Ex-prefeito de Vitória da Conquista com dois mandatos consecutivos, entre 2002 e 2008, o deputado estadual Zé Raimundo Fontes (PT) assegura que estará ao lado do parlamentar federal Waldenor Pereira, seu correligionário, para que o partido retome o poder na cidade do sudoeste baiano.
A legenda comandou o terceiro maior município do estado entre 1997 e 2016, mas sucumbiu à chegada do falecido radialista Herzem Gusmão (MDB), que venceu os últimos dois pleitos e foi substituído pela vice Ana Sheila Lemos Andrade (União Brasil) após a sua morte, em 18 de março de 2021.
Para virar o jogo em 2024, a sigla petista pretende contar com o reforço da união do grupo do governador Jerônimo Rodrigues. "Eu estarei na vanguarda, na luta, no pelotão, como soldado do deputado federal Waldenor Pereira, para a gente construir uma aliança. Temos conversado com muitos aliados, são cerca de sete, oito partidos, que foram consultados e estão dialogando para fazer uma grande frente em Vitória da Conquista", disse Zé Raimundo, em entrevista ao Portal Salvador FM.
Primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, Fontes também afirma que o seu gabinete atuará para que a base aliada conquiste o maior número possível de prefeituras na eleição de outubro. "Nós estamos costurando um arco de alianças nas principais cidades da Bahia, que tenham como referência a base de apoio do nosso governador Jerônimo Rodrigues e, naturalmente, também o governo federal, na figura do presidente Lula. Eu, aqui na Assembleia, na medida do possível, estarei à disposição também. Nós atuamos em muitas regiões e queremos um bom desempenho do governador Jerônimo, do governo do presidente Lula e claro, também, dos nossos mandatos, dos mandatos dos nossos vereadores, dos nossos vice-prefeitos e prefeitos", disse o deputado.
Em relação a Salvador, sem citar nomes, Zé Raimundo é um dos petistas que defendem que o PT indique a vice na chapa de Geraldo Júnior (MDB). "Sem dúvida, eu acho que o PT tem todas as condições de apresentar o nome para reforçar a chapa de Geraldinho, que é um nome extremamente fácil, que circula na cidade. É a opinião de todos. Nós vamos batalhar para que seja um nome do PT, até porque a sigla PT, com a volta do Lula, com o quinto mandato do governo da Bahia, é uma sigla leve, que atrai, que traz energia para a campanha", opinou.
Em 2020, o PT elegeu 32 prefeitos na Bahia e a meta é vencer em mais de 70 municípios este ano.
