O cantor e compositor Ricardo Chaves divide sua paixão entre a música e o futebol. Tricolor declarado, ele é sócio-torcedor do Bahia e, assim como grande parte do público, tem se mostrado descontente com a gestão de Guilherme Bellintani. Em entrevista ao programa BN na Bola, da rádio Salvador FM, Ricardo Chaves externou sua frustração.
“Eu fui eleitor do Bellintani, conheço Bellintani e não deixei de ter admiração. Tudo o que eu falo não tem nada a ver com a pessoa do Bellintani. Mas como presidente do Bahia, houve uma expectativa muito grande de toda a torcida, de toda uma coisa, pela pessoa dele, pela forma como ele se comunica e pelos planos que foram apresentados. A realidade ficou muito distante da expectativa que todos nós tivemos como torcedores. Não foi uma expectativa à toa. Foi uma expectativa baseada no que foi apresentado. ”, desabafou o cantor.
Apesar de ter sido eleitor de Bellintani, Chaves relatou preocupação com as propostas apresentadas. “Bellintani defende ideias que são muito boas na Europa. Não que a gente não possa ter isso aqui algum dia, mas não é a nossa realidade ainda. E não era o Bahia que ia implantar isso da noite para o dia. Este discurso me preocupou”, explicou. “O torcedor ficou iludido com uma boa comunicação, a imprensa, principalmente a imprensa fora da Bahia, abraçou um modelo como se fosse a salvação do futebol brasileiro. Eram ideias muito boas. Gente nova, com pensamento novo, com ideias novas em um campeonato velho”.
Chaves opinou sobre a atual deficiência do clube. “O maior problema da administração do Bahia é dentro de campo. É o departamento de futebol do Bahia. Desde os primeiros momentos da administração do Bellintani… Se a gente parar para analisar, os resultados da Bahia, nesses últimos anos, são ridículos… O desempenho do clube não foi nada do que todo mundo esperava, independente do resultado”, disse.
Hoje, em meio aos problemas apresentados pelo clube, ele confessa que não há mais tanto entusiasmo em acompanhar o time. “A decepção dentro de campo, me fez hoje, e eu acho que esse é um sentimento de uma boa parte da torcida, perder a conexão com o time”.
A entrevista completa você confere abaixo:
