O deputado federal Paulo Azi (UB) criticou a postura de Rui Costa (PT), nomeado como Ministro da Casa Civil do governo Lula (PT), apontando que a vida no ministério pode ser curta caso o atual governador não seja “agregador”. Azi ainda apontou que sua sigla, mesmo integrando alguma cadeira dos Ministérios, assumirá a postura independente, mantendo a criticidade.
Na última semana, Rui Costa alegou que o União Brasil havia colocado “a faca no pescoço” do presidente eleito Lula durante a negociação pelos Ministérios. "O governo busca ampliar o máximo de apoio e eu sou a favor que amplie os apoios, nós precisamos unir o Brasil, pacificar o país e quem quer unir o Brasil e pacificar tem que buscar apoios pra governar e eu sou a favor que se busca apoio mas o apoio não pode ser buscado e nem pode ser oferecido com faca no pescoço, tem que ser com entendimento", disse Rui na ocasião.
Paulo Azi rechaçou a afirmativa. “Se ele disse isso, está começando muito mal. Como chefe da Casa Civil, deveria ter uma postura de agregador, parece que vai levar todo o rancor que construiu na sua vida política para Brasília. Vai ter tempo curto à frente deste Ministério”, confirmou.
Além disso, segundo o deputado reeleito, ACM Neto (UB) e Elmar Nascimento (UB), são “amigos fraternos e conversam diariamente. Caso venha a ser ministro [Elmar], contará com votos e sucesso do aliado”, completou. O também deputado federal é cotado para assumir o Ministério de Minas e Energia.
Entretanto, Azi aponta que a sigla manterá, independentemente, o caráter de independência. “A postura do nosso partido é crítica e vamos manter uma altivez para falar o que vai de encontro com o que acreditamos”.
