Pessoas de baixa renda foram as mais afetadas pela inflação em abril, mostra Ipea

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16 de maio de 2022 às 17h32

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta segunda-feira (16), os dados de abril do indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda. O levantamento mostrou que a inflação permaneceu elevada para todas famílias de todas as classes sociais, variando entre 1,00% para as de estratos de renda mais alta e 1,06% no segmento de renda mais baixa.

No acumulado, essa diferença é ainda mais perceptível: para o segmento de renda alta, a inflação até o mês de abril foi de 3,7%, enquanto que para o segmento de renda muito baixa é 4,5%. 

As famílias de classes mais altas e mais baixas também são impactadas pela inflação de formas distintas. Enquanto a elevação dos preços dos alimentos no domicílio foi o principal fator de pressão inflacionária para as três classes de renda mais baixa no mês, para os outros três segmentos de renda os aumentos do grupo “transportes” foram os que tiveram maior impacto.

No segmento de renda muito baixa, o aumento dos preços dos alimentos no domicílio fez com que o grupo “alimentação e bebidas” respondesse por 61% de toda a inflação apurada em abril, com destaque para as altas do arroz (2,2%), feijão (7,1%), macarrão (3,5%), batata (18,3%), leite (10,3%), frango (2,4%), ovos (2,2%), pão francês (4,5%) e óleo de soja (8,2%). A segunda maior contribuição para a inflação desse segmento veio do grupo “saúde e cuidados pessoais”, ancorada pela alta de 6,1% dos medicamentos.

Para as famílias de renda mais alta, a variação apresentada pelo grupo “transportes” foi responsável por 60% de toda a inflação registrada em abril, refletindo os reajustes das passagens aéreas (9,5%), do transporte por aplicativo (4,1%), da gasolina (2,5%), do etanol (8,4%) e do diesel (4,5%). Além dos alimentos e dos medicamentos, as altas dos preços dos serviços pessoais, especialmente os relacionados à recreação, também elevaram a inflação dessas famílias.

No acumulado em 12 meses, as famílias de renda muito baixa, com renda domiciliar menor que R$ 1.726,01, apresentaram a maior alta inflacionária, com a taxa de 12,7%, enquanto as famílias de renda alta, com renda domiciliar superior a R$ 17.260,14, registraram uma variação acumulada de 10,8%.

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