Censo visita 90% da população de 189 cidades baianas; coleta de dados em Salvador deve terminar em 2023

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Bahia

06 de dezembro de 2022 às 14h22

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Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) visitaram 90% da população estimada em 45,3% dos municípios baianos (189 de 417). Em 46 cidades (11%), todo o território foi mapeado com quatro meses de coleta de dados.

De acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta terça (6), 12,3 milhões de pessoas foram registradas na Bahia, o que representa cerca de 81,8% da população estimada.

Da população já recenseada na Bahia, 51,8% são mulheres (6,3 milhões) e 48,2% são homens (5,9 milhões). A Bahia mantém a 4ª maior população recenseada, atrás de São Paulo (33.028.816 pessoas), Minas Gerais (17.227.360) e Rio de Janeiro (13.301.093).

Em termos de ritmo de coleta, a Bahia é o 10° estado com maior percentual da população recenseada. Embora siga acima do verificado no país como um todo (78,7%), perdeu uma posição em relação ao início de novembro, quando era o 9° estado, superado por Santa Catarina, que tem 85,6%.

Coleta em Salvador

Apesar dos altos números, o IBGE acredita que mantido o ritmo atual de coleta, 34,8% dos municípios do estado (145 de 417), inclusive Salvador, não devem conseguir concluir a coleta do Censo em 2022. Nesses locais, a pesquisa seguirá em janeiro de 2023.

Até a manhã de segunda-feira (5), Salvador tinha 66,2% da população estimada recenseada: 1.920.469 de 2.900.319 pessoas.

Em Salvador, trabalham 1.349 recenseadores, praticamente metade (51,4%) do total de vagas abertas (2.627). Na Bahia, há 6.761 recenseadores, o que representa 54,2% das vagas iniciais (12.485).

Maior população quilombola

No quarto mês de coleta do Censo 2022, a Bahia manteve a maior população quilombola recenseada do Brasil: 355.118 pessoas. O número representa um aumento de 23,4% em relação ao contado nos dois primeiros meses (287.701 pessoas).

Os quilombolas baianos continuam representando quase três em cada 10 dos recenseados em todo o país: 29,4% de um total de 1.208.702 no Brasil.

A Bahia sustenta também a segunda maior população indígena recenseada, dentre os estados: 191.950 pessoas. O contingente é 19,4% maior do que o recenseado entre agosto e outubro (160.796 pessoas) é menor apenas do que o registrado no Amazonas, onde foram contados, até o momento, 474.914 indígenas.

Áreas de favelas

De acordo com o IBGE, já é possível ter uma primeira contabilização da população que vive em áreas de favelas e assemelhados, os aglomerados subnormais.

Com o quarto maior número de habitantes do país, a Bahia tem, até o momento, o quinto maior contingente de pessoas vivendo em favelas: 1.059.838 pessoas. Isso representa 8,6% de toda a população brasileira morando nesses locais (12.337.295 pessoas ao todo).

São Paulo (2.081.309 pessoas), Rio de Janeiro (1.549.232) e Amazonas (1.244.084) lideram nesse indicador.

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