Mosquito transgênico reduz infecção por Aedes em 90% no norte da BA

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Bahia

07 de março de 2016 às 08h47

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Uma iniciativa vem reduzindo em até 90% o número de pessoas infectadas com dengue, zika e chikungunya, no norte do estado. Há 4 anos, o laboratório Moscamed produz mosquitos
Aedes Aegypti estéreis e colocando eles na natureza.

Nesse período, foram produzidos 120 milhões de machos estéreis, usados no cruzamento com fêmeas selvagens, mas não conseguem gerar mosquitos.

 

Em cada recipiente chamado de colônia ficam cerca de 1500 fêmeas e 500 machos do mosquito transgênico. Toda semana, são recolhidos seis milhões de ovos do inseto que depois se transformam em larva. Quando chegam à fase adulta, as fêmeas sao descartadas.

"O mosquito transgênico possui características. Uma delas é o marcador genético que foi inserido no mosquito e na fase de larva e de pulpa conseguimos através de uma lupa especial visualizar o que é transgênico ou não porque o transgênico emite uma florescência". explica a pequisadora Michele Pedrosa.

O bairro Itaberaba, em Juazeiro, foi o lugar pioneiro da pesquisa, que continua em fase de monitoramento na cidade de Jacobina e no distrito de irrigação Mandacaru em Juazeiro.

Em Mandacaru, 100 casas receberam armadilhas, em que funcionários do laboratório acompanham os resultados. "A gente observou que em seis meses após a liberação, a gente reduziu mais de 90% no distrito de mandacaru. A gente chegou a semana de 100% nesse distrito", informa a pesquisadora de campo Luiza Garzieira.

Foto: Reprodução

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