Randerson Leal confirma sondagens, mas afirma que saída do PDT só depois de conversa com Jerônimo

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Yuri Abreu

Eleições 2024

09 de janeiro de 2024 às 11h45

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Foto: Reginaldo Ipê/CMS

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O vereador de Salvador, Randerson Leal (PDT), comentou a situação dele dentro do partido, após o presidente estadual da legenda, deputado federal Félix Mendonça Júnior, ter aberto as portas para a sua saída.

Ele é declaradamente apoiador do governo Jerônimo Rodrigues (PT), ainda que a sigla dele esteja na base do prefeito Bruno Reis (União), e deva caminhar lado-a-lado ao chefe do Executivo soteropolitano nas eleições de outubro deste ano.

Em entrevista ao Portal Salvador FM, nesta terça-feira (9), o pedetista afirmou que ainda não foi procurado, tanto por Mendonça Júnior, quanto pelo deputado federal Leo Prates – presidente do PDT de Salvador – para comentar o assunto. No entanto, acrescentou que qualquer decisão sobre sua situação só deverá ser tomada após uma reunião posterior com Jerônimo.

"O meu desejo, obviamente, é ficar. [...] Há mais de 15 anos sou PDT raiz, represento a militância desde a época do então presidente Alexandre Brust. Eu me sinto tranquilo no PDT, mas de fato eu tenho que ver essa questão com mais tranquilidade para saber se realmente o PDT fica de fato com o prefeito Bruno Reis, uma vez que, naturalmente, eu pertenço ao grupo político liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues. Aí eu vou ter que ouvir o governador pra ele me orientar se ficaria no PDT ou se iria pra um outro partido de outra base", afirmou Randerson.

Em caso de um eventual desembarque do grupo pedetista, Randerson afirmou que não iniciou conversas com qualquer partido sobre uma filiação. Contudo, confirmou que recebeu algumas sondagens de siglas como Podemos, Avante e MDB. Há quem diga que o Podemos possa ser o destino, uma vez que o edil tem uma boa relação com o deputado federal Bacelar (PV) e o filho dele, João Cláudio Bacelar, presidente da agremiação na capital baiana.

"Eu tenho uma relação muito próxima com o deputado federal Bacelar, o qual eu apoiei ano passado aqui em Salvador, e muita relação também com o presidente e o filho dele, João Cláudio. Mas, de fato, não sentamos para conversar. Não tenho ainda. Até porque eu tenho que ter a orientação do governador, ver o que ele acha melhor. Se eu tiver de sair do PDT, naturalmente, a minha ida por qualquer outra sigla passa pela orientação do governador Jerônimo Rodrigues", ratificou o vereador.

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