Em busca do sexto mandato como vereador da capital baiana, Téo Senna ponderou as dificuldades dos atuais integrantes da Câmara Municipal para renovar a confiança do eleitorado.
Em entrevista ao Portal Salvador FM, nesta segunda-feira (22), durante o lançamento do projeto Bora Bahêa Meu Bairro, no Candeal, o legislador admitiu que já foi dada a largada à campanha em busca dos votos, apesar de a propaganda oficial só começar em 16 de agosto.
"Essa é uma eleição diferenciada, principalmente porque reduz muito o número de candidatos. Mesmo nos [partidos] federados são 44. Antigamente, a gente começava a campanha com cinco, seis meses, hoje já estamos na luta. Mas isso faz parte do processo. A gente tem trabalhado muito, durante todo o mandato, e agora tem que se reconfigurar para ganhar a reeleição", afirmou.
Apesar de estar no ninho tucano desde 2020, o atual 3º secretário da Mesa Diretora ainda não confirma que disputará a eleição pelo mesmo partido. "Devo estar no PSDB. Claro que a gente tem até abril para definir. A gente vem construindo o trabalho no PSDB e hoje nós temos um presidente da Câmara [Carlos Muniz] do partido. Acho que isso fortalece as ações", considerou.
Caso continue na sigla, Senna estima que a legenda manterá o número de cadeiras após o pleito de outubro ou até mesmo ganhará mais uma. "Eu creio que [o PSDB] faça de quatro a cinco [vereadores]. Isso é uma média do que a gente acha, agora as eleições modificam o processo a cada hora. A gente não sabe o que vem de lá, o que tem de surpresa. De vez em quando, quando você menos espera, aparece um candidato desconhecido do eleitorado, que você nunca viu, com mais recursos, bem preparado e termina angariando [votos]. Esse é o processo político e, infelizmente, a gente que trabalha no dia-a-dia termina preterido por causa de recursos e das redes sociais, que hoje faz muita diferença", admitiu.
Além de Senna e Muniz, o PSDB atualmente conta com Cristiane Correia e Daniel Alves como seus representantes na CMS.
