Inflação em abril segue mais alta para os mais pobres, diz Ipea

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16 de maio de 2022 às 17h01

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Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

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O impacto da alta da inflação, no mês de abril, seguiu maior para a população de renda mais baixa. É o que apontou um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira, 16.

No período, conforme o levantamento, a variação para este grupo, cuja renda está abaixo de R$ 1.726,01, foi de 1,06%.

A análise revelou também que o fenômeno foi detectado em todos os grupos analisados, ainda que o impacto tenha sido menor. No segmento de renda alta, maior que R$ 17.260,14 por domicílio, a inflação foi de 1%.

Já quando levado em conta o período entre janeiro e abril deste ano, o segmento de renda muito alta percebe uma inflação de 3,7%, contra 4,5% de renda muito baixa.

Por sua vez, no acumulado de 12 meses, o primeiro grupo lida com taxas de 10,8%, contra 12,7% do segundo.

Contribuições

O estudo do Ipea, que trabalha com seis faixas de renda, relevou que nas três mais baixas, a maior contribuição à inflação do período veio do grupo de alimentos e bebidas. 

No primeiro, os principais pontos de pressão na alimentação domiciliar foram batata (18,3%), leite (10,3%), óleo de soja (8,2%) feijão (7,1%) e pão francês (4,5%). No geral, o grupo de bebidas e alimentos respondeu por 61% de toda a inflação apurada no segmento em abril.

Os dados dos últimos 12 meses, para a renda mais baixa, são impulsionados principalmente pelos alimentos in natura: cenoura (alta de 178,1%), tomate (103,3%) e batata (63,4%).

Na habitação, os principais impactos são do botijão de gás (32,2%) e da energia elétrica (20,5%).

Nas mais altas, o principal impacto foi sentido nos transportes, que proporcionou 60% da alta do período. A inflação esteve concentrada em passagens aéreas (9,5%), etanol (8,4%), diesel (4,5%), transporte por aplicativo (4,1%) e gasolina (2,5%).

Na faixa de renda mais alta, a pressão dos 12 meses está nos mais presente nos combustíveis: gás natural veicular (45,2%), etanol (42,1%) e gasolina (31,2%).

Essas variações afetaram o segmento de transportes, como o deslocamento por carros de aplicativos (67,2%) e táxis (14,3%) e passagens aéreas (14,3%).

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