O rei Charles III foi coroado na manhã deste sábado (6), no entanto, nem só de celebração viveu o momento. Enquando voltava da cerimônia, o monarca foi surpeendido por manifestantes que repudiavam o título a ele concebido.
Os protestos já aconteciam desde a morte da rainha Elizabeth, mas ganharam proporção nos dias que antecederam a coroação e, em grande parte foram organizadas por republicanos que acreditam que não faz mais sentido a existência de um monarca, mas, sim, de um representante eleito pelo povo.
No sábado, manifestantes se reuniam com cartazes amarelos com a escrita "not my king" (não é o meu rei). A maioria deles eram jovens, o que reforça a pesquisa Dados do National Centre for Social Research que aponta que apenas 12% das pessoas entre 18 e 34 anos consideram a monarquia importante.
“Todos gostavam da rainha, mas muitos a viam de forma separada da instituição que ela representava [...] Seria muito estranho para mim conhecer um jovem que seja pró-realeza. Eu provavelmente pensaria que essa pessoa está mentido", disse o manifestante Jacob Goodman, 26 anos, ao jornal The Washington Post.
"Havia um grande receio de criticar e desafiar a rainha. Havia muito respeito e reverência em torno dela. Isso não foi herdado por Charles”, pontuou Graham Smith, um dos líderes do grupo antimonarquia.
