Os coletivos "Independente", "Kaawee", "MES" e "Fortalecer" entraram com recurso junto à Executiva Nacional do Psol contra a decisão do diretório estadual que suspendeu os filiados Franklin Carvalho Oliveira JR, Jorge da Cruz Vieira e Ruy Penalva Guimarães Neto, pelo período de dois anos. Os três foram suspensos, no último dia 10 de março, após decisão reconhecer que houve infidelidade partidária.
Em documento que a equipe do Portal Salvador FM teve acesso, os coletivo dizem que a punição foi arbitrária, pois contraria entendimento do Psol nacional. O diretório nacional entende que os três suspenso deveriam ter renunciado seus cargos no governo do estado, tendo em vista que, o Psol Bahia não se coloca na base do governo.
"A contradição da decisão com a realidade do partido é grotesca. O mesmo congresso que decidiu isto também decidiu que os filiados da Bahia deveriam se afastar do governo federal o que foi convenientemente ignorado pela resolução (...) Ainda assim a direção estadual do PSOL Bahia se sobrepõe a uma resolução Nacional e exige que seus filiados abandonem seus cargos, enquanto os membros do PSOL da Bahia que estão no governo federal continuem incólumes. Mencionamos, por exemplo, o Companheiro da Revolução Solidária que, mesmo estando trabalhando no Gabinete do Deputado Valmir Assunção [ver Anexo 3], não se afastou dos cargos na gestão anterior, desrespeitando a resolução Nacional (visto que foi nomeado após o 8º Congresso, como Sulpente do Diretório Nacional, Membro Vogal da Executiva Estadual-Ba, Membro Titular do Diretório Estadual, Secretário de Relações Institucionais da Executiva Municipal de SalvadorBa e Membro Titular do Diretório Municipal de Salvador [ver Anexo 4].", diz trecho do documento.
Franklin Carvalho Oliveira Jr estava o cupando a função de dretor da Fundação Pedro Calmon. Já Jorge da Cruz Vieira ocupava a diretoria do Arquivo Público do Estado.
