Pai de empresário morto após sequestro exige respostas e condena "fala infeliz" de vereador

Foto de Vinícius Ribeiro

Vinícius Ribeiro

Polícia

31 de março de 2023 às 11h30

 | 

Foto: Reprodução redes soxiaist

Imagem de Pai de empresário morto após sequestro exige respostas e condena "fala infeliz" de vereador

O pai do empresário Marcos Augusto, morto a tiros no último fim de semana, exige respostas que esclareçam o crime. Em conversa com a Salvador FM, nesta sexta-feira (31), Augusto Barros também criticou a postura do vereador Joceval Rodrigues (Cidadania), pai da jovem Maria que teria, segundo ele, "insistido" para que o filho de 28 anos saísse de casa durante a madrugada.

Segundo Barros, em entrevista à imprensa, o político teria sido desrespeitoso com a vítima e seus familiares. "Fiquei chateado com a fala dele, foi uma fala infeliz. Chegou a argumentar que Marcos está morto e enterrado, mas a filha dele está presa dentro de casa. Será que ele gostaria de trocar de lugar se houvesse a possibilidade para isso? Isso foi de uma infelicidade. Não quero crer que seja exatamente isso que ele pense", comentou Augusto.

O pai da vítima frisou que o caso ainda está rodeado de fatos a serem apurados. Com base na observação em câmeras de vigilância, Barros chama atenção para um carro que apareceu na rua onde a família mora, no bairro de Piatã, pouco antes do filho sair de casa ao ser chamado pela filha do político. O carro suspeito teria ficado em um local estratégico e seguido o veículo do empresário, um Audi A3, após ele deixar o condomínio.

Bom coração

Horas depois, Marcos e a jovem teriam sido sequestrados e os criminosos exigiram que a jovem fizesse transações bancárias pelo celular, mas, conforme relatado por Joceval, ela não tinha dinheiro na conta. A jovem foi liberada e o corpo de Marcus encontrado na manhã de sábado (25), no bairro do Cassange, com tiros na cabeça e no tórax. O carro foi localizado na Boca da Mata. 

Augusto afirma que o filho não era de balada e teria saído de casa por ter bom coração. 'Ele saiu daqui porque confiava na pessoa", afirmou, ressaltando que os familiares não conheciam a jovem: "Parece que malhava na mesma academia". "A gente não está acusando a menina de ter envolvimento, a gente só quer respostas para estas questões", pontuou.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

*Com informações do repórter Paulinho FP 

Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM