Escolas estaduais suspendem volta às aulas por falta de terceirizados

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Bahia

05 de julho de 2016 às 08h45

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Em Salvador, a volta às aulas também foi parcial (Foto: Imagem/ Tv Bahia)Escolas estaduais nas cidades de Itabuna, Vitória da Conquista e Salvador suspenderam o retorno às aulas, marcado para esta segunda-feira (4), por conta da falta de funcionários terceirizados que foram demitidos. Os estudantes estavam no recesso junino que começou no dia 20 de junho e seguiu até o dia 3 de julho.

Por meio de nota, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) informou que os contratos com as empresas terceirizadas terminaram no dia 30 de junho. A secretaria disse ainda que orientou as escolas a contratarem os trabalhadores como prestadores de serviço temporários até o fim da licitação das novas empresas que terão os contratos regidos pela Lei Anticalote. A secretaria também informou que das 239 escolas de Salvador, 23 não tiveram aulas e está trabalhando para normalizar a situação na terça-feira (5). Em Vitória da Conquista, uma reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira, para tentar resolver o problema nas escolas da cidade.

Em Itabuna, no sul do estado, são 17 escolas estaduais. Parte delas retomou as atividades, mas não conseguiu completar a carga horária prevista. No local falta água, porteiros, funcionários da limpeza e da cozinha.

"Está parada a escola. Mandaram a gente embora e a gente tem que aceitar", disse a estudante Vitória Nascimento.

Em Salvador, a volta às aulas também foi parcial. No Colégio Thales de Azevedo, no Costa Azul, os estudantes tiveram aula normal. Já no Colégio Teixeira de Freitas, no centro da cidade, as atividades foram suspensas.

"A única resposta que a gente teve da direção é que foram todos demitidos [funcionários terceirizados], da cozinha e da secretaria e um segurança, que também foi demitido", disse o estudante Geraldo Júnior.

A situação provocou um protesto nesta manhã, no Campo Grande. Além dos estudantes, terceirizados que foram demitidos participaram da manifestação.

reprodução/G1

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