O Julho das Pretas é uma agenda conjunta e propositiva, voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade. Nesse contexto, a Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid) promoveu uma Roda de Conversa sobre Feminismo Negro e Empoderamento Feminino, realizada na tarde desta segunda-feira (31).
O evento aconteceu na Casa dos Sete Candeeiros, localizada no Centro Histórico e a abertura ficou por conta dos tambores do grupo percussivo feminino A Mulherada. A titular da especializada, delegada Ana Cristina de Carvalho, foi anfitriã do encontro que contou com a presença da delegada-geral, Heloísa Campos de Brito, e da diretora do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Grupos Vulneráveis, delegada Patrícia Barreto.
"A ocasião é mais uma oportunidade de discutir sobre a importância e o poder da ação coletiva, no objetivo de diminuir as diferenças na nossa sociedade", pontuou a delegada-geral.
Compondo a mesa, que abordou temas como as trajetórias de vida, a importância da representatividade e os desafios enfrentados pelas mulheres negras em diferentes espaços, estiveram a delegada-geral Adjunta, Elaine Nogueira, a Yalorixa Márcia de Ogum, a advogada Camila Carneiro e Elma Andrade, do Instituto A Mulherada.
Como destacou a titular da Coercid, promover encontros como esse ressaltam que a atuação da especializada está além do atendimento na unidade. "Uma atividade como esta, que propõe um ambiente de diálogo entre mulheres pretas, consiste também em uma maneira de agir efetivamente no combate as violências de gênero, ao racismo religioso, a LGBTfobia e outras formas de discriminação", concluiu a delegada.
