‘Dignidade menstrual’: governo vai distribuir caixas de absorventes nas escolas estaduais

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Bahia

29 de agosto de 2021 às 10h30

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A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) lança, na próxima segunda-feira (30), o ‘Projeto Dignidade Menstrual’ que vai atender cerca de 206 mil estudantes da rede pública estadual. O ato de lançamento será realizado do prédio da SPM, na Avenida Tancredo Neves, nº 776, 5º andar, às 17h.

O projeto prevê a distribuição dos absorventes em mais 45 unidades escolares da rede estadual pelo período de 12 meses. Além da distribuição dos coletores menstruais, o projeto vai elaborar oficinas de folhetaria com orientações sobre a saúde menstrual e a abordagem do tema nas salas de aulas. O Governo do Estado ainda informou que a meta é incluir a iniciativa no Plano Plurianual do Governo de Educação Estadual como uma política permanente. Nesse primeiro momento, se optou por absorventes descartáveis pela maior aceitação, facilidade de uso e adaptação, mas alternativas sustentáveis estão sendo avaliadas.

Nesse primeiro momento a ação, vai contar com Secretária de Educação (SEC) para fazer o repasse mensal de um pacote com dez unidades de absorventes descartáveis a todas estudantes matriculadas na Rede Estadual de Ensino, em situação de pobreza, na faixa etária de 11 a 45 anos.

“A qualificação das escolas e a disponibilização de absorventes para pessoas que menstruam e se encontram em situação de vulnerabilidade devem unir esforços do governo e da sociedade. A parceria com a SEC e a Secretária do Estado de Administração Penitenciária (SEAP), que já vem realizando esse serviço nas cadeias, é fundamental para garantir que o projeto seja efetivo até o prazo previsto. Esperamos o apoio do setor corporativo e de outras instituições nesse objetivo de buscar a dignidade das pessoas que menstruam sejam elas cis ou não binárias”, disse a secretária da SPM, Julieta Palmeira.

 “Precisamos desmistificar a menstruação, falando sobre o assunto, sem receios, e avançar na garantia do direito à dignidade menstrual”, concluiu a administradora do ‘Respeita as Minas’.

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