Monte Santo: deputado repudia briga política que deixou homem baleado e critica gestão da prefeita

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Juliana Nobre e Diego Vieira

Política

14 de junho de 2023 às 15h59

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Foto: Juliana Nobre/Salvador FM

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O deputado estadual Larte do Vando (PSC) lamentou a briga política que acabou com um homem ferido com dois tiros, no último domingo (11), na cidade de Monte Santo, terra natal do parlamentar. O principal suspeito do crime é Josué Matos, irmão da prefeita Silvana Matos (PSB), adversária política do deputado. 

"Eu não posso julgar porque ainda está em fase de investigação [...] Mas, foi um episódio lamentável. A política nos dias de hoje, acho que esse modo precisa ser mudado. Não é dessa forma que deve ser conduzida as coisas. Tem que se buscar a paz", opinou o parlamentar.

Ainda segundo Laerte, a vítima, que votou na prefeita no pleito de 2020, tem feito críticas constantes à gestão de Silvânia Matos. "Esse rapaz que foi baleado fazia segurança da própria pefeita na época da campanha. Ele sempre fez parte do grupo dela. Já vinha há algum tempo demonstrando insatisfação com a gestão dela", revelou o parlamentar que também teceu críticas à administração da gestora municipal.

"Existem algumas áreas que possuem uma extrema deficiência na cidade. O serviço de saúde em nosso município, por exemplo, é muito precário. Temos notícias de péssimos serviços prestados no hospital. No início do ano, vários postos de saúde estavam fechados, o que foi alvo de muitas reclamações por parte da população", frisou.

Questionado sobre as eleições municipais do ano que vem, Larte declarou que o seu grupo político deve lançar um candidato para disputar a prefeitura de Monte Santo.

"Nosso grupo vai ter um candidato, provavelmente o meu tio Everaldo, que já foi prefeito. Estamos avaliando também outros nomes e o grupo é quem decide. Temos que ouvir as pessoas, as lideranças para tomarmos a decisão mais correta, de acordo com o que a população mais anseia", disse.

O que diz a prefeita

Em nota, Silvânia Matos disse que o irmão agiu em "legítima defesa". Segundo a socialista, a ação foi o meio necessário para repelir a atitude da vítima. A alegação dela foi a de que Josué estava estava retornando da zona rural quando avistou Gilvan, na esquina de sua casa, com uma arma de fogo apontando em sua direção. Diante da suposta ameaça, Josué atirou.

Ainda conforme a prefeita, ao contrário que foi informado, o episódio não teve ligação com a política local e enfatizou que Josué Matos preservou a "própria integridade".

“Gilvan vinha reiteradamente proferindo diversas ameaças à prefeita, ao presidente da Câmara, Bira do Valtinho, e aos demais integrantes do grupo político liderado pela prefeita, chegando a afirmar que ‘a prefeita subiria ao palco no dia 28 [data da tradicional festa de São Pedro, no Povoado de Lagoa das Pedras], mas não desceria'”, diz um trecho de nota.

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