Caso Binho Galinha: após cobrança de Adolfo, líderes de bancadas se posicionam

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Osvaldo Barreto

Política

11 de março de 2024 às 17h03

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Foto: Divulgação/AL-BA

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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD),cobrou os líderes dos partidos da Casa as indicações de nomes para o Conselho de Ética, tendo como objetivo deputado Binho Galinha (Patriota), alvo da Operação El Patron, que investiga. lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem e outras infrações penais. 

Em resposta à "cobrança" feita pelo presidente da Al-Ba, o Líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) formalizou nesta segunda-feira (11) a indicação dos nomes da bancada que irão compor o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.

Para membros titulares foram indicados os deputados Sandro Régis (União Brasil), Samuel Júnior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB). Para as vagas de suplentes foram indicados os deputados Robinho (União Brasil), Emerson Penalva (PDT) e Kátia Oliveira (União Brasil) . 

“Tenho certeza que os indicados têm maturidade e conhecimento de todo regramento da Casa para poder avaliar com muita tranquilidade qualquer caso de desvio de conduta”, afirmou Sanches.

Líder do governo rebate fala de Adolfo 

Durante a sessão desta segunda-feira (11), o Líder do Governo, o deputado Rosemberg Pinto (PT), reconheceu que a Comissão deve ser instalada. Entretanto, Rosemberg defende que que não é papel da Casa Legislativa fazer julgamento antecipado do casso envolvendo Binho Galinha.

"O Ministério Público fez um acionamento a um determinado parlamentar, e eu não quero entrar no mérito disso se está certo ou se está errado. É legítimo o Ministério Público acionar qualquer pessoa, inclusive os parlamentares. É um processo em segredo de justiça, uma vez que o deputado Binho Galinha tem a prerrogativa como parlamentar. Então cabe ao Tribunal de Justiça julgar e a partir da decisão do Tribunal de Justiça é que a Casa Legislativa tem que se manifestar. Nós não somos julgadores. Nós não podemos já assumir nenhum posicionamento a priori. Quem tem que fazer isso por prerrogativa é o Ministério Público que fez, e a justiça que tem que se manifestar.", disse.

 

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