Baianos estreiam na Paralimpíada rumo ao pódio

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Esporte

09 de setembro de 2016 às 07h34

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Esperanças de medalha nos Jogos Paralímpicos, o remador baiano Renê Campos Pereira e os futebolistas Jefinho e Cássio Reis estreiam nesta sexta-feira (09), na Rio-2016.

Na raia da Lagoa Rodrigo de Freitas, Renê, 36,  enfrenta as baterias classificatórias da classe Single Skiff AS do remo adaptado, a partir das 9h10.  Há duas chances de classificação. Os remadores que não conseguirem vaga direta para as finais de domingo terão a derradeira oportunidade  na respescagem, que terá  baterias no sábado, 10, às  8h30.

Renê se divide entre as competições do remo adaptado e a profissão de ortopedista. Nascido em Itapetinga (BA), em 2006 ele procurou um hospital ao sentir dores fortes na coluna, tendo sido diagnosticado com abscesso epidural devido a  uma compressão medular.

A principal consequência foi a perda dos movimentos das pernas. No remo  adaptado, ele usa os braços para imprimir velocidade contra seus adversários.  Até sofrer a  lesão, o remador chegou a integrar equipes de base do futebol da Bahia. Agora focado apenas nas remadas, tem a chance de entrar para a história paralímpica se conseguir uma medalha.

Seleção

A seleção brasileira  terá guarnições em três das quatro provas que integram o programa paralímpico desde Pequim-2008. Mais experiente da equipe,  Cláudia Santos abre a participação nesta sexta, às 8h30,  no single skiff AS (só braços).

Mas a  única medalha conquistada até agora, um bronze, foi com a catarinense  Josiane Lima e o baiano Elton Santana. Apenas Josiane estará em ação, no double skiff TA (tronco e braços) misto, ao lado de Michel Pessanha, com quem garantiu também o bronze  no Mundial de 2014.

A dupla anfitriã  tem como principal rival a parceria australiana forma por  Gavin Bellis e Kathryn Ross, atuais tricampeões mundiais.  Cláudia  terá de superar  a atual campeã mundial Moran Samuel, de Israel, e a britânica Rachel Morris, que venceu a última etapa da Copa do Mundo.

Já o baiano Renê Pereira  vai precisar  vencer  o australiano Erik Horrie, outro remador tricampeão mundial, e ficar de olho no chinês Cheng Huang, o atual campeão  paralímpico.  Pela primeira vez, o Brasil não está na disputa do quatro com LTA (perna, tronco e braços) misto, que não se classificou.

Reprodução: A Tarde

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