou a criticar a autonomia do Banco Central.

&ldquo;No Brasil, a luta por emancipar o povo morreu. O neg&oacute;cio agora &eacute; anestesiar o sofrimento do povo com pol&iacute;tica social compensat&oacute;ria&rdquo;, disse Ciro Gomes.

A pesquisa da Quaest divulgada na manh&atilde; desta quarta-feira (14), para a Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica apontou que a dist&acirc;ncia entre os candidatos&nbsp;Lula (PT) e Bolsonaro (PL) diminuiu, mas o&nbsp;petista segue na frente com 42% das inten&ccedil;&otilde;es de voto contra 34% do presidente. A pesquisa foi realizada entre os dias 10 a 13 deste m&ecirc;s.&nbsp;

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rodada anterior do levantamento, divulgada em 7 de setembro, o candidato do PT oscilou 2 pontos para baixo, enquanto o chefe do Executivo se manteve no mesmo patamar.

O candidato Ciro Gomes (PDT) pontuou 7% das inten&ccedil;&otilde;es, e Simone Tebet (MDB) alcan&ccedil;ou 4% dos poss&iacute;veis votos. Os demais pontuaram menos de 1% das inten&ccedil;&otilde;es. Os votos brancos e nulos 5% e os indecisos 6%.&nbsp;

A pesquisa presidencial levantou tamb&eacute;m as inten&ccedil;&otilde;es de voto em um cen&aacute;rio de segundo turno, onde o candidato petista vence por 48% a 40%. O presidente oscilou um ponto para cima em compara&ccedil;&atilde;o com a rodada anterior, enquanto Lula caiu 3 pontos.

Esta &eacute; a agenda dos 12 candidatos &nbsp;&agrave; Presid&ecirc;ncia para esta quarta. Candidatos fazem campanha nas regi&otilde;es Nordeste, Sudeste e Sul. Nas programa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o entrevistas, corpo a corpo com eleitores e participa&ccedil;&atilde;o em eventos, entre outras atividades de campanha.

Ciro Gomes (PDT): &agrave;s 8h, em Salvador, d&aacute; entrevista para o programa M&aacute;rio Kertsz e &agrave;s 10h, tamb&eacute;m na capital baiana, participa de caminhada na Feira de S&atilde;o Joaquim. &Agrave;s 16h, em Aracaju, participa de ato pol&iacute;tico no Iate Clube.

Constituinte Eymael (DC): &nbsp;&agrave;s 9h concede entrevista no aeroporto de Vit&oacute;ria, &agrave;s 10h faz caminhada no bairro de Bela Vista e na cidade de Cariacica, &agrave;s 13h faz carreata em Cariacica, &agrave;s 15h visita a cidade de Serra (ES).

Felipe D&rsquo;Avila (Novo): visita a cooperativa agroindustrial Cocamar, em Maring&aacute; (PR), &agrave;s 11h. &Agrave;s 12h20, na mesma cidade visita a Associa&ccedil;&atilde;o Comercial e Industrial de Maring&aacute; (Acim), &agrave;s 14h visita a empresa Nipponflex, &agrave;s 15h15 a GTfoods e &agrave;s 17h, a FA Maring&aacute;. &Agrave;s 18h, grava programa eleitoral com candidatos de Maring&aacute;.

Jair Bolsonaro (PL): &agrave;s 9h30, participa de motociata em Presidente Prudente (SP) e &agrave;s 10h30 de com&iacute;cio no Parque do Povo na cidade paulista. &Agrave;s 14h, participa de motociata em Natal e, &agrave;s 16h30, de com&iacute;cio na Avenida Para&iacute;ba, tamb&eacute;m na capital do Rio Grande do Norte, e &agrave;s 18h participa do evento Mulheres pelo Brasil na Shock Casa Show, em Natal.

L&eacute;o P&eacute;ricles (UP): &agrave;s 10h30, caminhada e panfletagem no centro, &agrave;s 14h visita a ocupa&ccedil;&atilde;o Vila Uni&atilde;o no bairro Tatuquara, &agrave;s 16h30 visita a ocupa&ccedil;&atilde;o 29 de Janeiro no bairro Uberaba e &agrave;s 19h30 tem um bate-papo na Livraria Vertov. Todos os eventos ser&atilde;o em Curitiba.

Lula (PT): &agrave;s 11h participa do evento Cooperativismo e Economia Solid&aacute;ria com Lula em S&atilde;o Paulo.

Padre Kelmon (PTB): &nbsp;participa de grava&ccedil;&atilde;o de programa eleitoral.

Simone Tebet (MDB): &nbsp;&agrave;s 9h, visita o Porto Digital, &agrave;s 11h participa de um encontro de &nbsp;m&atilde;es de crian&ccedil;as com defici&ecirc;ncia de Pernambuco, &agrave;s 14h30 visita a AACD e, &agrave;s 16h, participa de uma caminhada no Com&eacute;rcio da Roda de Fogo. Todos os compromissos s&atilde;o em Recife.

Sofia Manzano (PCB): &nbsp;agenda n&atilde;o informada.

Soraya Thronicke (Uni&atilde;o): &agrave;s 10h participa do evento Hora do Voto promovido pela OAB/SP. &Agrave;s 15h, tem encontro com dirigentes do &nbsp;Instituto Unidos Brasil, em Bras&iacute;lia. &Agrave;s 16h, participa de sabatina ao vivo do portal O Antagonista; &agrave;s 18h30, d&aacute; entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e &agrave;s 19h45 participa de encontro com dirigentes da Associa&ccedil;&atilde;o dos Profissionais de N&iacute;vel Superior dos Correios (ADCAP).

Vera (PSTU): &agrave;s 15h, participa de conversa com alunas da Escola Livre de Teatro em Santo Andr&eacute; (SP) e, &agrave;s 18h, participa de live com petroleiros em defesa da Petrobras.

Confira as agendas dos candidatos &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica nesta&nbsp;ter&ccedil;a-feira (13):<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1482036&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1482036&amp;o=node" />

Ciro Gomes (PDT): Participa da inaugura&ccedil;&atilde;o do comit&ecirc; do PDT em Irec&ecirc;, na Bahia. &Agrave; tarde, Ciro vai &agrave; Apae e se encontra com pessoas com defici&ecirc;ncia na cidade de Pituba. &Agrave; noite, Ciro tem&nbsp;live&nbsp;agendada que ser&aacute; transmitida de Salvador.&nbsp;

Constituinte Eymael (DC): Candidato n&atilde;o divulgou a agenda.

Felipe D&rsquo;&Aacute;vila (Novo): O candidato cumpre agenda em Curitiba e Regi&atilde;o Metropolitana. De manh&atilde; ele faz caminhada no cal&ccedil;ad&atilde;o da XV de S&atilde;o Jos&eacute; dos Pinhais e &agrave;s 11h30 faz visita &agrave; Associa&ccedil;&atilde;o Comercial e Industrial de S&atilde;o Jos&eacute; dos Pinhais (Aciap). J&aacute; em Curitiba, &agrave;s 14h, ele faz visita ao Recanto da Esperan&ccedil;a. No fim do dia, &agrave;s 18h, realiza uma caminhada no Cal&ccedil;ad&atilde;o da cidade.

Jair Bolsonaro (PL): O candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o participa de participam de motociata e com&iacute;cio em Sorocaba.

L&eacute;o P&eacute;ricles (UP): O candidato n&atilde;o tem agenda prevista nessa ter&ccedil;a-feira.

Lula (PT): Ter&aacute; uma reuni&atilde;o virtual &agrave;s 9h com comunicadores de partidos aliados, centrais sindicais, comit&ecirc;s populares e movimentos sociais.

Padre Kelmon (PTB): A agenda do candidato ser&aacute; na cidade de Macap&aacute;. Padre Kelmon e, seu vice Pastor Gamonal, tomam caf&eacute; da manh&atilde; com lideran&ccedil;as participantes da constru&ccedil;&atilde;o do Pacto pela Cristandade.

Simone Tebet (MDB): Na parte da manh&atilde; Simone Tebet estar&aacute; em Salvador. &Agrave;s 9h30 ela tem uma caminhada no Bairro da Liberdade. &Agrave;s 10h ela visitar&aacute; a Associa&ccedil;&atilde;o Cultural Il&ecirc; Aiy&ecirc;. &Agrave; tarde, por volta das 14h30 ela far&aacute; uma visita ao N&uacute;cleo de Tecnologia Estrat&eacute;gicas em Sa&uacute;de da Universidade Estadual da Para&iacute;ba, em Campina Grande. &Agrave;s 15h30, a candidata far&aacute; uma caminhada pelo bairro Monte Castelo, acompanhada pelo candidato ao governado&nbsp;da Bahia, Pedro Cunha Lima.

Sofia Manzano (PCB): Em Recife, Sofia Manzano visitar&aacute; um assentamento com a comiss&atilde;o Pastoral da Terra. &Agrave; tarde, far&aacute; panfletagem na Unicap. Logo ap&oacute;s, participa de um ato de lan&ccedil;amento da agenda pol&iacute;tica da Agroecologia, no Sindicato dos Trabalhadores da Previd&ecirc;ncia Social.

Soraya Thronicke (Uni&atilde;o): A candidata cumpre uma extensa agenda nas cidades de Ribeir&atilde;o Preto (SP) e S&atilde;o Jos&eacute; do Rio Preto (SP). De manh&atilde;, os compromissos s&atilde;o em Ribeir&atilde;o Preto. Entre eles est&atilde;o o encontro, &agrave;s 9h30, com o prefeito da cidade e corpo a corpo com os eleitores &agrave;s 10h. Na parte da tarde ela visita ao projeto social Novo Mundo, em S&atilde;o Jos&eacute; do Rio Preto. &Agrave;s 19h ela tem encontro com lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas da cidade.

Vera Lucia (PSTU): Nesta ter&ccedil;a, &agrave;s 9h30, Vera grava entrevista com a Band em S&atilde;o Vicente (SP). Na parte da tarde, &agrave;s 15h, participa de outra entrevista, desta vez com a TV Santa Cec&iacute;lia em Santos (SP). Mais tarde, &agrave;s 19h30, Vera participa de&nbsp;live&nbsp;com a Coletiva Mulheres de Quinta, de Ribeir&atilde;o Preto (SP).

Confira as agendas dos candidatos &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica nesta&nbsp;segunda-feira (12):<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1481631&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1481631&amp;o=node" />

Ciro Gomes (PDT): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Constituinte Eymael (DC):&nbsp;n&atilde;o divulgou sua agenda.

Felipe D&rsquo;&Aacute;vila (Novo): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Jair Bolsonaro (PL): n&atilde;o divulgou sua agenda.

L&eacute;o P&eacute;ricles (UP): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Lula (PT): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Padre Kelmon (PTB): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Simone Tebet (MDB): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Sofia Manzano (PCB): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Soraya Thronicke (Uni&atilde;o): n&atilde;o divulgou sua agenda.

Vera Lucia (PSTU): n&atilde;o divulgou sua agenda.

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