Presente ao evento de entrega da Casa das Histórias de Salvador e Arquivo Público, no Comércio, nesta segunda-feira (29), o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, negou a possibilidade de uma composição estratégica da chapa deste ano com foco na eleição de 2026.
Aliados e correligionários do prefeito de Salvador Bruno Reis têm citado nos bastidores uma suposta articulação em que o presidente municipal do PDT e deputado federal Leo Prates substituiria Ana Paula Matos no posto de vice. A estratégia seria uma espécie de repetição de um arranjo utilizado no passado pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães com os ex-governadores Paulo Souto e César Borges. No plano atual, Bruno seria candidato a governador no próximo pleito e Neto sairia ao Senado, com a garantia de que as chaves do Palácio Thomé de Souza estivessem sob a batuta de alguém da sua "cozinha". A hipótese não foi bem recebida por boa parte dos apoiadores do grupo, que exige a repetição da composição vitoriosa em 2020.
"Ao Senado? Não tem sentido, não", descartou o ex-prefeito, em breve conversa com o Portal Salvador FM. Apesar de pregar cautela para evitar o clima de "já ganhou", ele admitiu que o seu ex-aliado Geraldo Júnior (MDB) terá mais dificuldades do que Bruno na disputa. "Eleição é sempre eleição. Agora, eu acho que Bruno vai entrar como favorito, por tudo que fez pela cidade", resumiu.
Já Reis assegurou que a sua pré-candidatura só será lançada em abril, data em que a indicação a vice será também oficialmente anunciada.
