Logo

Laboratórios apostam em medicamentos antivirais para mudar rumo da pandemia

Redação Salvador FM

23 de janeiro de 2022 às 14h54 | Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz Imagens

Imagem de Laboratórios apostam em medicamentos antivirais para mudar rumo da pandemia

Virologistas de todo mundo começaram a estudar medicamentos antivirais que pudessem oferecer proteção contra novos coronavírus potenciais. Uma recente aprovação do Governo britânico para o uso de um novo medicamento chamado ‘molnupiravir’, produzido pela farmacêutica Merck, e com investimentos em P&D de antivirais, mudaram as perspectivas em relação a esse tipo de tratamento e estudiosos apontam que estão cada vez mais eficazes mo organismo humano.

Ao contrário das vacinas, que previnem a infecção, os antivirais atuam como uma segunda linha de defesa, desacelerando e eventualmente interrompendo a evolução do quadro de infecção. Os antivirais também são importantes em casos de doenças contra as quais não há vacinas eficazes, como HIV, hepatite C e herpes.

Mas o desenvolvimento de antivirais é um empreendimento caro e complexo, especialmente no caso de doenças respiratórias agudas, para as quais o prazo para iniciar o tratamento é curto. No caso do Sars-CoV-2, o novo coronavírus que desencadeou a devastadora pandemia de covid-19, os pesquisadores recorreram ao reaproveitamento de medicamentos ou compostos antigos que estavam sendo testados contra outras doenças.

Até o momento, o remdesivir, originalmente desenvolvido pela biofarmacêutica Gilead Sciences para infecções por hepatite C e ebola, é o único medicamento antiviral aprovado pela Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) para tratar casos de covid-19. O medicamento requer administração intravenosa em ambiente hospitalar, embora não haja consenso sobre sua eficácia contra a covid-19.

Especialistas acreditam que os antivirais orais, como os da Merck, são as ferramentas mais promissoras no combate à pandemia em conjunto com as vacinas. Sendo mais acessíveis, os antivirais podem ser importantes especialmente entre pessoas que ainda não foram vacinadas, seja por escolha ou devido ao acesso limitado e restrições econômicas.

“As pessoas não se importam em tomar remédios”, afirma Katherine Seley-Radtke, química medicinal da Universidade de Maryland.

“É possível armazená-los e não são necessárias condições específicas para isso; bem como é possível enviá-los para todo o mundo”, afirma a cientista.

Programas

Ver mais

Madrugada Salvador

Agora, às 02h00

Com

Acorda Salvador

Depois, às 05h00

Com Juliana Rodrigues

Com Jeffinho

Salvador Fest

Depois, às 10h00

Com Jeffinho

Salvador Mania de Pagode

Depois, às 12h00

Com Jean Nanico

Sucessos Salvador

Depois, às 14h00

Com Ivis Macêdo

Toca Tudo

Depois, às 19h00

Com Jota P e Márcio Vander

Mete Dança

Depois, às 22h00

Com DJ Lobinho e Márcio Vander