"É impossível não comparar como a cidade estava na época do PT e como está agora", diz pré-candidato a Camaçari

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João Tramm

Política

10 de março de 2023 às 20h15

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O Diretor da Superintendência de Trânsito de Camaçari, Helder Almeida (UB), admitiu, nesta sexta-feira (10), o ganho de força do PT após as eleições de 2024, mas disse que os eleitores irão reconhecer os avanços da cidade na hora de votar em 2026.

Helder, que já se coloca como candidato para Prefeitura de Camaçari, deu entrevista ao Programa Fora do Plenário, da Salvador FM. Segundo ele os avanços na cidade são decisivos numa eleição municipal, "a gente não pode negar que o PT está muito fortalecido com as eleições de 2024. Mas as eleições municipais trata-se de uma discussão muito local. E a população reconhece os avanços que fizemos em infraestrutura e educação, é impossível não comparar os avanços de como a cidade estava na época do PT e como está agora", opinou.

Apesar de ainda faltar quase um ano e meio para o pleito, Helder crava que a eleição se pautará na polarização. "Já conversei com o prefeito, e por isso digo: 'eu sou candidato'. E viveremos a tradicional polarização, porque nosso adversário será o PT, com representado pelo nome de Luis Caetano, secretário de relações institucionais, ou pela a deputada federal Ivoneide. Mas no final vai ser uma eleição entre o trabalho bem feito nosso contra a marca e a máquina do governodo estado. O PT teve 12 anos no município e a gente em uma gestão fez muito mais e Camaçari precisa de uma continuidade", acrescentou.

FORD

O diretor ainda disse que a cidade não se reergueu após a saída da fábrica da Ford. "A gente não conseguiu, foram 12 mil empregos diretos perdidos. E é dificil reerguer principalmente porque o cenário como um todo não é favorável. A gente perdeu uma massa salarial mensal em torno de 22 milhões de reais. Imagine o impacto disso no comércio. O resultado é um aumento do trabalho informal em todo o município", relatou

Por outro lado, Helder detalhou as ações da Prefeitura para sanar este cenário e disse ver com bons olhos a negociação de Jerônimo na China para substituir a fábrica da Ford. "Estamos buscando atrair investimentos, transformar a receita do município em emprego. Mas, com a crise, as empresas ficam receosas em investir. Nós, agora, torcemos e estamos à disposição para ajudar nas conversas do Governador Jerônimo nesta viagem à China em busca de quem possa substituir a Ford. Porém, por enquanto, a sondagem é que essa nova empresa gere mil emprego, enquanto a Ford gerava 12 mil. Já é alguma coisa, contudo, ainda é um déficit enorme", finalizou.

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