Silvana Santos, 28, mora<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/praia%20grande"> no bairro de Praia Grande, Sub&uacute;rbio de Salvador</a> e tem uma marca de lingeries artesanais, a &lsquo;La Piel Negra&rsquo;, com a tradu&ccedil;&atilde;o &ldquo;a pele negra&rdquo;. A marca de Silvana foi uma das selecionadas para expor os produtos na Expo Favela nacional, no ano passado, em S&atilde;o Paulo, o que ela n&atilde;o esperava era que iria ficar na lista entre os dez melhores expositores, com as melhores performances.

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br/fotos/gcma_noticias/121265/mg/WhatsApp Image 2023-09-23 at 13.35.54.1.jpg" style="width: 400px; height: 533px;" />

A marca &eacute; feita sob medida, sem limita&ccedil;&atilde;o de tamanho do PP ao extra GG: &ldquo;O prop&oacute;sito da marca &eacute; de incluir todos as mulheres de corpos reais no circuito da moda &iacute;ntima desde as mulheres que usam tamanhos muito pequenos que s&oacute; encontram lingeries infantis justamente por conta do tamanho, &agrave;s mulheres que vestem tamanhos maiores que encontram aquelas lingeries de &quot;Vov&oacute;&quot; por conta do tamanho grande&quot;, contou ao Portal Salvador FM.

&nbsp;Silvana tamb&eacute;m falou sobre a diversidade da moda &iacute;ntima, principalmente, mas n&atilde;o &eacute; t&atilde;o valorizado.&nbsp; 
&ldquo;&Eacute; extremamente, grande e rico, n&atilde;o s&oacute; no Brasil, mas em todo o mundo, paralelo a isso &eacute; bastante excludente tamb&eacute;m porque s&oacute; valoriza e produz pe&ccedil;as destinadas para determinados corpos&quot;, explicou.&nbsp;

A hist&oacute;ria dela &eacute; desafiadora desde o come&ccedil;o, quando ela come&ccedil;ou a costurar foi para &ldquo;se livrar de um diagn&oacute;stico de ansiedade&rdquo;.

&quot;Eu comecei a costurar durante a pandemia, em 2020, nunca aprendi com aulas super elaboradas. Durante o isolamento da Covid-19, eu me vi ass&iacute;dua da UPA, com o lado esquerdo do corpo paralisado, achando que estava com infarto mas na verdade era crise de ansiedade, sendo assim o m&eacute;dico me recomendou um terapeura para iniciar a terapia&quot;, contou.

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br/fotos/gcma_noticias/121265/mg/WhatsApp Image 2023-09-23 at 13.34.47..jpg" style="width: 400px; height: 711px;" />

Mesmo com o diagn&oacute;stico, ela n&atilde;o procurou a terapia, comumente conhecida. &ldquo;Ao inv&eacute;s disso, eu juntei todo o dinheiro que eu tinha e comprei uma m&aacute;quina de costura, a mais barata da &eacute;poca, que inclusive &eacute; a mesma que ainda utilizo hoje para confeccionar minhas lingeries&quot;.

&quot;No in&iacute;cio eu lembro que comecei produzindo roupas, todas ficaram tortas, mas tem um imenso significado para mim, tenho todas&rdquo;, recordou.

Mesmo com poucos recursos, ela iniciou a marca com muita vontade de fazer d&aacute; certo. &ldquo;Quando iniciei o prop&oacute;sito da marca, o nome n&atilde;o era &#39;La Piel Negra&#39; e minha primeira pe&ccedil;a foi uma calcinha, dei esse primeiro passo para me tirar mesmo do contexto da covid, que estava me matando mesmo por dentro, e a partir disso, fui me sentindo muito melhor, sendo ali a minha terapia e ao mesmo tempo meu neg&oacute;cio. Hoje minha marca est&aacute; formalizada, com CNPJ, tudo registrado e com uma hist&oacute;ria incr&iacute;vel&quot;.

Para ela, vivenciar tudo isso, &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de um sonho. &ldquo;Foi um acontecimento muito importante para mim, para minha marca e tudo que eu venho contruindo nesses anos, ali eu me vi como uma empreendedora mesmo, n&atilde;o s&oacute; como uma pessoa que estava utilizando a m&aacute;quina de costura como um ref&uacute;gio da doen&ccedil;a, mas como um neg&oacute;cio que eu me dedico 100%&quot;.

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br/fotos/gcma_noticias/121265/mg/WhatsApp Image 2023-09-23 at 13.36.17..jpg" style="width: 400px; height: 501px;" />

Vale ressaltar que a &#39;La piel negra&#39; &eacute; uma marca que j&aacute; foi enviada para al&eacute;m do Brasil, com clientes em Paris e Alemanha. Quem tamb&eacute;m usa a marca &eacute; uma das bailarinas mais antigas de Anitta, Alline Azevedo e a funkeira MC Carol, inclusive, ano passado no Afropunk que teve na Bahia, ela subiu ao palco usando um top da marca. Para Silvana, tudo isso &quot;&eacute; muito gratificante e especial. &Eacute; muito bom ver meu sonho saindo do papel e indo al&eacute;m do que eu imaginei&quot;.

Resultados para "alline azevedo"

Baiana cria marca de lingerie com o objetivo de incluir corpos reais

Programas

Salvador By Night

Amigos da Madrugada

Acorda Salvador

Bom Dia Salvador

Bahia Notícias No Ar

Tô na Salvador

Pipoco

Pida! Music

Fora do Plenário

A Voz do Brasil

Sofrência, Samba e Modão

Galerias

Apresentação do novo técnico do Vitória, Thiago Carpini

Campanha SOS Rio Grande do Sul

Coletiva de balanço da Secretaria de Segurança Pública

No YouTube

Ferrugem | Pipoco com Dinho Junior

Leo Sampaio, direto do Rio de Janeiro, entrevista Manni Rego, esposa de Davi do BBB24

Luana Matos | Pipoco com Dinho Junior

Mais Lidas

URGENTE: CBF suspende Campeonato Brasileiro

Milícia e tráfico se unem em esquema de extorsão a camelôs no Rio que envolveria guardas municipais, diz polícia

ASSISTA: Influenciador baiano, Biel Randal é visto pedindo comida na rodoviária

Professores da rede estadual fazem paralisação por 48 horas

Homem é morto a tiros em via pública no bairro do Pero Vaz